quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Vão de vento-em-popa as discussões sobre a sucessão na Paraíba

Como é praxe na política, fechadas as urnas de uma eleição, abrem-se as discussões sobre o pleito seguinte e, aqui na Paraíba, não é diferente. Do lado da situação, sob o comando do governador João Azevedo, transitam vários pré-candidatos: o deputado estadual Adriano Galdino (PSB); o vice-governador Lucas Ribeiro (PP); o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) e o secretário de Infraestrutura Deusdete Queiroga (PSB). Este último é o da preferência do governador.

Além de ser muito cedo ainda para as definições, muita água deverá passar por debaixo dessa ponte até o início de 2026. Na verdade, a definição somente será possível quando da decisão de João se vai se afastar para concorrer a uma vaga no Senado Federal. Se isso acontecer, o candidato natural será o Ribeiro. Se não, a disputa ficará entre Galdino e Queiroga. Isso, se o futuro presidente da Câmara [Hugo Motta) não estirar o olho em busca da mesma cadeira.

De qualquer forma, paira uma nuvem negra nesse horizonte. Primeiro porque o governador João Azevedo não detém uma liderança suficiente para impor um nome. Segundo porque, quem sobrar, poderá bandear-se para a oposição e, o senador Efraim Filho (União Brasil), que corre solto e com o apoio maciço da oposição, já se diz de braços abertos para capitalizar um nome forte para compor sua chapa como vice-governador. É claro que o candidato da situação parte com vantagem, porém, tudo isso depende do sucesso das articulações.



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