terça-feira, 18 de março de 2025

Está tudo como d'antes

 

Tal qual o rei da Inglaterra, o novo prefeito de Princesa, à sombra do prefeito de fato, nada faz e nada resolve porque nada pode. Desde 1° de janeiro deste ano, em Princesa, funciona um sistema híbrido, misto e inusitado. Nem é parlamentarismo, tampouco monarquia absoluta porque, tudo está invertido. Garrancho, que foi eleito em outubro do ano passado, ostenta o título de prefeito, porém, não apita em nada; enquanto o ex-alcaide, Nascimento, é quem manda em tudo. Na verdade, Garrancho nem é rei, nem primeiro ministro e, muito menos, prefeito.

Na rua, não somente os da oposição, mas também vários correligionários, já se referem ao Garrancho como "prefeito de araque" "prefeito do Paraguai" . Alguns mais encartados chamam-no até de '. Esse estado de coisas se faz evidente quando se observa que, o ex - aquele que se diz dono e provedor de tudo -, é quem detém as rédeas do poder. Nascimento, em sua empáfia inquestionável (Sua Majestade Imperial), não arredou pé, não largou o osso e é quem continua dando as cartas desse baralho encamaçado em logro do titular de direito.

Na verdade, são dois prefeitos: um de direito (Garrancho) e, outro, de fato (Nascimento). É claro, que isso deve ser fruto de um acordo firmado anteriormente. Afinal, todos sabem que o Garrancho não era o candidato da preferência do ex-alcaide. É de domínio público que, Nascimento, agindo sempre como um soberano, jamais deixaria alguém ocupar o lugar que considera seu. Em face da anuência do prefeito paraguaio - se por medo ou sucumbência - o ex deita e rola. Resta saber, até quando não aflorará a vaidade do titular e se, por conta disso, vai chamar o feito à ordem. Pelo visto, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Se eu fosse Garrancho, endoidecia.



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