quarta-feira, 6 de abril de 2022

Evidências de escândalo de corrupção no Ministério da Educação envolvem pastores evangélicos

Sob o lema “Deus, Pátria e Família”, o presidente Jair Bolsonaro não perde oportunidade de enfatizar que no seu governo - que já completa quase três anos e meio -, não há corrupção. Imbuído dessa meia-verdade, o chefe do Poder Executivo diz o que somente ele próprio acredita.

Um governo mesclado de militares e religiosos conservadores, e que já promoveu vários atos de corrupção, a exemplo da quase compra de vacinas superfaturadas e inexistentes; das denúncias de “rachadinhas” praticadas pelos filhos e, agora, do propinoduto descoberto no FNDE, não pode ser considerado sério.

Nada mais evidente, pois, atendendo determinação do presidente da República, o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, aparelhou o MEC para atender às demandas por obras de prefeitos do interior do Brasil e aos anseios de propina de ávidos pastores evangélicos.

Nesse propinoduto, altas somas de dinheiro e até barras de ouro rolavam em troca da concessão de verbas públicas. Tudo feito com a maior desfaçatez e em nome de Deus quando Bíblias Sagradas, personalizadas com fotografias do ministro Ribeiro e dos pastores eram, obrigatoriamente negociadas com os prefeitos. Glória! Aleluia!








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