A tragédia que é a saúde em Princesa

Já estou com calos nos dedos de tanto fazer denúncias sobre a situação da Saúde em nosso município. Ontem (04), recebi telefonema de um médico que trabalhou no Hospital Regional e ele me disse sobre a tragédia que é aquele serviço de saúde: não atende mais urgência e emergência nem pratica o serviço ambulatorial, somente internamento. Hoje, naquele nosocômio, tem apenas um médico de plantão. Enquanto isso, na UPA, a demanda extrapola sua capacidade. Servidores auxiliares recebem salários inferiores ao Salário Mínimo e, médicos, com salários atrasados em até 3 meses.

No Hospital Regional, que é administrado pelo município, a ordem é economizar. Pacientes e funcionários têm de tomar água num copo descartável – marcado com um esparadrapo com o nome de cada um – o dia todo. Enquanto fazem essa economia de guerra, o nosso alcaide desfila em carrões e passeia, na companhia de vereadores, por Brasília e até nos Estados Unidos. Sem falar nos Postos de Saúde que não têm remédios básicos para distribuir com a população pobre. Já que os agentes públicos [vereadores] não agem, que se pronunciem o Ministério Público e o Tribunal de Contas.