Com menos de 40 dias no governo, o presidente Luís Inácio
Lula da Silva (PT), enfrenta uma tarefa monumental. Nesse curto período, o novo
presidente (que começou a governar antes de tomar posse), tem tido pela frente,
problemas vários. Já no início da jornada oficial, Lula teve de enfrentar uma
tentativa de golpe de Estado (8 de janeiro). Em seguida, deparou-se com a
gravíssima situação do povo Yanomami. Não bastasse isso, pega agora uma
queda-de-braço com o Banco Central em busca de uma taxa de juros menor que
possa promover o crescimento da Economia.
Em busca do incremento de uma agenda positiva, o novo governo,
tem demonstrado estar com vontade de trabalhar. Em que pese seus 77 anos de
idade, Lula, não tem parado de trabalhar e de exigir trabalho de sua equipe
ministerial. Enquanto isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (que parou de
governar logo depois da derrota eleitoral, em 30 de outubro), a flanar no sul
dos EUA, acusado de estar insuflando conspirações golpistas, sem legado
administrativo a apresentar, mesmo econômico em seus atabalhoados
pronunciamentos, só atrapalha o curso das coisas.
Primeiro, o ex-capitão, ex-presidente e ex-“mito”, faz
críticas às medidas econômicas anunciadas pelo novo Ministro da Fazenda.
Depois, afirma, descaradamente: Nunca se
fez tanto, no Brasil, pelos indígenas como no meu governo. Por fim, vem um
senador bolsonarista (Marcos do Val)
e afirma que o ex-presidente participou de reuniões golpistas, que
intencionavam impedir a posse do presidente eleito democraticamente. O erro
cometido pelos eleitores, em 2018, e que foi consertado agora, repercute e
reverbera até hoje.
Corroborando esses fatos, que atentaram contra a pose e,
agora, atentam contra o curso da governabilidade, a Polícia Federal anunciou,
ontem (6), que mais de 7 mil autoridades da República estiveram envolvidas na
tentativa do golpe de Estado e que, mais de 5 mil militares também se
perfilaram em favor daquela intentona. Diante dessa monumental tarefa - que é
governar o Brasil de hoje -, ao ancião Lula, aplicamos a fábula do gato e da
mulher, que diz ter, o gato, 7 fôlegos e, a mulher, fôlego de sete gatos. Nesse
caso, o novo presidente precisa transformar seus 77 anos de idade em fôlego de
77 gatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário