quarta-feira, 6 de abril de 2022

No jogo político, tudo tem seu timing

Política é arte e como tal, tem seu tempo para tudo. Perder o timing (usando essa expressão em inglês), pode ser fatal. Não sei se por estratégia ou por equívocos de alguns assessores, denota-se que o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) deixou passar o tempo de algumas coisas. Primeiro, não soube aproveitar a disposição do grupo liderado pelos deputados Hugo Motta (federal) e Adriano Galdino (estadual) - ambos abrigados hoje no partido Republicanos -, em apoiá-lo na postulação a uma candidatura ao Senado Federal.

Nesse caso, Ribeiro não teve a mesma disposição que demonstrou o deputado Efraim Filho (União Brasil) quando se desprendeu de suas bases eleitorais e as distribuiu entre os que estavam dispostos a apoiar seu nome como pré-candidato a senador. Depois, confiante em que seria bastante a vontade do governador, não contou com o competente desempenho de Morais junto aos prefeitos e lideranças paraibanas, o que resultou em apoios vários ao seu nome.

Agora, tentando ainda tomar pé, Aguinaldo Ribeiro patina numa situação em que só conta com o respaldo do apoio do prefeito da capital, Cícero Lucena (PP), e já fala até em candidatura avulsa, ou seja, independente do apoio do governador João Azevedo (PSB), afirmando que não arrisca uma candidatura bancada por um grupo dividido. Conhecido pelo gosto de somente tomar decisões na última hora, Aguinaldo, desta vez, perdeu o timing para a avalanche que se constitui, hoje, a candidatura de Efraim Morais.







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