ODE

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

A CAIXA D’ÁGUA E O CRUZEIRO






   Em 1967, com a chegada da energia elétrica de Paulo Afonso chegou também - após a construção do açude “Jatobá II” -, a água encanada em Princesa. Para viabilizar a distribuição da água para as residências da cidade, o governo do Estado, sob a administração do governador João Agripino, através da CAENE – Companhia de Águas do Nordeste determinou a construção da Caixa D’água do Cruzeiro. Para tanto, foi escolhido o local mais alto do perímetro urbano e ali foi erigida a obra que se tornou Cartão Postal da cidade. À época, eu tinha 10 anos e me lembro do périplo dos moradores da cidade àquele local para conhecerem a nova Caixa D’água e se deslumbrarem com a beleza daquele “monumento”. Vendo isso, o então prefeito Gonzaga Bento mandou promover uma total reforma no enorme cruzeiro ali existente - que foi construído na administração do prefeito José Pereira Cardoso em 1940 -, obra que deu nome ao Bairro mais antigo da cidade de Princesa. Até hoje, aquele dois “monumentos” - ora esquecidos pela população -, são tidos como marcos importantes da nossa formação urbana.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 19 de setembro de 2019).

                                                                                                         

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