quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Em Princesa, enquanto na situação não tem vice, na oposição, não tem vaga

Em todos os municípios que compõem a região da Serra do Teixeira, à exceção de Princesa, os grupos comandados pela situação já anunciaram seus pré-candidatos a prefeito. Seja em busca da reeleição ou para um primeiro mandato, os nomes já estão postos. Em Princesa, cogitam-se três nomes: Ana Paula, Fábio Brás e Garrancho, no entanto, nenhum deles reúne apoios suficientes no seio partidário e nem todos merecem a confiança plena do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento.

A secretária de Educação, Ana Paula, é a candidata in pectoris de Nascimento; Fábio Brás, o tesoureiro, tem a preferência da maioria dos vereadores e, Garrancho, o presidente da Câmara Municipal – em que pese pontuar melhor nas pesquisas –, não tem a preferência do prefeito, tampouco a de seus colegas vereadores. Diante desse impasse, o alcaide reluta em anunciar o nome que concorrerá à sua sucessão nas eleições do próximo ano, até porque, falta-lhe um nome para compor essa tumultuada chapa como vice.

Já nas hostes da oposição, um nome que foi imposto pela voz rouca das ruas circula, de boca em boca, demonstrando que caiu na preferência do povo, o que vem sendo chamado de “clamor” pelos próprios líderes da oposição. A briga lá é pela vaga de vice. E isso dá clara demonstração da saúde dessa candidatura quando, enquanto no grupo do prefeito ninguém quer ser vice, na oposição não há vaga, mas sim uma briga de foice pela garupa desse jumento carregado de açúcar.

No partido de Nascimento a situação é complicada. Além de todos os três pré-candidatos pontuarem abaixo da candidatura de oposição, a candidata da preferência do prefeito não emplaca; o candidato dos vereadores reúne a maior rejeição e, o Garrancho, que pontua melhor nas pesquisas – numa clara preferência de que o povo abomina a continuidade -, já deu um spoiler a Nascimento de que não se submeterá à vontade do chefe quando, numa reunião da Câmara Municipal, que preside, afirmou: “Aqui, quem manda sou eu”.

No mato sem cachorro, Nascimento continua cozinhando o galo à espera do que possa acontecer no grupo de oposição. Esperando migalhas de todas as formas, o prefeito, já tentou bagunçar o coreto de seus adversários: distribuiu paraquedas, fez elogios aos que antes chamava de “patetas”, abriu a rádio para entrevistas de oposicionistas, enfim, de tudo fez, mas, o tiro, quando não pega no pé, sai pela culatra. Se Deus escreve certo por linhas tortas, Nascimento, continua na mesma linha e, quem fica na linha, o trem pega.



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