terça-feira, 28 de março de 2023

Em Princesa, eleitores cobram posição da oposição

Voando em céu de brigadeiro, o prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, afirmou, no último sábado (25) que, em Princesa, só tem um partido: o dele! Ora vejam, quanta empáfia do nosso alcaide quando se arvora de senhor da situação e desdenha da oposição. Esse filme já passou em Princesa e, o seu The End, como todos sabem, foi trágico. Mesmo assim, essa assertiva arrogante de Nascimento, merece uma reflexão. Senão, vejamos.

Ontem (07), vários foram os áudios que circularam nas redes sociais incitando aos líderes da oposição, em Princesa, a tomarem, com urgência, uma posição quanto à tão decantada possibilidade de união das oposições com vistas às eleições do próximo ano. São eleitores apaixonados se lastimando do desamparo em que se encontram e da falta de posição de seus chefes que, calados, estão deixando Nascimento correr frouxo.

É verdade, que o resultado das urnas do ano passado (2022), deu ao prefeito uma hegemonia eleitoral que o faz pavonear-se como se fora invencível. No entanto, não se pode deixar de considerar que nesses próximos dezoito meses que antecederão o pleito municipal, muita água vai passar por debaixo da ponte. Muita coisa poderá acontecer, pois, muito do que estava estático, começa a se mover e não existem prédios sólidos que não possam ser demolidos por abalos consideráveis.

O fato é que os líderes da oposição, em Princesa, mesmo escutando os apelos de seus correligionários, estão fazendo ouvidos moucos a essa possível e necessária união. O que vemos, é uma notória insatisfação do eleitorado com essa demora em não se revelarem, os chefes, dispostos à uma união definitiva entre os grupos, Moura e Diniz, em prol de uma chapa que concorra unida nas eleições de 2024. Em que pese ser esta uma opinião pessoal, urge que os caciques da oposição chamem o feito à ordem para alento dos que abominam o continuísmo do que está aí.



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