Finda a campanha eleitoral, talvez a mas misteriosa das que
participei, chegou a hora da decisão final. De forma soberana, o povo
comparece, hoje (6), às urnas para escolher vereadores como seus representantes
e um prefeito ou uma prefeita para governar o município por um quatriênio. É
uma promissória que nós expedimos agora e que só poderá ser resgatada depois de
longos quatro anos. Por isso, o exercício do voto deve ser feito com soberania,
mas também com muita responsabilidade.
Na Roma antiga, os imperadores iludiam o povo com “pão e
circo”. No nosso Brasil contemporâneo, muitos governantes enganam com botijões
de gás, feirinhas e festas com bandas famosas. Neste dia crucial é necessário
que ponhamos as mãos na consciência e escolhamos os nossos representantes e
governantes após análise acurada para que estejamos escolhendo certo e
destinando nossos votos de confiança e a consequente delegação para que
administrem os dinheiros dos nossos impostos.
Nessa eleição “misteriosa”, em que a maioria do povo está
calada e a maioria das casas sem adesivos, dá-se a entender que povo exercitará
sua soberania independente de pressões e de propagandas enganosas, que
observará comportamentos e que fará suas escolhas com mais responsabilidade.
Nesse saco de gatos que é a política eleitoral, as cidadãs e os cidadãos aptos
a votar devem entrar nas cabines eleitorais com dois dedos em riste: um para
votar e, o outro, para dar o troco aos que não souberam respeitar sua
confiança.
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