Hoje, 13 de novembro de 2024, se completam 75 anos do
falecimento do Coronel José Pereira Lima. O maior líder de Princesa morreu na
madrugada do dia 13 de novembro de 1949 na cidade do Recife, vítima da
complicação de uma crise de apendicite aguda. O mal se apresentou na cidade de
Arcoverde/PE quando, de volta de uma viagem ao Rio de Janeiro - onde concedera
entrevista à então mais importante revista semanal brasileira: “O Cruzeiro” -, se dirigia à sua querida Princesa. Com fortes
dores abdominais, náuseas e vômitos. Agravado o quadro, foi transportado para o
Recife.
Chegado à capital pernambucana, o diagnóstico foi de
apendicite aguda. Aí, estabeleceu-se a dúvida: opera ou não opera? O peso da
importância do ilustre paciente pôs os médicos em dúvidas e foi isso
responsável, em parte, pelo malogro da vida do coronel. Temerosos em tomar a
decisão em fazer a cirurgia, mascarado o quadro por conta dos medicamentos
ministrados, os médicos puseram-se a esperar e, o tempo perdido nessa indecisão,
pode ter sido fatal e causa da morte do homem que comandou a Revolta de
Princesa.
Aos 65 anos de idade, Zé Pereira tinha muito ainda o que
fazer. Planejava escrever um livro sobre sua vida - mais precisamente abordando
os fatos que compuseram a chamada “Guerra de Princesa”, da qual foi um dos
protagonistas -; agraciar amigos que o haviam ajudado naquela contenda e
aproveitar seus últimos anos de vida no sossego do convívio com os seus amigos
e familiares. Porém, o destino para ele traçado era outro. Falecido o coronel,
seu corpo foi sepultado no Recife e, tempos depois, seus restos mortais foram
trasladados para Princesa onde repousa hoje no Cemitério “Campo Santo”.
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