segunda-feira, 20 de junho de 2022

Princesa: uma cidade esburacada






É claro que devemos ser compreensíveis com os transtornos provocados por uma grande obra urbana. No entanto, o que acontece hoje em Princesa é algo inadmissivel. Há mais de 150 dias, convivemos com uma situação verdadeiramente caótica. A obra do esgotamento sanitário está sendo conduzida completamente sem critérios e de forma totalmente irresponsável.

Só para ilustrar, a principal artéria da cidade, a Rua Coronel Marcolino (Rua Grande) já teve seu leito aberto mais de uma vez, o que significa que estão trabalhando de forma errada e correndo atrás para consertar o malfeito. Existem vias, a exemplo da Rua Abraão de Barros Diniz, que está interditada há vários dias e nenhuma providência está sendo tomada. A Rua José Ferreira Dias (Beco de Zé Góis) acaba de ser aberta de novo. Esburacam tudo de uma só vez e não tapam nada.

O compromisso da empresa construtora com a mobilidade urbana é zero e, o do poder público, que contratou a obra, maior ainda. O prefeito, de forma conivente, não chama o feito à ordem. É um completo descaso, somado à falta de respeito com os cidadãos princesenses, que nunca pagaram tantos impostos quanto pagam atualmente. A avidez da prefeitura de Nascimento em arrecadar e cortar árvores é proporcionalmente inversa em se tratando dos cuidados com o bem-estar da população.

São várias as reclamações, e maiores ainda os defeitos que são apontados naquela obra de saneamento: canos de espessura inferior ao recomendável; calçamentos que, depois de refeitos, estão em franco processo de afundamento; entulhos espalhados por todo canto sem o devido recolhimento, dentre outras irregularidades. Urge que o senhor prefeito tome uma providência e não menospreze as reclamações do povo dizendo tratar-se apenas de blá, blá, blá.



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