quinta-feira, 10 de agosto de 2023

A Polícia Federal está puxando o fio da meada

Parece que os importantes auxiliares que viviam no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), - a exemplo de Mauro Cid, Anderson Torres e Silvinei Vasques dentre outros – acreditavam piamente na reeleição do chefe. Depois das prisões realizadas e das buscas e apreensões de documentos, celulares, etc. feitas pela Polícia Federal, está-se a descobrir muito do que foi feito, na calada da noite, por altas autoridades da República com o intuito de inviabilizar a eleição de Lula (PT). Tudo tão atrapalhado como se tivessem a certeza – como disse - da reeleição do chefe e a consequente impunidade.

O problema é o amadorismo como tudo isso foi feito. De posse dos celulares apreendidos, a PF está tomando conhecimento das reuniões havidas, das mensagens enviadas, e de tudo o mais que foi feito sem o menor cuidado, de forma atabalhoada. E, nesse fio da meada, muita coisa mais poderá aparecer e respingar na pessoa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Prova desse desemperramento promovido pela PF são as investigações sobre o crime de assassinato que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu motorista, que passaram longos quatro anos com dificuldade de movimento, mas já caminham céleres nesses oito meses de governo Lula.

A prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal – PRF, Silvinei Vasques, ocorrida ontem pela manhã, traz, em seu bojo, a revelação de muitas conspirações para melar as eleições presidenciais do ano passado. Fatos que comprovam o envolvimento do então ministro da Justiça, Anderson Torres, do governo do Distrito Federal, de parte da da alta cúpula do Exército e da Polícia Militar do DF, dentre outras autoridades que contribuíram para uma desejada anulação da eleição ou para o tão sonhado golpe que possibilitaria a permanência de Bolsonaro no poder. O problema (para eles) é que a PF está no encalço dos conspiradores e, cada vez mais chegando mais perto da verdade.



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