sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O sucesso estrondoso da carreata de Lula e a adesão de Hervazio provocam dor de cabeça no prefeito de Princesa


Incapaz de medir os resultados de suas inconsequências, o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento (PSB) amarga, desde ontem (29), dissabores que saltam aos olhos. Depois de tentar impedir a realização da carreata de Lula, o que fez o evento se transformar num sucesso estrondoso, na maior manifestação popular já vista em Princesa, Nascimento amarga, agora, a decepção de ver seu principal parceiro eleitoral, Hervazio Bezerra (PSB), aderir à candidatura do futuro senador, Efraim Filho (UB), aliado de primeira hora do futuro deputado, doutor Aledson Moura (UB).

Até agora, o prefeito de Princesa não se pronunciou sobre se acompanhará a decisão de seu guru. Enquanto isso, seu eleitorado, já em dúvidas se deve votar em Lula (PT), ou em Bolsonaro (PL), fica também na incerteza se deve sufragar nas urnas o nome de Efraim Filho ou o de Pollyana Dutra (PSB). Atitudes como essas dão vazão para que, o eleitorado - igual a gado - mesmo ferrado, possa optar por pular a porteira. Pelo visto, o comando de Nascimento se restringe aos chamados paus-mandados. Na urna, a história e outra.




O último debate presidencial foi pífio e caricato

Digno de uma república bananeira, a última altercação entre os candidatos que concorrem à presidência da República, realizada pela Rede Globo de televisão, foi um festival de baixarias, desempenhos pífios e comportamentos caricatos que em nada acrescentaram às expectativas dos eleitores, tampouco contribuíram para a decisão em quem votar, mesmo porque, além de não trazer novidade alguma, pautou-se no exercício de ataques mútuos e na ausência de propostas sobre o destino da Nação.

Lula (PT) e Bolsonaro (PL) - que pontuam na frente, de acordo com as pesquisas eleitorais -, em nada acrescentaram além do que apresentaram durante a campanha eleitoral. Jair Bolsonaro em ataques violentos contra seu principal adversário, quase perdeu o equilíbrio. Equilibrado, Lula, restringiu-se a se defender. Ciro Gomes (PDT), apático, agiu como quem já jogou a toalha. Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (UB), nesse meio de mediocridade, foram as candidatas que apresentaram melhor performance.

Se não se constituiu importante no campo das ideias, o debate, fez-se divertido pela participação de um candidato-laranja. A serviço de Jair Bolsonaro, um tal padre Kelmon (PTB) que, usando uma bandana a lá Bell da banda “Chiclete com Banana”, sem nenhuma condição de seque estar ali, foi ridicularizado pelas duas candidatas representantes do sexo feminino. Soraya, perguntou se o reverendo - pelas mentiras que proferia -, não tinha medo de ir para o inferno e, Tebet, o chamou de padre de festa junina. Uma lástima!




 

 

PENSAMENTOS DO DIA

“O olho que desdenha um pai e despreza a obediência à mãe, que os corvos o arranquem, e que as águias o devorem”.

Provérbios, 30, 17

 

“Somos todos mais ou menos escravos da opinião pública”

William Hazlitt

 

“Jamais alguém mandou na terra, alimentando seu poder essencialmente com coisa que não fosse a opinião pública”

José Ortega Y Gasset

 



Doutor Aledson Moura encerra campanha em Juru

Ontem (29), último dia permitido para manifestações públicas nesta campanha eleitoral, doutor Aledson Moura (União Brasil) participou de uma carreata seguida de comício na cidade de Juru. Na ocasião estiveram presentes várias lideranças daquela cidade em apoio à sua candidatura a deputado estadual. Aledson postula uma vaga na Casa de Epitácio Pessoa focando sua campanha na melhoria no atendimento à Saúde e, principalmente, com o intuito de que a região da Serra do Teixeira volte a ter representação no Poder Legislativo paraibano.

Depois de uma campanha exaustiva, mas, completa de êxito, Aledson Moura, que pontua como segundo colocado em pesquisas internas do seu partido, segue confiante em um bom resultado nas urnas do próximo domingo. Único candidato representante da região polarizada por Princesa, Moura, que buscou votos em todo o Estado, demonstra boas expectativas: “Tenho certeza de que o povo da nossa região optará por meu nome para que voltemos a ter um representante na Assembleia Legislativa”, afirmou o candidato.




quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Prefeito de Princesa cancela a carreata de Lula, mas o povo desobedece e promove a maior manifestação popular já vista na cidade

Nascimento deu um tiro no pé. Confiante de que o povo se submeteria à sua vontade, bolsonarista enrustido que é e obediente aos seus amigos empresários que não gostam de Lula, o alcaide princesense cancelou a carreata de Lula como se fosse ele o dono da vontade do povo de Princesa. Errou feio e passou a maior vergonha do mundo. Ao contrário de sua vontade, o povo pobre de Princesa foi às ruas e realizou, nesta noite de quinta-feira (29), a maior manifestação popular já vista em nossas ruas, muito diferente da carreata ocorrida ontem (28) em favor de Jair Bolsonaro.

Sob o comando dos empresários, amigos de Nascimento, a manifestação de ontem se restringiu ao desfile de carrões e pouquíssima adesão popular. A carreata de Lula foi diferente. Foi um sucesso total. O prefeito tem o comando de seu partido e impõe medo aos funcionários da prefeitura, mas não tem o comando do povo. Mandou o presidente do PT cancelar a carreata, mas o povo "descancelou" e foi para as ruas numa demonstração de que Nascimento tem poder de mando com seus paus mandados, com o povo, não!




Mesmo sem a "ordem" de Nascimento, a carreata de Lula vai acontecer

Todos estão convidados para a carreata de Lula, hoje, a partir das 18 horas com concentração no Acqua Club. O prefeito Nascimento cancelou a falsa carreata, porém, a verdadeira, vai acontecer. Pena que os servidores da prefeitura estão proibidos de participar, mesmo assim, poderão ficar nas calçadas acenando e, no próximo domingo, dar o troco ao prefeito.

Bolsonarista de carteirinha, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento já tirou retrato com a camiseta de Jair Bolsonaro fazendo a pose da "arminha". Aliado do empresariado princesense, que apoia a reeleição do presidente, o prefeito foi pressionado para dissolver a carreata de Lula e proibiu que os funcionários participem. É a "Lei do Cão?"




O que justifica o desespero de Nascimento

O que o povo de Princesa vem presenciando nessa reta final de campanha eleitoral é um comportamento por demais irritadiço do nosso alcaide. Ultimamente, Nascimento vem percorrendo suas obras inacabadas e, de forma agressiva, diz que tudo isso tem a mão de seus parceiros políticos. Por outro lado, ironiza - também com irritação -, o lema de campanha do doutor Aledson Moura: "Bora Cuidar", quando diz "estamos cuidando" isso, quase aos gritos.

Não bastasse isso, Nascimento, articulou com todos os seus amigos da região para impedir o doutor Aledson de subir no palanque do governador quando da visita de João Azevedo à nossa região. Agora, mandou cancelar a carreata de Lula para evitar que as pessoas que não votam nos seus candidatos participassem do evento. Tudo isso o prefeito tem feito para tentar atrapalhar a eleição do doutor Aledson Moura.

Para desgosto de Nascimento, o doutor Aledson continua cuidando; a carreata de Lula vai acontecer mesmo sem a anuência dele e, para completar, acaba de vazar das hostes do grupo liderado pelo governador João Azevedo, que uma pesquisa interna atesta que o doutor Aledson é o segundo colocado nas intenções de votos para deputado estadual do partido União Brasil.

O desespero de Nascimento, somado a esse comportamento agressivo e descontrolado que ele vem adotando nesse final de campanha, está agora justificado: ele sabe que a campanha de Moura está de vento-em-popa, e que os eleitores de Lula, em Princesa, sabem que quem apoia o ex-presidente é doutor Aledson e não, Nascimento, que tirou um retrato vestido numa camiseta de Jair Bolsonaro e fazendo "arminha". Tá nervoso?Chama a neusaaaa!




Em plena reta final de campanha eleitoral, a Saúde, em Princesa, é prevaricada

Fazendo algumas visitas a amigos, neste final de campanha eleitoral, tenho-me deparado com vários depoimentos de princesenses pobres que reclamam do mal funcionamento da Saúde em nosso município. Não que seja isso uma novidade, mas que a situação se exacerba quando, no momento, o foco do prefeito Nascimento se dirige à busca de apoios para seus candidatos, em detrimento das ações governamentais.

Uma jovem senhora me relatou que, para conseguir uma consulta com um otorrinolaringologista, faz-se necessário seu deslocamento para João Pessoa e, constatada a necessidade de um procedimento cirúrgico, tem de voltar à capital para tanto. Em administrações anteriores, mensalmente, médicos especialistas atendiam no Hospital São Vicente de Paulo e isso, não existe mais. Nascimento acabou com as consultas de especialidades em Princesa e fechou o São Vicente.

Na educação, comemoram o alto índice do IDEB – o que todos sabem ser pura maquilagem -, enquanto alunos são obrigados a passar de ano sem estarem aptos e, o que é pior, além do fechamento de escolas, algumas estão em estado de calamidade. É o caso da escola “Carlos Alberto”. Ali, o que se vê são banheiros entupidos, paredes carecendo de pintura, uma verdadeira deterioração, o que todos poderão constatar no próximo domingo.

Enquanto a Saúde e a Educação estão capengando, o prefeito Nascimento se movimenta, usando o poder público para angariar apoios e votos para seus candidatos. De forma ostensiva e desrespeitosa manda pregar retratos de seus “parceiros” nas paredes das casas, sem autorização, e debocha de todos com a empáfia de quem imagina que manda em tudo e em todos. Pelo menos numa coisa Nascimento tem contribuído: vem retirando as máscaras dos que não têm caráter.




 

Efraim Filho: “o Senador da saúde”

O deputado Efraim Filho (União Brasil), candidato ao Senado Federal é tido como um dos parlamentares paraibanos que mis destinou recursos para a Saúde no Estado. A alocação da verba de R$ 20 milhões para a construção do Hospital Metropolitano foi fundamental para que aquele essencial serviço de Saúde se tornasse realidade e, a iniciativa, foi de Efraim Filho.

Num discurso emblemático, pronunciado nessa reta final de campanha, Efraim foi enfático e contundente quando, numa reunião com profissionais da Saúde na capital João Pessoa, finalizou sua fala dizendo: “É com vocês: de um lado o senador que trouxe R$ 180 milhões para a Saúde dos paraibanos, ou o que desviou R$ 134 milhões da Saúde”.

Na contagem regressiva para o dia 02 de outubro, Efraim Filho esteve ontem (28) em sua cidade natal, Santa Luzia, quando ao lado de vários prefeitos, vereadores e lideranças, agradeceu os apoios recebidos e, confiante na vitória eleitoral, afirmou: “Que alegria poder estar em Santa Luzia nessa reta final. Minha terra amada! Quero pegar essa energia contagiante e o carinho do nosso povo como combustível para esses últimos dias. Vamos juntos!






Ricardo Coutinho: “A arrogância impugnada”

Esse filme já passou em muitos municípios do Brasil e, agora, passa na Paraíba. Ninguém pode negar que o ex-governador Ricardo Coutinho fez um governo operoso. No entanto, foi aí que ele se deu mal. Foi das muitas operações que ele extraiu vantagens pessoais e políticas e, por conta disso, tem agora sua candidatura impugnada pelo Supremo Tribunal Federal.

Segundo decisão da ministra Carmenlúcia, os votos que forem depositados no nome de Ricardo Coutinho, nas urnas do próximo dia 02, serão nulos. Essa decisão judicial não se atém às estripulias que fez quando governador, mas sim pelas irregularidades em sua campanha eleitoral pela reeleição em 2014.

Consagrado líder em pouco espaço de tempo, Coutinho, embeveceu-se com o poder; adotou a prática do quero, posso e mando e, agora, vê-se sozinho, abandonado pelos que o chamavam de “guru” e sem poder concorrer a um cargo eletivo. Isso prova que o poder é efêmero e que a Justiça tarda, mas não falha. Na política, a arrogância, quase sempre é algoz dos que se consideram eternos poderosos.




quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Diretório do PT cancela a carreata pró Lula

O presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Princesa, em video gravado e divulgado nas redes sociais, comunica o cancelamento da carreata em prol da candidatura de Lula à presidência da República. O evento, que se realizana amanhã (29), foi suspenso sem nenhuma explicação plausível. No entanto, comenta-se - a boca pequena - que a carreata não mais se realizará por motivos inconfessáveis e politiqueiros. O presidente do PT não dá nome aos bois, nem explica o motivo do cancelamento porque (coitado), não pode fazê-lo, sob pena de ser retaliado pelo"chefe"

A informação que temos é a de que, a carreata, foi cancelada por ordem do prefeito Nascimento. Basta ver o constrangimento do presidente do PT em fazer o anúncio. No entanto, todo e qualquer outro evento em beneficio da eleição de Lula, não pertence ao PT nem a segmento especifico algum. Lula pertence ao povo e isso vem incomodando. sobremaneira, aqueles que querem a exclusividade. O certo e que, quem move o nome de Lula a liderança nas pesquisas e da conta de uma vitória já no primeiro turno, são os eleitores de todas as classes sociais, sem o comando de quem quer que seja. principalmente de impostores.

A leitura que extraímos desse cancelamento, pelas informações que temos é a ciumeira dos querem ser donos do poder total em Princesa. Daqueles que se dizem eleitores de Lula, mas que estão mancomunados com os apoiadores de Jair Bolsonaro e pegam carona em Lula para não perderem votos. E tanto que, no fechamento de seu pronunciamento, o presidente do PT, num surto de coragem, deixa escapar nas entrelinhas e admite que "os poderosos podem matar uma, duas, ou três rosas, mas, não deterão a chegada da primavera"

Os poderosos a que o presidente se refere, são eles próprios que não admitem, tampouco suportam a participação voluntária do povo em qualquer evento que não seja por eles comandado. Para saber onde estão os verdadeiros eleitores de Lula, basta ver os carrões que estão adesivados de Bolsonaro que são os daqueles que têm prosperado a olhos vistos ás custas do dinheiro público. Esses falsos eleitores se aliam a Lula, mas, na verdade, rezam na cartilha da extrema-direita que é a cartilha da arrogância, da desonestidade e do desrespeito à democracia. Lula não tem dono. Lula é do povo!




Princesa: uma cidade carimbada

Em viagem recente a João Pessoa, constatei uma realidade exclusiva da nossa terra princesense. Por todas as cidades por que passei – daqui pra lá e de lá pra cá -, não encontrei nenhuma tão enfeitada com retratos de políticos quanto a nossa. Em nenhum dos burgos que atravessei, vi retratos ou adesivos de candidatos políticos pregados nas paredes das casas.  Enquanto em Princesa, a ordem que comanda o plantão político atual, carimbou quase tudo com painéis dos preferidos do prefeito. É ordem inquestionável!

Por onde passei, vi que a campanha eleitoral se faz com modernidade, civilidade e respeito às pessoas. Ali acontece a propaganda política através de bandeiras e de jovens entregando panfletos a quem os quer receber. Diferente de Princesa, onde a colagem de retratos é obrigatória nas casas dos que trabalham na prefeitura ou dos que receberam ou recebem algum benefício público. É pregar ou largar! Aqui, o gado tem de ser ferrado sob pena de retaliação. Resta saber – daqui a quatro dias -, se essa obrigatoriedade se fará também nas urnas.




ALOYSIO PEREIRA, WLSON BRAGA E A PISCINA DO HOTEL PRINCESA

     Em 1986, Aloysio Pereira ainda capitalizava os muitos favores, empregos e obras conseguidos junto ao governo do Estado. Nesse ano, junto com o ex-governador Wilson Braga participaram, os dois, da inauguração do “Hotel Princesa” - obra edificada na gestão do então ex-governador. Da festa de inauguração participaram o ex-governador Wilson, os deputados Manoel Gaudêncio e Aloysio Pereira, o prefeito de Princesa Gonzaga Bento, dentre outros que privavam de suas intimidades. Na pérgula da piscina do referido hotel, onde se confraternizavam aquelas autoridades, aconteceu um fato hilário e ao mesmo tempo constrangedor. Wilson Braga, piadista e por vezes debochado em suas tiradas inconvenientes, ao ver Aloysio tomando banho na piscina, disse, sem pensar - talvez animado pelas várias doses de uísque:

“Aloysio, quando eu era governador a minha intenção era construir em Princesa uma escola de grande porte, mas, agora eu entendo por que você sempre insistiu na preferência por um hotel com piscina”.

     O tempo fechou. Aloysio Pereira saiu do banho e partiu para agredir o ex-governador. A turma do deixa disso apartou a briga e, aconselhado a se recolher, o ex-governador trancou-se na suíte vip daquele estabelecimento de hospedagem e lazer, até que os ânimos se arrefecessem. Aloysio, de temperamento azougado e, irritadíssimo com a brincadeira de mau gosto, ficou ainda na pérgula esbravejando contra Wilson.

     Aos poucos se foi estabelecendo a calmaria, chegando ao ponto de o próprio Aloysio pedir para conversar com Braga no quarto onde estava. Os amigos viram que o deputado já estava calmo, o conduziram até a suíte onde estava Wilson Braga e lá deixaram os dois a sós. O tempo foi passando e, preocupados com a longa demora da conversa, foram, Gonzaga Bento e Manoel Gaudêncio, até o quarto. Botaram o ouvido na porta e nada escutaram, olharam para o chão da porta para ver se havia algum sinal de sangue e nada. Resolveram entrar e se depararam com Aloysio Pereira e Wilson Braga, lá dentro, os dois, às gargalhadas, a conversar sentados a uma mesa em torno de uma garrafa de uísque que já estava pela metade. Wilson pediu desculpas, Aloysio perdoou e voltaram para a piscina.




 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Quem vai pro segundo turno com João, e quem será o senador da Paraíba?



Faltando apenas seis dias para as eleições, o quadro geral ainda se apresenta indefinido.

O governador João Azevedo (PSB), que concorre à reeleição, de acordo com as pesquisas de intenções de votos, pontua com pouco mais de 30%. Seus concorrentes diretos:

Nilvan (PL), Pedro (PSDB) e Veneziano (MDB), estão na segunda posição, tecnicamente empatados. São várias as pesquisas divulgadas e, cada uma, traz um resultado diferente com relação aos três candidatos de oposição. Todos os três já foram apresentados nas três posições e, com isso, ninguém pode avaliar quem, verdadeiramente, vai pro segundo turno com João. Diante desse quadro, o que der na roleta será lógico.


Quanto à disputa para o Senado Federal a situação, que se apresentava praticamente definida em favor do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) - que de acordo com as mesmas pesquisas pontua com 27% -, se apresenta agora, também indefinido. O crescimento da candidatura do deputado Efraim Filho (União Brasil) - que soma 25% das intenções de votos - nessa reta final, já o coloca em empate técnico com Ricardo

Coutinho, sem falar que a deputada Polyana Dutra (PSB), apoiada pelo governador, com 16%, vem também crescendo nas pesquisas. Qualquer prognóstico sobre esse quadro é passível de erro. Até às urnas.





MANUEL FLORENTINO DE MEDEIROS

 MANUEL FLORENTINO DE MEDEIROS nasceu em 1892, no antigo Distrito da Barra (atual município de Juru) que pertencia à então Villa de Princêza. Era filho de Marçal Rodrigues Florentino e de dona Úrçula Emília de Medeiros. Casado com dona América de Assis Nóbrega, teve os filhos: Antônio; Assis; Zezito e Maria de Lourdes. Era homem de posses, pois, proprietário de terras e de gado e também dono de engenho de cana-de-açúcar naquele povoado. Conversador, valente, festeiro, elegante e bom de copo, era, Manuel Florentino, um cidadão de primeira linha. Detinha também o título de "Coronel da Guarda Nacional". Em que pese não haver tido a oportunidade de receber uma educação formal, após o aprendizado das primeiras letras e de ter feito o curso primário sob a orientação de um professor particular, fez-se autodidata e contumaz leitor dos raros jornais e revistas que apareciam na região, tornando-se um homem mais ou menos letrado.

                                                   O político


Logo cedo demonstrou interesse pelas coisas da política. Aliado do coronel José

Pereira Lima de Princesa, Manuel Florentino fazia parte do Diretório Municipal do PP -

Partido Progressista, quando foi escolhido por essa agremiação partidária para concorrer como candidato a prefeito de Princesa nas eleições de 1935. Nesse pleito, disputou com o médico - também princesense -, doutor Severiano dos Santos Diniz, sendo eleito, quando impôs uma maioria de 232 votos sobre seu adversário. Nessas eleições, ocorridas em 09 de setembro de 1935, Manuel Florentino tornou-se o primeiro prefeito eleito de Princesa. Tomou posse em 31 de dezembro daquele mesmo ano, governando o município até 09 de dezembro de 1937. Seu mandato não chegou a ser completado em face da instalação da ditadura do "Estado Novo", por Getúlio Vargas. Sobre Florentino, quando prefeito de Princesa, escreveu, o jornalista Ângelo

Cibella, em 1936, na Revista "A ECONOMISTA":


"É, atualmente, Prefeito do município d Princêza, o sr. Manoel Florentino de Medeiros, eleito a 9 de setembro de 1935 e assumindo o cargo a 12 de dezembro (sic) do mesmo ano. Pertencendo a uma tradicional família sertaneja, tem grande projeção política e social dentro do município, tendo sido a sua eleição, uma consequência direta de seu prestígio como figura de relevo e de destaque no seio do Partido Progressista. Dentro das possibilidades que oferecem as rendas públicas do município, o Prefeito Manoel

Florentino, vem desenvolvendo um largo programa de trabalho e de benefício para a municipalidade. Princésa tem recebido, assim, do seu chefe e administrador, os maiores melhoramentos."


                                    Prefeito novamente


Em 1° de março de 1946, Manoel Florentino foi nomeado prefeito de Princesa pelo interventor do Estado da Paraíba, Samuel Vital Duarte. Ocupou esse cargo, pela segunda vez, até 15 de março de 1947. Em 12 de outubro desse ano, Florentino foi eleito vereador, sendo o mais votado, quando obteve 424 sufrágios. Animado com o constante sucesso que vinha obtendo das urnas, o coronel Florentino acalentou - desde sua eleição para a Câmara Municipal -, a intenção de candidatar-se a deputado estadual. Assim o fez em 1950, concorrendo pela CDC - Coligação Democrática Cristã.

Porém, sem o necessário empenho de seu partido em Princesa, que era comandado por Alcides Carneiro e Aloysio Pereira, não conseguiu ser eleito quando obteve, no município, apenas 1.381 votos, ficando na 23ª Suplência. Frustrado com essa inesperada derrota, mesmo assim postulou ser indicado, novamente, como candidato a prefeito de Princesa no pleito de 1951. Nesse mesmo ano, teve um grande desgosto quando, em busca de apoio político, foi ao aeroporto do Recife, em companhia de seu filho, o médico Antônio Florentino, esperar o desembarque do deputado federal, o princesense Alcides Carneiro vindo do Rio de Janeiro. No retorno à sua casa, viu falecer seu filho dileto num acidente automobilístico, em que ficou, Manuel Florentino, bastante ferido e convalescente por vários dias.


                                     Rompimento político


Preterido pela cúpula do Partido - quando o PP (Partido Progressista) emprestou total apoio à candidatura de Zacharias Sitônio a prefeito de Princesa -, Manuel Florentino, desgostoso com sua agremiação política, afastou-se do convívio partidário, recolhendo-se ao seu Povoado de origem, decidido a não mais submeter-se ao julgamento das urnas. Em 1958, por ocasião da candidatura de Aloysio Pereira a

deputado estadual, este convidou o velho correligionário para participar de um comício que faria em Juru. Diante da recusa de Florentino em comparecer, Pereira demonstrou grande desapontamento que, estranhamente (segundo depoimento da filha de Manuel Florentino, dona Maria de Lourdes Florentino Teixeira), culminou com uma briga quando um cabo da polícia que destacava naquele Distrito, deu voz de prisão a Florentino e este, recusando-se a entregar-se, provocou grande tiroteio em que foi morto o policial, abatido por um dos seus filhos. Acusado como coautor do crime, o Coronel homiziou-se em Princesa, sob a proteção de Nominando Muniz Diniz, passando, a partir daí, em agradecimento a essa solidariedade, a aliar-se politicamente aos seus antigos adversários. Mesmo sem disputar eleições, a partir desses episódios inexplicáveis, Florentino passou a apoiar os candidatos nominandistas e nunca mais se compôs com os do grupo Pereira. Manuel Florentino de Medeiros, o primeiro prefeito eleito de Princesa, homem que muito contribuiu para o desenvolvimento político e social do nosso município está a merecer esse registro biográfico que resgata parte da trajetória desse cidadão que muito fez por sua Terra. Faleceu, vítima de um infarto do miocárdio, em Juru, aos 71 anos de idade, em 1963. Por tudo que representou, está

Manuel Florentino de Medeiros a merecer figurar no rol dos princesenses ilustres.





sábado, 24 de setembro de 2022

SABÁTICAS

. Exasperado e, ao mesmo tempo, desanimado com os coincidentes resultados das pesquisas eleitorais, que lhes são desfavoráveis, Jair Bolsonaro (PL), bradou: “Se eu não tiver 60% dos votos, algo errado está acontecendo no TSE”

. Havia arrefecido, o presidente, mas, agora, diante da realidade que se apresenta, volta ao discurso golpista, o que o faz cair ainda mais na preferência popular. Fustigado, Bolsonaro reage por impulso, o que o afunda ainda mais.

. Quando a coisa desanda, tudo conspira contra. É notória a confusão no seio das hostes bolsonaristas. O ministro Paulo Guedes se declarou contrário ao Piso Salarial dos profissionais de enfermagem; o ministro Fábio Farias questionou as pesquisas eleitorais e, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que os Institutos de Pesquisas devem ser punidos.

. O certo mesmo é que, de acordo com as pesquisas dos principais Institutos, Jair Bolsonaro pontua com uma rejeição de mais de 50%, o que se torna proibitivo para uma vitória eleitoral.

. Enquanto isso, Lula (PT), se movimenta em busca de apoios nos segmentos mais ao centro e também estimula a pregação do voto útil para resolver a parada já no primeiro turno.

. Na Paraíba, o jogo continua indefinido. João Azevedo (PSB) lidera as pesquisas com mais de 30%, enquanto os demais candidatos (Nilvan Pedro e Vené), se alternam no segundo lugar. Ninguém sabe quem vai para o segundo turno com João.

. Já em Princesa, o prefeito tudo faz para impedir a avalanche de votos que deverá ser despejada nas urnas em favor do candidato da terra. Igual a Bolsonaro, concede voucher de R$ 800 aos Mototaxistas e distribui 2.800 cestas básicas aos pais de escolares.

. Esse pacote de bondade aberto por Nascimento pode surtir um efeito contrário. Primeiro porque distribuído com intuitos claramente eleitoreiros, depois, por se tratar de explícito crime eleitoral.

. Retrato não vota. Quem viver, verá. Muitas das casas que estão carimbadas com os retratos dos candidatos do prefeito Nascimento, abrigam eleitores do doutor Aledson Moura.

. No início desta semana que se finda, o prefeito de Princesa tornou a chamar seus adversários de pilantras, quadrilheiros e bandidos. Acusação dessa natureza saída da boca de quem diz, causa muita estranheza...

. ...afinal, quem não lembra quando, em seu discurso de posse o alcaide princesense afirmou, de forma contundente: “Nunca mais a Polícia Federal fará visitas a Princesa”. No entanto, igual à música de Teixeirinha, não durou nem dois anos, um policial da PF pulou o muro de sua casa.

. Os abraços de hoje, vão para: Marinalda Cruz, Severina do Santa Irene, Aylson Batista, Cícero Arruda, Vianês Ferraz, Odon Teixeira, Edilson Serafim, Assunção Vieira, Aline Paixão, Edilma Duarte, Otoniel Bezerra, Lucas Pereira, Rosa de Assis, Maria Cida, Sílvia Gonçalves, Edilson Nenê, Mané Gato e comadre Meninha.