Os dois principais institutos de pesquisas de opinião pública (Datafolha e Ipec), erraram nos números referentes às intenções de votos para o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. Em todas as rodadas esses institutos apontaram números inferiores aos constatados nas urnas. Com relação a Lula, no conjunto, o acerto foi total.
A defesa, tanto do Datafolha quanto do Ipec, traz a alegação de que eleitores não declaravam os votos por vergonha ou porque decidiram mudar o voto de última hora. Desculpa pouco plausível. No entanto, nada pode ser considerado de forma definitiva. Até porque, pesquisa retrata apenas um momento. Todavia, os erros dos institutos, contribuíram com a democracia quando, as urnas eletrônicas, questionadas pelo presidente Bolsonaro, lhes deram mais votos do que estimavam as pesquisas.
Isso desmonta a desconfiança que tinham, seus eleitores, e acaba com a narrativa de que aqueles instrumentos eletrônicos, em conspiração contra o capitão, seriam passíveis de fraude. Em face disso, o presidente recebeu o resultado deste primeiro turno com tranquilidade, o que descredencia todo e qualquer questionamento futuro.
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