terça-feira, 16 de agosto de 2022

Apelação e heresia

Em lugar das “motociatas”, os coordenadores da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, instituíram, agora, as “marchas para Jesus”. Em verdadeiro desespero em busca de uma subida nas pesquisas eleitorais, sem escrúpulo algum, os meetings do “mito”, são agora apelativos à religião. Inspirados pela “iluminada” primeira-dama, Michelle Bolsonaro – que, na qualidade de pretensa exorcista, diz ter expulsado o demônio do Palácio do Planalto -, os eventos eleitorais do presidente são agora, exclusivamente, religiosos.

O descaramento chega às raias do ridículo quando expõe Jair Bolsonaro – que nunca foi religioso, mas sim, um belicoso defensor de armas e diletante da tortura -, em cima de um trio elétrico em louvores a Deus. Não bastasse isso, a primeira-dama afirma que quem governa o Brasil é Jesus na pessoa de seu “iluminado” marido. Nunca se viu isso no Brasil. Usar o Divino num jogo tão sujo como são as campanhas eleitorais é, no mínimo, uma falta de respeito e um pecado imperdoável. Deus está na espreita!



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