sexta-feira, 4 de agosto de 2023

As coisas que Nascimento deixou de dizer

Visivelmente tomado pelo ódio, o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, articulou ontem (3) um pronunciamento pelas redes sociais - as mesmas em que, recentemente, ele se expôs como um contraventor social – para mentir e tentar desmerecer a minha pessoa. Na verdade, isso vem se tornando uma praxe quando o alcaide, irritadíssimo com a exposição de suas traquinagens veiculadas por este Blog, vem a público tentando promover o descrédito de verdades que o incomodam demais.

Em sua fala, Nascimento, com a cara mais lisa do mundo me chamou de chefe de quadrilha o que faz todo mundo lembrar, imediatamente, daquele velho ditado: “Macaco não olha pro rabo”. Que eu deixei a pior marca na administração pública de Princesa (pelo que eu saiba, a Adutora do Pajeú é a maior obra estruturante já realizada em Princesa). Que eu quero levá-lo ao Ministério Público e à Polícia Federal (De novo? Não foi preciso levá-lo à PF, ela veio aqui). Que sou o único paraibano detentor do título de persona non grata (título este que ele [Nascimento] obrigou aos vereadores me outorgarem porque falo dos seus erros). Mesmo dizendo tudo isso, o raivoso alcaide esqueceu de pontuar, em sua fala, algumas verdades que o incomodam demais. Senão, vejamos:

Esqueceu de dizer que está sendo processado pelo desvio de verbas federais; não falou sobre os pagamentos que faz com cheques previamente endossados e sacados na boca do caixa a título de ajuda de custo para os pacientes de hemodiálise; não disse sobre a mesma forma de pagamento que usa para a concessão de cestas básicas e botijões de gás, quando as pessoas endossam os cheques e não recebem os benefícios; calou-se quanto ao processo que responde por receber tributos (em espécie) sem a devida quitação bancária; não triscou no assunto do bloqueio de seus bens pela Justiça Federal; não mencionou o processo que responde por uso indevido dos recursos do Fundo Nacional de Saúde; ficou calado quanto aos salários atrasados dos servidores contratados; Por fim, não fez referência alguma à visita que recebeu da Polícia Federal que o investiga pela compra superfaturada de máscaras e testes rápidos para covid-19.

Em face desses esquecimentos, Nascimento fica ainda mais vulnerável aos olhos do povo princesense, principalmente quando as pessoas lembram da precariedade em que se encontra o nosso sistema municipal de Saúde. Em sua fala, o alcaide disse que a Saúde, em Princesa, é uma referência estadual. Quem, não lembra daquela jovem mulher que perdeu o filho depois de perambular por Patos e Itaporanga em busca de um médico para fazer seu parto? E a senhora do braço doente que o prefeito disse que a doença dela é mental? Como pode ser referência uma Saúde que não dispõe - para o uso contínuo dos necessitados - de medicamentos para hipertensão arterial, diabetes, tireoide, etc.? Se o prefeito tivesse controle emocional e houvesse guardado seu incontido ódio, poderia ter deixado de ser relembrado de tantas falcatruas e desmantelos que cometeu e comete. Sob a égide de Nascimento, Princesa é hoje referência em mentira.



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