Em 1967, com a chegada
da energia elétrica de Paulo Afonso chegou também - após a construção do açude
“Jatobá II” -, a água encanada em Princesa. Para viabilizar a distribuição da
água para as residências da cidade, o governo do Estado, sob a administração do
governador João Agripino, através da CAENE – Companhia de Águas do Nordeste
determinou a construção da Caixa D’água do Cruzeiro. Para tanto, foi escolhido
o local mais alto do perímetro urbano e ali foi erigida a obra que se tornou Cartão
Postal da cidade. À época, eu tinha 10 anos e me lembro do périplo dos
moradores da cidade àquele local para conhecerem a nova Caixa D’água e se
deslumbrarem com a beleza daquele “monumento”. Vendo isso, o então prefeito
Gonzaga Bento mandou promover uma total reforma no enorme cruzeiro ali existente
- que foi construído na administração do prefeito José Pereira Cardoso em 1940
-, obra que deu nome ao Bairro mais antigo da cidade de Princesa. Até hoje,
aquele dois “monumentos” - ora esquecidos pela população -, são tidos como
marcos importantes da nossa formação urbana.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 19 de setembro de 2019).
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