Além da falta de transparência, mais gritante ainda é a falta
de escrúpulo dos dirigentes municipais de Princesa quando, após seis meses da
realização de um concurso público para preencher vagas necessárias nas diversas
áreas da administração pública, até agora, sequer foi homologado o concurso.
Não bastasse isso, no dia 18 de fevereiro deste ano a prefeitura, já sob a
administração do “novo prefeito”, abriu um processo seletivo para a contratação
de professores, o que foi homologado às pressas sob o pretexto de atender
necessidades do interesse público.
Em face disso, não há razão para ficarem calados aqueles que
foram aprovados e aguardam ser chamados para o exercício de suas funções.
Também não poderia estar calado o Ministério Público Estadual que já foi
notificado e, até agora, nenhuma providência foi tomada. Como se justifica a
realização de um concurso em pleno período eleitoral e após sua conclusão, ao
invés de serem convocados os aprovados, o mesmo ente que promoveu o certame
público realiza Processo Seletivo para preencher as mesmas vagas desse
concurso?
Das duas uma: ou concurso foi realizado com o intuito de
angariar votos para o candidato apoiado pelo então prefeito ou, por outra, os
dois prefeitos (o anterior e o atual – que se confundem num só) estão a zonar
com a cara de todo mundo, inclusive com a da Justiça. A verdade é que o
desamparo é total. Até a Câmara Municipal – que continua no genuflexório -,
mesmo provocada pelos concursados e pelo Sindicato dos Servidores Municipais,
até agora não se manifestou. O problema se exacerba porque tudo agora, em
Princesa, é em dose dupla, similarizando com uma “santíssima trindade” de
araque: são dois em um.
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