Parece que os importantes auxiliares que viviam no entorno do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), - a exemplo de Mauro Cid, Anderson Torres e
Silvinei Vasques dentre outros – acreditavam piamente na reeleição do chefe.
Depois das prisões realizadas e das buscas e apreensões de documentos, celulares,
etc. feitas pela Polícia Federal, está-se a descobrir muito do que foi feito,
na calada da noite, por altas autoridades da República com o intuito de
inviabilizar a eleição de Lula (PT). Tudo tão atrapalhado como se tivessem a
certeza – como disse - da reeleição do chefe e a consequente impunidade.
O problema é o amadorismo como tudo isso foi feito. De posse
dos celulares apreendidos, a PF está tomando conhecimento das reuniões havidas,
das mensagens enviadas, e de tudo o mais que foi feito sem o menor cuidado, de
forma atabalhoada. E, nesse fio da meada, muita coisa mais poderá aparecer e respingar
na pessoa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Prova desse desemperramento
promovido pela PF são as investigações sobre o crime de assassinato que vitimou
a vereadora Marielle Franco e seu motorista, que passaram longos quatro anos
com dificuldade de movimento, mas já caminham céleres nesses oito meses de
governo Lula.
A prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal – PRF, Silvinei
Vasques, ocorrida ontem pela manhã, traz, em seu bojo, a revelação de muitas
conspirações para melar as eleições presidenciais do ano passado. Fatos que
comprovam o envolvimento do então ministro da Justiça, Anderson Torres, do
governo do Distrito Federal, de parte da da alta cúpula do Exército e da
Polícia Militar do DF, dentre outras autoridades que contribuíram para uma
desejada anulação da eleição ou para o tão sonhado golpe que possibilitaria a
permanência de Bolsonaro no poder. O problema (para eles) é que a PF está no
encalço dos conspiradores e, cada vez mais chegando mais perto da verdade.
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