Há meses que eu havia escrito dois textos para esse sítio eletrônico. Um, sobre a "visita" da Polícia Federal, escalando o muro da casa de Nascimento, munida de mandado judicial, e saindo de lá de mãos cheias de documentos. O fato se deu pela manhã e os agentes federais saborearam um "ótimo café de informações". Só que contra o próprio anfitrião, Nascimento. Mas cada um oferece o café que tem no bule. Coisas da vida.
O outro texto deu-se contra impropérios que Nascimento, pensando-se acobertado pelo manto do anonimato, lançou contra minha pessoa. Em ambos os casos apenas coloquei no papel aquilo que já fazia parte da vida e da própria folha corrida de Nascimento. Nada mais do que isso! Ocorre que a figura, esteticamente disforme por fora (é feio de assustar lobisomem), e moralmente assombroso por dentro, não consegue parar com a língua e sequer dar uma trégua a si próprio. E, mesmo tendo uma míriade de contas para acertar com a Justiça, dessa vez ele veio fazer comentários deletérios contra um membro de minha família, ou seja, contra Aécio Melo, marido de minha filha.
Na cena, criticada pelo "anfitrião" matinal da Polícia Federal, resta mencionado por ele que Aécio, o presidente da República e o secretário do presidente, Dr. João Henrique, estariam participando do, sic: "gabinete do ódio" e fazendo tráfico de influência. Essa invenção tosca, ridícula e inculta, criada pela venal imprensa brasileira, não passa de uma verborragia lançada com o intuito de atingir o presidente. Até agora o único feito aferível dessa construção debilóide foi aumentar os votos de Bolsonaro.
Deixando de lado tal e tamanha idiotice há, no entanto, uma certeza na reunião daqueles três homens: eles não estavam tramando um novo bingo mentiroso e com o intuito de, novamente, enganar o povo de princesa; não se encontravam alí, reunidos, com vistas a novamente vender energia elétrica ao povo enganado do Sítio Sardote e, muito menos, em vender telefones - que jamais falaram ou falariam - ao povo de Lagoa da Cruz. Os três, juntos, e até mesmo em sonho, jamais seriam capazes de sonhar e concorrer em malfeitorias com aquilo que Nascimento fez e está fazendo com a ordem jurídica interna e com os interesses públicos, a ele confiados, e tudo isso havido no plano dos fatos.
Há pessoas que sofrem, permanentemente, daquilo que os psiquiatras denominam de Síndrome de Estocolmo. Em tal espécie de mal psiquiátrico o sequestrado, normalmente mulheres sequestradas, se apaixonam por seus sequestradores. Nascimento é portador de algo parecido: ele tem uma certa paixão, mórbida e perigosa, por agredir pessoas que são exatamente o seu inverso em tudo. Aécio, "membro do gabinete do ódio" é o oposto de Nascimento.
O primeiro é honesto, culto, altamente discreto, intelectualmente refinado, poliglota e humilde. Um professor universitário capaz de encantar qualquer plateia de alto nível, no lugar que estiver. Um advogado brilhante. O segundo não possui uma única qualidade moralmente aceitável, é relés, desprovido de conhecimentos úteis, falastrão, mentiroso e completamente desprovido de espelho, daí porque não ter ainda percebido o seu real e desprezível tamanho humano e social. Até parece que em Nascimento habitam dois indivíduos: aquele, que todos conhecem - o mal desenhado e tecnicamente feio -, e o outro, o Nascimento interno, ainda muito mais feio que o primeiro (se é que seja possível), que fica, o tempo todo, balançando a língua fina e visgenta, feito lagartos ancestrais, a proferir asneiras, falar do que não sabe, ofender os outros e cometer antijuridicidades por aí.
Quando Aécio necessita ir à Polícia Federal, ele o faz como operador do direito, como amigo ou professor de alguns agentes. A diferença está na seguinte equação: ele vai à Polícia Federal; enquanto que a Polícia Federal vai a Nascimento, com um mandado judicial nas mãos. O primeiro vai para trabalhar; o segundo não vai, ela vem. Eis a principal diferença havida entre os dois. Não há nenhum gabinete do ódio neste país. Há, porém, vários gabinetes da inveja. Um deles fica em Princesa Isabel e, coincidentemente, na cabeça de Nascimento. Aécio não tem a menor culpa de, no dia do seu nascimento, os astros da inteligência estarem alinhados com a sua casa. Coisas do destino!
Wellington Marques Lima
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