As declarações do
presidente Jair Bolsonaro, com relação ao pai de Felipe Santa Cruz, presidente
da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil tiveram uma repercussão muito grande;
tanto aqui no Brasil quanto lá fora. O presidente, que não perde oportunidade
em falar besteiras, desta vez, extrapolou. Falar de quem já morreu é complicado;
ademais quando se trata de uma vítima que foi exterminada pela Ditadura Militar
instalada com o Golpe de 1964, o que Bolsonaro sempre defendeu. Esquece ele [o
presidente], que com a Anistia (ampla, geral e irrestrita) de 1979, foi
firmado, no âmbito da sociedade brasileira, um pacto velado, em que ambas as
partes (ditadores e guerrilheiros), deveriam se abster de elogiar uns ou outros.
De lá para cá, já tivemos 09 (NOVE) presidentes da República e, dentre eles,
somente Jair Bolsonaro ousou abrir a boca para elogiar e fazer apologia do
período ditatorial promovendo um premente desserviço à democracia. O deboche
usado nas palavras proferidas pelo comandante maior da nação, quando se referiu
ao falecido guerrilheiro da AP – Ação Popular, Fernando Augusto Santa Cruz
Oliveira, causou constrangimento e, ao mesmo tempo, comprometimento do
presidente quanto às decisões da “Comissão Nacional da Verdade”, que concluiu
que Fernando Santa Cruz foi assassinado por agentes do Estado. Agora,
interpelado pelo filho do guerrilheiro, o presidente terá de justificar-se por
suas irresponsáveis declarações. O “mito” perdeu uma grande oportunidade de
ficar calado.
ODE
quarta-feira, 31 de julho de 2019
SECRETARIA ANTISSOCIAL
A Secretaria de
Assistência Social da Prefeitura de Princesa, que é comandada pelo Vereador
licenciado, Ednacharles Serafim, mais conhecido como “Neguinho” – na atual
administração -, até agora não disse para que existe. Aquele órgão, de grande
importância quando funcionando em benefício da população mais carente, vive
adormecido, cuidando apenas das coisas da burocracia e esquecido dos pobres.
Quem não se lembra da Secretaria de Assistência Social sob o comando da então Secretária
“Dêda”, quando promovia eventos em prol das crianças e das gestantes; autos de
Natal, etc.? É do conhecimento de todos que o município recebe, regularmente,
verbas “carimbadas”, do Governo Federal, para promover assistência a programas
tais como: “Criança Feliz”; “Gestantes e Nutrizes”; “Terceira Idade”, dentre
outros e isso não vem sendo desenvolvido por aquela Secretaria. Qual será o
problema? Falta de iniciativa ou desvio de finalidade? Com a palavra, o senhor
Secretário de Assistência Social.
OBRAS, LITERALMENTE, OBRAS.
Tomando
conhecimento de publicação promovida pelo Prefeito de Princesa, sobre as obras
que o mesmo realizou nesses quase três anos de governo, fiquei surpreso com a
ousadia do mesmo em enumerar realizações, muitas delas alheias, outras pífias
e, algumas de cunho pessoal. Senão, vejamos: das 33 ruas calçadas, 28 foram
feitas com recursos por mim conseguidos - através do deputado Agnaldo Ribeiro
-, e deixados numa conta bancária para execução; o DEMUTRAN foi criado na minha
administração; a reforma da Quadra de Esportes foi feita com recursos do
Governo do Estado; o palco, foi construído com recursos conseguidos na minha
administração e que seriam usados para a construção dos quiosques e foram desviados
de finalidade pelo atual prefeito quando construiu aquele “Elefante Branco”; o
CER – Centro de Especialidades em Reabilitação foi deixado com as obras 70%
concluídas por minha administração; as festas de qualidade são questionáveis e
as demais obras, são insignificantes para merecerem tanta divulgação. Agora,
tem um item que realmente vale salientar: os automóveis. Estes, não foram
somente 19 os adquiridos, pois, todos sabem da prosperidade automobilística do
prefeito e dos seus chegados que, antes andavam de bicicletas ou motos e hoje,
desfilam todos em carrões. Parabéns, prefeito. Continue construindo (seu
patrimônio). Vá em frente, que atrás, vem gente.
RESGATE HISTÓRICO
A CASA DO CORONEL MARÇAL FLORENTINO
A casa da foto
acima pertenceu ao coronel Marçal Florentino que era pai de dona “Xandu”,
esposa do coronel José Pereira Lima, portanto, avô do falecido ex-deputado
Aloysio Pereira. Também chamada de “Casa dos Azulejos”, aquele imóvel foi a
vivenda do coronel Marçal quando este vinha a Princesa, pois, residia também no
Povoado de “Patos de Irerê”. Na casa em tela, residiu por algum tempo, o então
prefeito de Princesa, Assis Maria e; ali funcionou também a “Radio Princesa”,
desde sua inauguração, em 1982, até 1988. Hoje, o imóvel mantém a originalidade
apenas de sua frente, uma vez que, toda a parte interna já foi descaracterizada
em adaptação para funcionar ali, uma galeria comercial. Por força de Lei Municipal e da fiscalização
do Ministério Público não foi ainda totalmente destruído aquele prédio, que
continua, pelo menos em parte, servindo de testemunha dos tempos da Princesa antiga.
terça-feira, 30 de julho de 2019
MAIS IMPOSTOS VÊM AÍ
A Prefeitura Municipal de Princesa vem promovendo, ultimamente, mais uma medição dos imóveis residenciais, comerciais, etc.; para uma reelaboração dos parâmetros para a cobrança do IPTU- Imposto Predial e Territorial Urbano. Não bastasse a majoração dos valores referentes aos Alvarás concedentes de licenças para o funcionamento de estabelecimentos comerciais e de serviços, agora, a Prefeitura vai aumentar também os valores do IPTU. Tudo bem, sabemos todos que é um direito da municipalidade cobrar impostos, porém, sabe-se também do dever dessa mesma instância de reverter os recursos advindos dessa rubrica para a melhoria dos serviços públicos. Seria, portanto, de bom alvitre que o senhor prefeito determinasse que esses recursos fossem destinados para a contratação de médicos obstetras para o Hospital Municipal; para uma operação tapa-buracos em toda a cidade; para a feitura de esgotos e o fechamento (tampar) os já existentes, dentre outras providências. Cobrar impostos faz parte do jogo administrativo, porém, jogar os deveres para com a população na vala do descaso, é jogo sujo.
“TAI-DE-FACA”: PALAVRA DE MULTIUSO E QUE DESIGNA MUITAS SITUAÇÕES
O termo “Tai-de-Faca”
é uma expressão genuinamente princesense. A primeira vez que a ouvi foi da boca
do meu compadre e amigo Antônio Lira do Ó, mais conhecido como “Tõe Lira”. “Tai-de-Faca”
designa várias situações e tem aplicações por demais distintas e antagônicas.
Podemos nos referir a um dileto amigo quando, ao vê-lo na rua gritamos: “Fulano, ‘Tai-de-Faca!’ Quanto tempo...
Estava com saudade de tu.”. Ou, quando nos referimos a alguém de quem não
gostamos e dizemos: “Para a minha casa,
não chame aquele ‘Tai-de-Faca’, não!”. E ainda, quando pilhamos alguém
revelando um segredo nosso, dizemos: “Marrapaz,
tu és ‘Tai-de-Faca’ demais!”. Ou então: “Esse
‘Tai-de-Faca’ é um arretado!”. Há até o caso de o termo ser usado em
situações de extrema intimidade, quando tratamos um amigo: “Diz “Tai”, tudo bem?”. São
estas, algumas das várias situações em que o termo é aplicado e seria muito bom
que esse vocativo fosse divulgado cada vez mais para que esse neologismo
princesense se incorporasse ao nosso vernáculo, uma vez ter o mesmo muita riqueza
de interpretação; e, para enriquecer esta matéria, optei em retratar-me ao lado
de duas “Tai-de-Faca” que moram no meu
coração.
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