quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Terrorismos iguais, mas diferentes nos métodos

Qual a diferença do terrorismo praticado pelo grupo extremista Hamas, quando atacou Israel, para o terrorismo que ora é perpetrado por Israel contra o povo palestino que mora na Faixa de Gaza? Pouca ou nenhuma, é a resposta. A diferença é que o terrorismo do Hamas foi sem avisar, de supetão. Enquanto o que Israel impõe agora, é deliberado, com método e imensamente mais devastador porque não poupa nada nem ninguém, além de deter proporções muito maiores.

Ontem (17), as forças israelenses bombardearam um grande hospital, em Gaza, e nesse ataque pereceram mais de 500 vidas de inocentes: médicos, paramédicos, auxiliares, pacientes e várias pessoas que ali se abrigavam por acharem ser um lugar seguro. O Hamas usa inocentes como escudos, e Israel os massacra sem pena e indiscriminadamente. Essa guerra burra e devastadora, que já dura 12 dias e não tem prazo para terminar, é uma guerra criminosa.

O massacre persiste e, os demais países do mundo, capitaneados pelas principais potências debatem, na ONU, uma forma para votar sobre a criação de um corredor humanitário que permita aos civis escaparem da morte. Discutem sem chegar a um consenso e mais pessoas morrem a cada minuto. Para mascarar essa situação macabra, os responsáveis pelo conflito, “consternados”, emitem notas de pesar e de repúdio pelas muitas mortes. Enquanto isso, a banda da morte, continua tocando.



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