sexta-feira, 14 de março de 2025

Feliz, Lula fala e repercute mal no meio direitista

Hoje em dia, ninguém entende mais nada. Vivemos a pisar em ovos quanto as declarações que fazemos. Nem brincadeiras podem mais ser ditas, pois, as interpretações, enveredam logo pelos caminhos do “politicamente correto”. Se não é um cerceamento de liberdade no falar é, no mínimo, uma proibição tácita que valoriza a hipocrisia em detrimento do exercício do bom humor ou da expressão da verdade. A fala de Lula não foi nada mais nada menos do que uma brincadeira.

Em um discurso, numa referência às atribuições da nova Ministra da Articulação Política e aos seus atributos físicos, Lula disse: “Agora botei uma mulher bonita para tratar com os deputados”. O tempo fechou. Começou pelos da extrema direita, a exemplo do deputado, Gustavo Gayer, quando afirmou que “Lula agiu como um cafetão oferecendo Gleisi Hoffmann a uma negociação entre gangues". Exagero que a própria ministra dissipou quando disse que Lula não teve a intenção de exercer um comportamento machista.

Entendo, que assuntos mais importantes estão em pauta para serem discutidos e que, a imprensa, não deveria dar tanta relevância a algo tão desimportante quanto uma brincadeira do presidente da República. Muito mais grave era a declarada misoginia do então presidente, Jair Bolsonaro, quando chamava as mulheres de feias, agredia jornalistas mulheres e, sempre disse que a única filha mulher que tem, foi um “escorrego”. É contraproducente a perda de tempo com coisas irrelevantes quando se dá viés político a uma brincadeira. Bonita, Gleisi é; resta saber se terá competência suficiente para negociar com esse Congresso preconceituoso.



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