domingo, 10 de abril de 2022

CHICO CHAMBÃO, O PROCURADOR, FOI PROCURADO

 

A vida de Chambão é uma verdadeira história infinita de  covardias. A língua enorme e a boca suja de calúnias, injúrias e difamações contra a honra (principalmente de mulheres), o fato dele ainda estar vivo representa o maior desafio estatístico de que se tem notícia neste Estado. Um milagre! É um indivíduo eclético na arte de ofender os outros, na divulgação da pornografia mais torpe e vil, e sempre tentando atingir pessoas que moralmente são  superiores a ele. Mas, Chambão é um caso definitivamente perdido. 

Na ânsia anormal de trazer transtornos aos outros, ele acaba por esquecer a pessoa do ofendido e o local da ofensa. Em Manaíra, cidade que fica a oeste de Princesa, Chambão teve a "delicadeza" de adjetivar alguns comerciantes daquela cidade com a "sutil" alcunha de "ladrões". Os comerciantes seriam "ladrões", e ponto final! Depois daquela delicadeza explícita e altamente ética, eis que os "homenageados" terminaram por não gostar da homenagem. Depois disso lá vem Chambão. Olhos arregalados, pálido, mãos trêmulas e os pés batendo no chão a todo instante (mesmo estando sentado) para confidenciar: tentaram me atropelar em Manaíra!  

Daquela data, até os dias de hoje, o nosso herói sem qualquer caráter deixou definitivamente de andar em Princesa e Manaíra. Coragem é isso: o galo do vizinho canta, e o medroso incurável imagina que seja a sirene do camburão da polícia. O procurador foi  procurado e, para não fugir do velho padrão de covardia, nunca mais foi chamar ninguém de ladrão naquelas plagas. 

E  que sejamos francos: na fuga ele é imbatível. Fez da injúria, da calúnia e da difamação uma razão de vida, levando a covardia ao estado da arte. Caso eu tivesse a oportunidade de falar com Chambão, coisa que jamais farei no restante de tempo que me cabe, lhe diria: faça um jejum de língua, quando ela é muito grande é o corpo quem sofre. Diria também: ninguém é obrigado a gostar de mim, no entanto, todos são obrigados a me respeitar. Recado dado!                      

Letinho








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