sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Justiça espanhola condena Daniel Alves a quatro anos e meio de prisão por estupro

Terminou ontem (22), o julgamento de Daniel Alves, em Barcelona, quando o jogador brasileiro foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro perpetrado contra uma jovem de 23 anos. O crime ocorreu no dia 30 de dezembro de 2022, numa boate daquela cidade espanhola. Os advogados de Daniel informaram que vão recorrer da sentença. O jogador já está preso há mais de um ano.

Estupro é um crime que anda em moda no meio futebolístico, mas também tem sido verificado no âmbito da seara política, quando pessoas vulneráveis são submetidas à ação predadora de tarados que, usando das prerrogativas e dos meios financeiros, invadem o santuário do corpo de jovens indefesas. O abuso sexual no meio político se exacerba quando os criminosos se amparam numa pretensa imunidade que os deixa impunes quando, estimulados por isso, continuam delinquindo.

No Brasil, estupro é um crime hediondo e inafiançável que expõe os praticantes a penas que vão de quatro, até trinta anos de prisão. O artigo 213 do Código penal, diz: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena de reclusão de 6 a 10 anos". Em defesa das mulheres, no Brasil, deflagrou-se uma campanha com o slogan "Não é Não!"

No entanto, em alguns casos, a situação se agrava quando a vítima não tem sequer o direito de dizer NÃO! Isso, quando são atacadas em estado de inconsciência, provocado pelo agressor. No mais das vezes, esses crimes são até louvados nas farras promovidas pelos detentores do poder que, no gozo de prosperidade financeira, pensam que tudo podem e nada vem contra eles. Mesmo assim, aqui, acolá, a casa cai e, sob os escombros esses predadores têm a oportunidade de entender que não são invulneráveis à lei.



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