Estamos a exatos 74 dias das eleições municipais,
oportunidade em que escolheremos o prefeito, o vice prefeito e 11 vereadores
como representantes dos nossos interesses políticos e sociais. O que já estamos
vendo é uma campanha aberta em prol dos dois candidatos ao governo municipal:
Garrancho e Rúbia. No entanto, acontece também uma campanha subterrânea, sem
alarde, que é a que busca votos para a eleição dos vereadores e vereadoras que
deverão nos representar na Câmara Municipal.
Causa tristeza e preocupação quando observamos que a
população pouco se importa com a qualidade dos candidatos que se apresentam em
busca de uma cadeira na Casa de Adriano Feitosa. O resultado dessa indiferença
da população é a Câmara Municipal que temos hoje, uma Casa Legislativa
completamente subserviente ao prefeito e que nada fez em prol da sociedade
princesense e, o pior, é que, quase todos os atuais vereadores, estão em busca
da renovação do mandato.
Seria de bom alvitre que a sociedade civil organizada
promovesse debates ou sabatinas com os candidatos a vereadores e vereadoras para
questioná-los sobre quais são suas propostas e intenções. O foro apropriado
para isso seria a Rádio Princesa FM; a Maçonaria; a Câmara de Diretores
Lojistas; as Igrejas Cristãs, dentre outras entidades afins que são
representativas da nossa sociedade, pois, necessário se faz saber quem são e o
que querem aqueles que vão nos representar.
A preocupação se exacerba quando sabemos que a maioria dos
candidatos ao parlamento mirim, sequer sabem quais serão suas atribuições na
Câmara Municipal. A grande maioria foca apenas no fabuloso salário de R$ 11 mil
e nos benefícios que poderão auferir em barganha com o chefe do Poder
Executivo. Pouquíssimos deles estão cônscios de que seu papel é o de fazer
proposituras em favor da sociedade e fiscalizar os atos do prefeito (a). Está
na hora de chamarmos o feito à ordem para que não se repita uma Câmara
Municipal medíocre e subserviente como a que temos hoje em Princesa. Está na
hora de a onça beber água.
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