De acordo com informações obtidas com o amigo Neribel
Bezerra, as precipitações pluviométricas, em Princesa, no ano de 2022
resultaram em 680 mm. Já em 2023, as chuvas que caíram em nosso município
resultaram em 949 mm. Foram, sem dúvida, anos de “invernos” regulares uma vez
ser considerada normal a precipitação de chuvas em torno de 700 mm/ano.
O problema que se apresenta agora é que a previsão de chuvas
para este ano de 2024 - por conta do estacionamento do fenômeno “La Niña” no
Oceano Pacífico, na altura do Norte da América Latina - é de chuvas irregulares. Tudo faz crer que
essas previsões poderão acontecer: não tivemos as famosas “trovoadas”; as
chuvas, mesmo fortes, são esparsas e, já quase em meados de janeiro, o tempo
está feio.
Interessante observar que para os que vivem na parte
meridional do Brasil, tempo “feio” para eles é “bonito” para nós. Para os
sudestinos e sulistas, tempo bom é quando o sol está aberto. Para os
Nordestinos, tempo fechado é “bonito pra chover”. No entanto, o mais
preocupante é que o açude Jatobá está quase seco e, segundo informações de
técnicos da CAGEPA, se não chover nos próximos 15 dias, teremos um colapso no
abastecimento de água em Princesa.
Nessa situação, que poderá se agravar, se encontra somente a
cidade de Princesa. Em Tavares, Juru, Manaíra, Flores, etc., todas essas
cidades são abastecidas por mananciais de alta comportagem e não estão
vulneráveis como nós. O açude Jatobá II, construído em meados da década de
1960, quando Princesa tinha uma população de pouco mais de 3 mil habitantes,
não tem mais a capacidade de suprir a demanda atual. Mesmo com a extensão da
Adutora do Pajeú – que está segurando a barra – urge que um novo e grande açude
seja construído para abastecer a cidade.
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