Antigamente havia um dizer popular que assinalava: “Das urnas
eleitorais, das barrigas de grávidas e da cabeça de juízes, ninguém prevê o que
pode sair”. À exceção das barrigas de gestantes, o dito continua valendo e, com
relação às urnas, em que pese a profusão de pesquisas, ninguém pode dar um
veredicto definitivo antes de as mesmas serem abertas. O voto, que é o
instituto máximo da democracia, é exercido de forma secreta e pertence,
exclusivamente, à vontade de quem o digita na maquininha eletrônica.
Com o advento das urnas eletrônicas, que em Princesa
funcionam desde as eleições de 2000, foi dissipada a possibilidade de fraudes
eleitorais e, os resultados, saem quase que imediatamente ao final da votação. Na
cabine eleitoral, os cidadãos e as cidadãs, no resguardo do segredo absoluto,
são soberanos em sua escolha e, o que é mais salutar: ninguém vota ser ter
vontade. Assim sendo, ali se realiza a verdadeira expressão da verdade.
É certo que, hoje em dia, uma profusão de pesquisas
apresentam previsões várias, quase todas atendendo aos interesses dos
candidatos, com o intuito de estimular eleitores a acompanharem os candidatos
que “vão ganhar”. No entanto, está provado cientificamente que pesquisa não
determina a vontade dos eleitores. O voto é uma vontade que é sempre exercida
com soberania e, no mais das vezes, os que maquilam números, dão com os burros
n’água: eleição é uma caixinha de surpresas.
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