terça-feira, 10 de dezembro de 2024

A Paraíba na ribalta

 

No início da década de 1990, com a ascensão de Fernando Collor de Mello à presidência da República, o estado de Alagoas virou a sensação do país. Embora os vários postos-chave da República - à exceção da presidência da República - não tivessem titulares alagoanos, na maioria deles, prepostos do então presidente Collor eram quem verdadeiramente mandavam e, por isso, a imprensa cunhou a expressão "República das Alagoas". Recentemente, embora em menor proporção, essa "República das Alagoas" se viu reeditada em face da influência do deputado Arthur Lira na presidência da Câmara Federal e do grande prestígio do também alagoano e ex-presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.

Agora, o que se comenta nas rodas políticas de Brasília é que, quem está na iminência de assumir essa hegemonia política, é a Paraíba. Como dizia o grande tribuno princesense: "A Paraíba pequenina e bela", será a protagonista de vários poderes na Capital Federal. Já é um paraibano que preside o Superior Tribunal de Justiça - STJ, 0 ministro Antônio Herman de Vasconcellos Benjamin; para a presidência do Tribunal de Contas da União - TCU, acaba de ser eleito o também paraibano, ministro Vital do Rêgo Filho; para a presidência da Câmara dos Deputados, está cotadíssimo outro paraibano, o deputado Hugo Motta e, de quebra, temos um paraibano como o parlamentar mais bem avaliado do Congresso Nacional, o senador Efraim Filho. É a Paraíba na ribalta.



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