quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Eleição é sempre uma “caixinha de surpresas”

Antigamente havia um dizer popular que assinalava: “Das urnas eleitorais, das barrigas de grávidas e da cabeça de juízes, ninguém prevê o que pode sair”. À exceção das barrigas de gestantes, o dito continua valendo e, com relação às urnas, em que pese a profusão de pesquisas, ninguém pode dar um veredicto definitivo antes de as mesmas serem abertas. O voto, que é o instituto máximo da democracia, é exercido de forma secreta e pertence, exclusivamente, à vontade de quem o digita na maquininha eletrônica.

Com o advento das urnas eletrônicas, que em Princesa funcionam desde as eleições de 2000, foi dissipada a possibilidade de fraudes eleitorais e, os resultados, saem quase que imediatamente ao final da votação. Na cabine eleitoral, os cidadãos e as cidadãs, no resguardo do segredo absoluto, são soberanos em sua escolha e, o que é mais salutar: ninguém vota ser ter vontade. Assim sendo, ali se realiza a verdadeira expressão da verdade.

É certo que, hoje em dia, uma profusão de pesquisas apresentam previsões várias, quase todas atendendo aos interesses dos candidatos, com o intuito de estimular eleitores a acompanharem os candidatos que “vão ganhar”. No entanto, está provado cientificamente que pesquisa não determina a vontade dos eleitores. O voto é uma vontade que é sempre exercida com soberania e, no mais das vezes, os que maquilam números, dão com os burros n’água: eleição é uma caixinha de surpresas.



 

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