quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Contra fatos não há argumento

Por mais que o prefeito de Princesa, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento, insista em travestir-se de uma vestal no trato com a coisa pública, as evidências o desmentem e o desnudam desse falso intuito. Nascimento chega às raias do ridículo quando, em sua defesa, vem a público dizer-se o homem mais honesto do mundo e que, os demais – principalmente os que o criticam -, são todos bandidos. Em sua esquisita prosperidade e, no afã de desmerecer o que está no papel, o prefeito faz qualquer negócio, inclusive contestar fatos com argumentos vãos.

A denúncia a que me refiro, trata das obras de construção do anexo do Hospital Regional de Princesa; da compra e distribuição de cestas básicas e da aquisição de notebooks e tabletes; tudo isso com dispensa de licitação, o que vem sendo questionado pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE/PB. Em sua defesa, publicada ontem, Nascimento afirma que a denúncia foi feita por este que escreve. Mentiu de novo, pois, lamentavelmente (o que eu gostaria de haver feito), não foi da minha lavra, essa denúncia.

Mas, tudo bem. Vamos lá: A notícia que publiquei neste blog, na última terça-feira (13), foi baseada em Relatório do TCE/PB, portanto, nada inventado, sem falar nas informações me foram repassadas por fonte que dão conta de que o processo anda e que, certamente, não será favorável ao “honestíssimo” alcaide. Aquele Tribunal, questiona a obra sem licitação e seu aditivo; a compra de 9 mil cestas básicas e a falta de comprovação sobre sua distribuição, por fim, sobre a compra de notebooks e tabletes com valores superfaturados.

Só isso? Não, tem mais. Outra denúncia que está sendo investigada pela Polícia Federal dá conta de que o nosso “corretíssimo” gauleiter, comprou também máscaras e testes para covid-19, com preços, possivelmente superfaturados, a uma empresa que vende materiais para construções. Essa denúncia foi aquela que trouxe, a Princesa, a Polícia Federal em visita à casa do prefeito. Aliás, uma visita não muito convencional, uma vez que tiveram, os policiais, que pular o muro da residência de Nascimento. Para quem disse que nunca mais a PF visitaria Princesa...

E a coisa não para por aí. O Tribunal de Contas do Estado enviou as denúncias para análise da Controladoria Geral da União – CGU e para o TCU – Tribunal de Contas da União –TCU. Em mais uma prova de que o alcaide princesense mente, afirmo aqui que não sou inimigo pessoal dele, mas sim, adversário político. Nunca, em tempo algum, fiz críticas de cunho pessoal; me atenho às coisas da administração municipal, uma vez tratar-se do que é público. Na verdade, Nascimento é um empregado do povo de Princesa e, diga-se de passagem, um tanto relapso. A coisa é séria e, o prefeito, sabe disso e não perde por esperar.




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