Pelé, o fenômeno da bola

Faleceu ontem (29), as 15:27’hs, o maior atleta de todos os tempos. Vítima de um câncer no intestino que descambou para complicações várias, morreu, Pelé, no Hospital Israelita “Albert Einstein”, em São Paulo. Os números que realçam a carreira de Edson Arantes do Nascimento, fazem jus ao título a ele concedido, de “Rei do Futebol”.

Foram três Copas do Mundo conquistadas (1958, 1962 e 1970); 1282 gols e dois campeonatos mundiais interclubes com o Santos Futebol Clube. O maior jogador de futebol do Planeta, nasceu na cidade do sul de Minas Gerais, Três Corações, e, logo cedo, aos 5 anos de idade, mudou-se para Bauru em São Paulo. Aos 14 anos, mudou-se com a família para a cidade portuária de Santos.

Aos 15 anos de idade ingressou como jogador no Santos Futebol Clube onde, inicialmente na reserva, logo se tornou titular, encantando a todos nos gramados da Vila Belmiro. Convocado para a Seleção Brasileira, em 1958, brilhou nos gramados da Suécia onde se tornou campeão mundial com apenas 17 anos de idade, até então, o atleta mais jovem a conquistar esse título. Sua intimidade com a bola parou guerras e o fez condecorado pela Rainha Elizabeth II.

Daí para cá, pela sua genialidade, tornou-se o fez Rei do esporte mais popular do mundo. Essa genialidade, adicionada ao seu carisma e à sua simplicidade o elevaram à condição de personalidade mais conhecida e mais popular do mundo. Do Brasil, ele foi o maior embaixador. Do futebol, o novo inventor, que transformou a camisa 10 na indumentária dos craques desse esporte mundo afora. Morreu Edson Arantes do Nascimento. Pelé, no entanto, não morre, ele é eterno.