Atendendo recomendação do Tribunal de Contas da União - TCU, a Receita Federal tornou sem efeito uma Portaria, expedida pelo então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que dava total isenção fiscal aos pastores evangélicos e aos padres quanto ao desconto de Imposto de Renda em seus rendimentos salariais.
Essa anistia fiscal concedida pelo ex-presidente, no bojo do seu pacote de bondades às vésperas das eleições de 2022, consistia num verdadeiro absurdo quando isentava os líderes religiosos de pagar impostos enquanto, os fiéis, que sustentam a farra da venda do nome de Deus em vão, pagam o dízimo e ainda tem de pagar Imposto de Renda sobre os vencimentos que recebem por seus trabalhos justos e honestos.
Numa lógica eleitoreira, Bolsonaro, para adquirir votos - principalmente dos evangélicos - tomou essa decisão que agradou por demais aos vendilhões dos templos, aos sepulcros caiados que enriquecem com a fé alheia em detrimento dos pobres trabalhadores. Por que não isentou do Imposto de Renda os médicos, por exemplo, que salvam vidas? De sorte que o TCU, numa decisão lúcida, barrou esse absurdo.
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