quinta-feira, 2 de novembro de 2023

OS CEMITÉRIOS DE PRINCESA

Hoje, Dia de Finados, resolvi escrever sobre a história dos Cemitérios de Princesa. Desde o início da organização populacional, o Arruado, depois, Povoado, Vila e Cidade de Princesa teve seu lugar para enterrar os que partiram. A primeira “Vivenda dos Mortos”, se localizava onde hoje é a Rua Coronel Marcolino (“Rua Grande”), mais exatamente onde está edificado o prédio que abriga a loja da “K Móveis”. Em fins do Século XIX, motivado pelo desenvolvimento da então Vila e por interveniência do Coronel Marcolino Pereira Lima, o Cemitério foi transferido para o local onde hoje é a Avenida Presidente João Suassuna (Cruzeiro), nas imediações da antiga bodega de “Mestre”.

A epidemia de Febre Amarela que atacou Princesa na virada do Século XIX para o XX, e que ceifou as vidas de um quarto da população local, tornou inviável o novo cemitério naquele local o que obrigou, já no início do Século XX, ao coronel José Pereira Lima providenciar a aquisição de um terreno apropriado para a construção de um novo local para o sepultamento dos mortos. Comprou um terreno ao major José Frazão de Medeiros Lima e transferiu a Cidade dos Mortos para um novo local. Foi instalado, o Cemitério, no local onde se encontra atualmente, no final da Rua da Saudade.

O chamado “Campo Santo” foi ampliado em 1978 na administração do prefeito Sebastião Feliciano dos Santos (Batinho), porém, hoje, já se encontra totalmente completo de catacumbas e túmulos (alguns desconhecidos) necessitando de ampliação ou da criação de uma nova Necrópole para o descanso dos que hão de ir, inclusive eu. Fui prefeito de Princesa, porém, não consegui recursos para a construção de um novo local para os defuntos. De qualquer forma, tive sorte, uma vez que, depois de Odorico Paraguaçu (O Bem Amado), grassa a lenda de que, o prefeito que construir um novo cemitério, terá a honra de inaugurá-lo. Escapei!



Nenhum comentário:

Postar um comentário