Mal começou a campanha eleitoral, o que se observa quanto ao
nome do médico, Aledson Moura, posto para julgamento das urnas em busca de uma
cadeira na Assembleia Legislativa, é que a adesão popular à sua candidatura,
tem se verificado massiva em quase todos os municípios que compõem a região de
Princesa.
O que se vê são lideranças expressivas - aquelas que não
estão encasteladas no poder - a emprestarem apoio à candidatura do médico e
também o povo de forma espontânea. É um sentimento de nostalgia misturado com a
vontade de desamarrarem-se das lideranças tradicionais que abençoam
candidaturas estranhas aos interesses regionais.
Nostalgia pela orfandade de um representante legítimo, o que
vem fazendo falta desde há mais de 20 anos, e vontade da criação de um espaço
próprio que contemple a todos, numa linha direta entre o candidato e os
eleitores, sem intermediários compromissados com interesses desvinculados das
necessidades da região.
A região polarizada por Princesa sempre deteve a tradição de
ter um deputado da terra. Aliás, é hoje a única no Estado que não goza dessa
condição e, pelo visto, a candidatura de Aledson Moura, vem despertando no
eleitorado a possibilidade da ressurreição dessa privilegiada situação. Pelo
que vemos nas ruas, a candidatura do doutor não tem partido específico, mas sim
um sentimento congregado de votar pela terra.
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