A crise na Saúde de Princesa é ignorada pelos nossos vereadores

Na qualidade de único veículo de imprensa que tem a coragem de fazer oposição à administração do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, este Blog não para de receber denúncias quanto à precariedade dos atendimentos no Hospital e nos Postos de Saúde municipais. Não há um dia sequer que não recebamos pedidos para a publicação de denúncias sobre a falta de remédios, falta de atendimento, falta de médicos, maus tratos, etc.

O foro apropriado para isso, seria a Câmara Municipal, através da ação de seus vereadores, mas isso é impensável. Que tal os parlamentares da oposição convocarem uma Audiência Pública para tratar da Saúde? Tirante de um ou dois, dos parlamentares com assento naquela Casa Legislativa, os demais não estão nem aí para isso. Sequer tomam conhecimento das denúncias de que a saúde do nosso município é de péssima qualidade. Aliás, sabem demais da situação, mas não podem tomar o partido do povo porque são do partido do prefeito.

Sei que com essa matéria, estarei concorrendo a mais um agraciamento como persona non grata. Pouco ou nada me importa isso. Aquela Câmara Municipal (que deveria ser grafada com letra minúscula), ajoelhada aos pés de Nascimento, não tem compromisso algum com a população. Aliás, com certeza, ficará para a história como a composição do Poder Legislativo mais medíocre, mais incompetente e mais insensível de que já tivemos notícia. Atenção, vereador Irismar Mangueira, Vossa Excelência, como líder do Governo, porque não toma uma providência?

Diante da subserviente inércia dos vereadores, porque o presidente Garrancho não convoca uma Audiência Pública para tratar do assunto? a precariedade é total nos atendimentos na saúde: não há mais atendimentos de especialidades; falta de remédios na Farmácia Básica e nos Postos de Saúde; o Hospital Regional não atende ninguém... Urge que alguém tome providência com isso. Se não os vereadores, por que não o Ministério Público? Enquanto o prefeito Nascimento ganha um salário astronômico, concedido, por debaixo do pano, pela mesma Câmara Municipal subserviente, o povo sofre sem saúde.