Ontem (19), a Polícia Federal brasileira deflagrou a operação
“Contragolpe”, quando prendeu 4 militares de alta patente do Exército
Brasileiro e um agente da Polícia Federal, além da apreensão de documentos,
computadores, celulares, etc. A operação de seu na cidade do Rio de Janeiro, em
Brasília e em Goiânia/GO. Realizadas as prisões e apreensões, a PF divulgou
Nota justificando a operação: Uma tentativa de Golpe de Estado e planejamento
para assassinar o então presidente-eleito Luís Inácio Lula da Silva, o vice
Geraldo Alckmin e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE,
Alexandre de Moraes, o que ocorreria em 15 de dezembro de 2022.
Em face das apurações resultantes das investigações feitas em
sigilo pela Polícia Federal, apurou-se que, um general e três tenente-coronel
do Exército, reunidos na casa do ex-candidato a vice-presidente, o general Walter
Braga Netto, planejaram o envenenamento de Lula e de Alckmin e o assassinato de
Moraes com o uso de artefatos explosivos. Para que isso acontecesse, bastava
que o então presidente Jair Bolsonaro assinasse um decreto determinando a
anulação das eleições de 2022 sob a alegação de fraude, o que seria o sinal
para a deflagração dessa estarrecedora operação golpista. Segundo as
investigações, estranhamente, na última hora, a operação foi abortada.
O agente infiltrado da Polícia Federal monitorava os passos
do presidente do TSE e passava informações importantes para os golpistas.
Segundo as apurações da PF, muitas das reuniões de planejamento, aconteceram
nos palácios presidenciais, do Planalto e da Alvorada. Desde ontem o Brasil
está perplexo com essa notícia que, além da tentativa da tomada de assalto do
poder, a execução do assassinato de três das mais importantes autoridades
brasileiras. Desde o golpe de 1964 é isso algo nunca visto. Esse estado de
coisas só vem se verificando após a ascensão de Jair Bolsonaro ao poder. Desde
então o Brasil volta a conviver assaltado por movimentos antidemocráticos.
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