Até que enfim, o Oscar

 

Ontem (2), o Cinema Brasileiro foi contemplado, pela primeira vez na História da Sétima Arte, com um Oscar. O prêmio, que amadurecia há vários anos, veio em reconhecimento à qualidade do filme: "Ainda Estou Aqui", do cineasta, Walter Salles. Antes, a atriz principal daquela película, Fernanda Torres, já havia sido premiada com o "Globo de Ouro". Agora, com esse reconhecimento internacional, o filme passa para os anais da História, concedido pela Academia de Artes de Hollyood, como o "melhor filme internacional" produzindo em 2024.

Os mais otimistas esperavam ganhar nas três categorias para que foi indicado: melhor Filme Internacional, melhor Atriz e melhor Filme no geral. Não fizemos cabelo, barba e bigode, mas, finalmente, o Brasil conseguiu colocar-se ao lado dos grandes na arte do Cinema. Esse Filme (Ainda Estou Aqui) veio para despertar o Brasil e ensinar aos mais jovens sobre a nossa esquecida história recente. O que, certamente, vem causando desgostos aos saudosistas da ditadura militar - com esse prêmio -, traz agora mais alento aos que acreditam na Democracia.