quarta-feira, 15 de março de 2023

A polêmica do asfalto

Alguns podem até pensar que torcemos contra, ou que somos do pensamento do quanto pior melhor. Mas, não. Os desmantelos da administração do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, por si só, não nos deixam mentir, nem nos fazem ficar quietos. Não adianta ao nosso alcaide, ir ao rádio pôr a culpa de seus erros na oposição ou naqueles que têm coragem de criticá-lo. A realidade está diante dos nossos olhos e de toda a população princesense. E não se trata somente da questão do asfalto.

Nos atendo, agora, somente ao caso do asfaltamento das principais ruas da cidade, é notório que, desde o início da gestão de Nascimento, escavacam a cidade para a construção do esgotamento sanitário. Abrem buraco hoje, botam a tubulação, tapam amanhã e, depois de amanhã, o calçamento afunda, o esgoto estoura. O pior, é que isso não aconteceu somente uma, duas, ou três vezes. Foram várias as situações de calçamentos afundando e esgotos estourando, trazendo o caos à mobilidade urbana.

Até acidentes graves, com vítimas fatais, aconteceram nessa maldita obra. Agora, sob a alegação de que a obra do esgotamento e a da reforma da tubulação da CAGEPA estão prontas, o prefeito determinou a pavimentação das ruas com asfalto. Na primeira rua que recebeu a cobertura asfáltica - a Rua Plácido Medeiros -, a obra já foi interrompida por motivo de estouro de canos. Alguma, ou muitas coisas estão erradas e, ao invés de admitir seus erros, o prefeito, põem a culpa em quem critica.

Princesa, é a última cidade da Serra do Teixeira que está tendo suas principais ruas asfaltadas, justamente por motivo da falta do esgotamento sanitário. "Pronta", a obra, acontecem esses transtornos que dão mostra de que o serviço não foi bem feito, o que poderá causar sérios prejuízos aos cofres públicos e problemas à mobilidade urbana da cidade. Observemos também, que os serviços de asfaltamento das ruas de Tavares, Manaíra, Juru e Água Branca, foram feitos há alguns anos e, problema algum apresentaram. Nada supera a irresponsabilidade.



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