Exercitando sua habilidade política, o que lhe é peculiar, o
presidente Luís Inácio Lula da Silva, num gesto que ele mesmo chamou de
“civilizatório”, posou ontem (2) ao lado de Tarcísio Gomes de Freitas,
governador de São Paulo, por ocasião do anúncio de uma importante obra viária
no maior e mais rico Estado da Federação.
Essa exposição pública dá a Lula o credenciamento necessário
quando mostra que arestas estão sendo apagadas e que ações efetivas estão sendo
empreendidas com o intuito de pôr fim à polarização a que o País está submetido
desde o advento do bolsonarismo. Alegres
e animados, Lula e Tarcísio, estamparam largos sorrisos, deram-se as mãos e
prometeram pôr as mãos na massa pelo bem de São Paulo.
Enquanto isso, no seio do bolsonarismo
gerou-se um grande mal-estar. Os da extrema direita não suportam esse
comportamento conciliador de Lula. Para eles, a polarização é o alimento
necessário para que, mesmo com o chefe inelegível, permaneçam à tona em busca
da volta ao poder ou do protagonismo de uma oposição forte. O problema é que
Lula é mestre na quebra de paradigmas.
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