Quem, em sã consciência, acredita que o planejamento para a tomada de assalto do poder, organizado por um general reformado, quatro tenentes-coronéis do Exército Brasileiro e um agente da Polícia Federal foi feito à revelia do conhecimento dos chefes da República de então? Quem acredita que o chefe maior, Jair Messias Bolsonaro, não estava ciente de toda a urdidura, inclusive dando o "ok" para cada passo da conspiração, inclusive para o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes? Além de haverem estado com o então presidente [Bolsonaro] nos dois Palácios, se reuniram também na casa do candidato a vice-presidente derrotado, Walter Braga Netto.
No afã de continuarem aboletados no poder - tanto os chefes quanto os milicos que, aos montes, mamavam nas tetas do poder - ficaram cegos e armaram um plano malvado, admitindo inclusive que muitas vidas seriam ceifadas. Inconcebível que essas vivandeiras não tenham atinado para gravidade de seu intento. Matar um presidente e um vice eleitos para o governo da República e um presidente da Corte Eleitoral não é algo tão simples como imaginavam. Teriam eles o apoio da população e da cúpula das Forças Armadas? Claro que não! Por isso, a conspiração foi abortada. Esses conspiradores de meia-tigela devem ser punidos com severidade porque, além de golpistas, burros!
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