Hoje é o aniversário de dom Antônio Muniz Fernandes

Dom frei Antônio Muniz Fernandes, nascido no Sítio “Cabeça do Porco” (onde lá está ainda a cama onde nasceu), no município de Princesa Isabel/PB, em 11 de agosto de 1952, é filho de José Muniz de Lima (Zezinho Muniz) e de dona Águida Fernandes Muniz (Guida), “Tontonho” - como era chamado nos tempos de criança, e ainda hoje pelos familiares e amigos mais íntimos -, em que pese ser um pouco mais velho do que eu (cinco anos), fomos contemporâneos quando servíamos, na qualidade de acólitos mirins (coroinhas) na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Princesa. Enquanto eu enveredei pelo serviço público e pela política, Tontonho, aos onze anos de idade, foi para o Seminário Carmelita em Camocim de São Félix/PE. Ali concluiu os estudos primários, onde fez também o secundário, cursou Filosofia e Teologia e ordenou-se sacerdote, em 24 de maio de 1980. Membro de uma família extremamente religiosa, os Fernandes – clã que parece trazer no DNA a determinação genética para a religiosidade –, o padre frei Antônio Muniz destacou-se sempre como um cura diferente, tanto pela exacerbada dedicação ao sacerdócio, quanto pela ilibada conduta como padre e pela vasta formação intelectual, através do conhecimento adquirido. Após sua ordenação sacerdotal, foi vigário de algumas paróquias na área metropolitana do Recife; foi provincial da Ordem Carmelitana no Nordeste e viajou muito pelo mundo com o intuito de aprimorar seus conhecimentos

O Bispo 

Membro da Ordem Carmelitana, exatamente dezoito anos após sua ordenação como padre, foi ungido bispo da Igreja Católica, em sagração ocorrida em 24 de maio de 1998, na Igreja do Carmo, no Recife, e designado para apascentar as ovelhas da Diocese de Guarabira, na Paraíba. Seu lema episcopal é: ERIT VESTER SERVUS (Será Vosso Servo). Dom Antônio Muniz Fernandes é formado em Teologia e Filosofia aqui no Brasil e tem mestrado em Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma, com complementação em Jerusalém. Poliglota, é homem muito ilustrado e representa importante quadro da intelectualidade do clero nacional. Ocupou vários cargos de relevância na Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros – CNBB e hoje, desde fevereiro de 2007, exerce o cargo de Arcebispo Metropolitano de Maceió/AL. Moderado, Tontonho não faz parte de nenhuma tendência ideológica da Igreja Católica. No seu entender, o bispo deve ser um pastor de almas e não um ativista político. Aos 71 anos de idade – completados hoje - dom Muniz se apresenta como um forte candidato ao cardinalato e, consequentemente, quem sabe? Papa. Em face desse brilhante currículo, está, o nosso Tontonho, a merecer esse modesto destaque, principalmente, por se constituir um amante de Princesa, uma vez nunca esquecer a terrinha quando sempre se faz presente em eventos importantes da cidade, sendo também um contumaz celebrante da Missa Solene de Ano Novo, que comemora também o encerramento da Festa da Padroeira, Nossa Senhora do Bom Conselho, no primeiro dia do ano. Muniz é também requisitado sempre para oficiar casamentos e batizados das pessoas ilustres de Princesa. Suas celebrações são diferentes, quando dá sempre a elas um cunho de muita alegria e interação com os fiéis, sem desmerecer a liturgia dos ofícios religiosos. Diante do acima exposto, faz-se destacado esse nobre princesense e, portanto, merecedor de ser inscrito no panteão dos filhos ilustres de Princesa.