Na eleição que prometia ser a mais acirrada da história
recente dos Estados Unidos da América, fechadas as urnas, já é possível dizer
que Donald Trump é o presidente-eleito dos EUA. O resultado do pleito, que se
mostrava indefinido, dá a vitória ao candidato conservador e, pelo visto, não é
uma vitória apertada quando Trump deve ganhar em todos os chamados
estados-pêndulo. Além da vitória presidencial, os Republicanos devem ganhar
também maioria no Senado e na Câmara dos Deputados, ou seja, o conservador fez
barba, cabelo e bigode.
Eleito, Donald Trump não poderá ir para a reeleição daqui a
quatro anos, visto que já teve um mandato anterior. Essa eleição terá
consequências que ecoarão por todo o mundo, inclusive no Brasil, com um claro
fortalecimento das ideologias de extrema-direita associado ao populismo, o que
pode se constituir um perigo para a democracia. Resta saber como a maior
democracia do mundo lidará, institucionalmente, com esse novo quadro saído das
urnas. Fortalecido, o republicano sai muito maior do que entrou.
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