A cada dia que passa, em face das notícias sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, vemos que, a intentona golpista, foi restrita à camarinha do entorno do ex-presidente, como chamamos aqui: um golpe "tai-de-faca". Tudo foi planejado, sob os auspícios e o conhecimento do então chefe da Nação, operado por um general radical, Mário Fernandes, sem a anuência do Alto Comando das Forças Armadas.
Em face desse planejamento grotesco, que incluía o assassinato do presidente e do vice eleitos, além do sequestro do ministro presidente do TSE, a conspiração teve de ser abortada quando Bolsonaro consultou os comandantes das Forças Armadas e viu que somente o chefe da Marinha anuiu com a conspirata, enquanto os comandantes do Exército e da Aeronáutica: general Freire Gomes e o brigadeiro Batista Júnior, disseram: "tô fora". Freire Gomes, inclusive, ameaçou prender o então presidente se ele insistisse na intenção golpista.
A operação "Punhal verde-amarelo" já estava em curso, operada por milicos com o intuito de preservar suas mordomias e vantagens financeiras, o que foi estancado pelo senso de responsabilidade de dois dos comandantes militares que viram naquilo algo ridículo e sem possibilidade alguma de sucesso, algo risível. Estimulados pela vontade de continuar no poder mesmo depois da derrota eleitoral, "quatro gatos pingados" estão agora nas cordas da Justiça na iminência de serem condenados. Para os militantes da direita, os que têm juízo, resta-lhes desvencilharem-se dessa turma.
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