ODE

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

NO BRASIL, A INSANIDADE É DOS DOIS LADOS

A insanidade não é um privilégio somente da extrema direita. A extrema esquerda também tem das suas. Enquanto a turma, simpatizante e comandada pelo presidente Jair Bolsonaro, se compraz com as loucuras deste, quando nega a eficácia de vacinas e chama a covid-19 de “gripezinha”; viabiliza a destruição do Meio Ambiente; promove o desmonte da Educação, dentre outras maluquices, a turma comandada pelos saudosistas do comunismo, agora representada por uma deputada maluca, Talíria Petrone (PSOL), apoia a propositura de uma lei que descriminaliza pequenos roubos ou “furtos por necessidade”. Só no Brasil isso tem guarida.

Essa deputada “porra-louca” defende que não sejam mais punidas as pessoas que roubam sob o signo da necessidade; que seja normal e legal roubar pouco. Isso desacorda com a Constituição e se revela atitude eleitoreira. Essa maluca deveria ter seu mandato cassado por incitação à desobediência civil e por instrumentalização do crime. Não bastasse termos um presidente da República que defende pessoas armadas, vem agora uma doida defender que pessoas roubem e fiquem impunes.

O extremismo das ideias vem deixando o povo com a cabeça atordoada. O ideal seria que tivéssemos políticos moderados e ajuizados para nos representar. Nessa eleição que se aproxima, somos obrigados a escolher entre o péssimo e o ruim. Não temos opção. Votar em Jair Bolsonaro de novo é corroborar um desastre; votar em Lula é a opção que se apresenta sob a justificativa de que é um ladrãozinho conhecido, que vem nos salvar da incompetência de um genocida irresponsável. Se ficar o bicho come, se correr, o bicho pega.

O ideal seria que tivéssemos um candidato com os pés plantados no chão, sem passado escuso, tampouco com presente reprovável. Mas isso, no Brasil de hoje, é uma quimera e temos de nos submeter ao que se nos apresenta: uma extrema direita com Deus e pela Pátria e uma esquerda que insiste em dar o peixe e se recusa ensinar a pescar. Como não tem jeito, quem não tem cão, caça com gato. O necessário no atual momento, é tudo fazer para impedir a recondução do mal. O Brasil não aguenta mais isso.






   

FLORENTINO FLORO DINIZ

FLORENTINO FLORO DINIZ, mais conhecido como Padre Floro, nasceu em Patos (atual Patos de Irerê, hoje pertencente ao município de São José de Princesa) à época, distrito de Princesa, em 27 de setembro de 1884. Era filho de Joaquim José Diniz e de dona Luísa Florentino Diniz. Seu pai era tio de sua mãe que era irmã do major Florentino Rodrigues Diniz (major Floro). Passou sua primeira infância no lugar onde nasceu e estudou as primeiras letras em casa com um professor particular. Aos sete anos de idade foi matriculado numa Escola Particular da vizinha Vila pernambucana de Triumpho, onde fez o curso primário. Nesse tempo, era Patos um povoado muito desenvolvido; ali, sob a administração do major Floro – o homem mais rico da região -, funcionava um verdadeiro parque industrial: engenho para a produção de açúcar e rapadura; usina de beneficiamento de algodão; fábrica de vinhos finos, dentre outros empreendimentos industriais; além da existência de um grande armazém que vendia, em atacado, para as bodegas e mercearias da Vila de Princêza e para as praças de Triumpho e Flores do Pajeú. Já adolescente por determinação paterna, Florentino Floro, ingressou no Seminário para a formação de padres seculares, sediado na cidade do Recife.

O padre

Ordenado padre, o que aconteceu em 1908 à sua quase revelia, uma vez não ter vocação para o sacerdócio, Floro – como vimos, submeteu-se à vontade paterna num tempo em que os pais punham e dispunham sobre os destinos dos filhos –, foi logo designado para servir como vigário da paróquia da Vila do Teixeira, o que fez durante o período de 1909 até 1911. Segundo o historiador princesense, Otávio Augusto Pereira Sitônio Pinto, em seu livro: “Dom Sertão, Dona Seca” – Patmos – 2016 – João Pessoa/PB, sobre a ordenação do padre Floro: “Filho de uma irmã e de um tio do major (quer dizer, filho de tio com sobrinha), o padre Florentino Diniz (Padre Floro) foi ordenado por imposição da família. Não tinha a vocação do sacerdócio, e era revoltado com sua condição de padre”. Conta-se, que o nosso biografado, era um homem irascível, misógino, de forte temperamento e, nas palavras dos mais velhos, um “gira”.

Depois de sua incumbência eclesial em Teixeira, foi nomeado vigário de Princesa, sua terra natal e aqui comandou a paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho por longos 18 anos, de 1911 até 1929. Foi padre Floro quem oficiou muitos dos vários batizados e casamentos de princesenses que, mais tarde, se fizeram ilustres, a exemplo de Aloysio Pereira Lima e Antônio Nominando Diniz. Polêmico, dizem que o Cura nutria alguma simpatia com relação aos cangaceiros que povoavam os sertões nordestinos, principalmente com relação àqueles que, sob o manto protetor de seu tio major Floro e do primo Marcolino Florentino Diniz, faziam ponto em Patos. Conta-se que, quando da ocorrência do assalto - perpetrado pelos cangaceiros, comandados pelos irmãos de Lampião, Antônio e Livino -, à cidade de Sousa/PB, em 1924, e a consequente divisão do butim entre os cangaceiros, os irmãos de Lampião roubaram nove contos de réis do facínora “Meia-Noite”. Sabedor desse fato, o padre Floro teria tecido o seguinte comentário: “Quem rouba de ladrão, tem cem anos de perdão”. Muitos, à época, consideraram esse dizer inconveniente para ser proferido por um sacerdote.

Doutra feita, desobedecendo a orientação do coronel José Pereira Lima, o vigário de Princesa oficiou - nesse mesmo ano de 1924 -, o casamento do cangaceiro “Meia-Noite” com a jovem Alexandrina Maria da Conceição, na capela de São Sebastião no povoado de Patos. Esse fato lhes custou a eterna inimizade com o coronel Zé Pereira que então, já se fazia perseguidor do bando de Lampião.

O fim

Sob o vicariato do padre Floro, foram criadas algumas associação religiosas na paróquia da Vila de Princêza, a exemplo da Ordem Franciscana Secular; do Apostolado da Oração; da Pia União das Filhas de Maria, dentre outras. Por determinação do vigário, foi realizada pequena reforma no prédio da Igreja Matriz, quando foi construído um anexo para abrigar um altar em homenagem a Nossa Senhora do Carmo. Ainda sob sua administração paroquial, padre Floro reiniciou a construção da Igreja do Rosário dos Negros que havia sido começada pelo padre Francisco Tavares Arcoverde, que não a concluiu. Já em meados da década de 1920, o padre Floro começou a dar sinais de ser portador de uma doença grave. Acabava de ser elevado – através de édito do bispo da Paraíba, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques - à condição de Cônego da Igreja Católica.

Após o início de um tratamento de saúde na capital pernambucana, descobriu que sofria de uma crônica doença renal. Segundo informações de contemporâneos, esse mal lhes trouxe grandes sofrimentos que, aliados ao seu forte temperamento o colocavam em situação de grande revolta quando tinha frequentes crises, momentos em que ficava furioso. Foi tratado pela família, sob os auspícios de sua cunhada (que tocava a Serafina da igreja Matriz de Princesa), dona Irene Sérgio Diniz (casada com o irmão do padre, Glycério Florentino Diniz e que seria vice-prefeito de Princesa até 1930). Não resistindo à doença, padre Floro faleceu no início do ano de 1930 e foi sepultado na antiga igreja de Princesa. Curiosamente, pediu, em vida, que seu sepultamento fosse acompanhado pelo toque da matraca (instrumento usado na “Semana Santa” quando os sinos são proibidos de tocar). Malgrado existir qualquer referência a algo importante, feito ou construído pelo nosso biografado, além de haver sido, até hoje, o ministério paroquial mais longevo, está o padre Florentino Floro Diniz, na qualidade de primeiro padre princesense a chefiar a nossa paróquia, a merecer figurar como um ilustre filho de Princesa. Por ocasião das festividades comemorativas do 80º (octogésimo) Aniversário da Emancipação Política de Princesa, suas batinas e paramentos, hoje pertencentes à sua sobrinha, Mariza Diniz, foram expostos para conhecimento do público.


 




Falando de Arte

Virgem em majestade com o Menino e dois anjos

CIRCA 1275, TÊMPERA SOBRE MADEIRA, 118,5 x 57 CM

 

Maestro Del Bigallo é o nome consolidado pela historiografia de arte italiana para identificar um pintor anônimo do século 13. Bigallo era o abrigo de peregrinos e viajantes mantido pela Compagnia Maggiore di S. Maria, órgão da Inquisição papal criado em 1244, em Florença. O nome também remete ao galo pintado pelo mesmo artista no crucifixo que se tornou emblema da Compagnia. A obra do MASP revela a influência da cultura bizantina, que chegava à Itália do século 13 por meio das iluminuras – grafismos que ornamentavam os manuscritos medievais. A pintura apresenta características típicas dessa cultura: composição com linhas rígidas, falta de profundidade, dureza na representação das figuras e uso de simbologias – como o lenço carregado pela figura feminina, que remete ao vestuário cerimonial das imperatrizes bizantinas, e o halo arredondado na parte superior da obra. O aspecto gráfico das linhas que definem o drapeado das vestes é o responsável por dar certo volume e luz à pintura. A peça pertencia ao casal Lina Bo (1914-1992) e Pietro Maria Bardi (1900-1999), arquiteta e diretor fundador do museu, e foi doada por Bardi ao MASP no aniversário de 45 anos do museu, em 1992, como homenagem à memória de Lina. (Extraído do Guia do MASP)





sábado, 29 de janeiro de 2022

DOMINGUEIRAS XCV

 

. Em combinação com o presidente da República, apenas 20 prefeitos do Brasil adotaram a exigência de autorização dos pais para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade. Isso demonstra que a aceitação do bôzo tá igual a carne de porco em hospital.

. Após dizer que a hidroxicloroquina é ineficaz, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi convocado ao Palácio do Planalto e instado a negar sua afirmativa, submeteu-se ao presidente, mas, tal qual Galileu Galilei, disse baixinho: “mas que é ineficaz, é”. Por conta disso, tá na corda bamba para ser demitido.

. Em solidariedade ao presidente Jair Bolsonaro, 1.880 militares no Brasil assinaram um documento se recusando a tomar a vacina contra a covid-19. Mesmo sem assinar papel algum, o mentor intelectual do bôzo, Olavo de Carvalho, recusou-se a ser imunizado e, de repente, não mais do que de repente, contraiu o vírus e, hoje, goza de repouso eterno.

. O doutor Aledson Moura, pré-candidato a deputado estadual, vem encampando duas bandeiras importantes. A primeira é a da luta pelo pagamento do rateio do Fundeb aos professores da rede Municipal de Ensino de Princesa. A outra, é em defesa dos aposentados. Diferente do comportamento dos “parceiros” de Nascimento.

. Lula já bateu o martelo, queiram ou não os petistas radicais, Alckmin será o seu vice e pronto. Além disso, acrescentou: “quem não aceitar, que saia”. Quem manda no PT é Lula e pronto.

. O prefeito Ricardo Pereira do Nascimento (Cidadania) já expurgou o senador Veneziano Vital (MDB) de suas propagandas eleitorais. E se Vené for o candidato de João? Essa é uma situação similar à de senador. O preferido de Nascimento para o Senado é Aguinaldo Ribeiro (PP), mas tudo indica que terá de votar em Efraim (DEM). O bicho tá pegando.

. O presidente Bolsonaro quer gastar com o dinheiro alheio. Deu 33,24% de aumento ao Piso Salarial dos professores. Governadores e prefeitos estão com as mãos na cabeça sem saber como vão pagar isso e, a CNM Confederação Nacional dos Municípios, recomenda a desobediência civil, ou seja, que os prefeitos paguem apenas um aumento equivalente à inflação do ano passado.

. Na contramão das agruras por que vem passando a população princesense, o prefeito Nascimento majorou os impostos referentes ao IPTU e ITBI e criou uma taxa a ser paga por quem construir qualquer obra no município.

. Tem um monte de bolsominios - agora com medo de morrer – tomando a vacina contra a covid-19. Só que estão oferecendo o braço para ser furado, escondido para não serem desmoralizados nem desagradar ao bôzo. O coco é seco.

. Denúncias cabeludíssimas contra políticos que estão flanando com dinheiro público não estão vindo a cavalo, mas sim, de trem bala. Não perdem por esperar.

 




JOAQUIM MARIANO, O GOVERNADOR E O RÁDIO


     Em 1965, na campanha para a eleição de governador da Paraíba, em Princesa, foram realizados alguns comícios. Em uma dessas concentrações cívicas, o grupo “Diniz” recebeu o candidato da ARENA, que discursou em cima de um caminhão, na esquina da loja do ex-prefeito Antônio Maia, no centro da cidade. Em sua fala, João Agripino que era muito contundente e destemido em seus pronunciamentos, acusou seu concorrente, o candidato do MDB, Ruy Carneiro, afirmando que o mesmo, como senador da República, era inútil, pois, além de não apresentar nenhuma propositura naquela Casa Legislativa que contemplasse a Paraíba com algum benefício, pouco se pronunciava da tribuna do Senado Federal. Denegriu ao máximo a imagem política do senador emedebista.

     Assistindo ao comício nos aceiros da aglomeração - pois adversário -, Joaquim Mariano, ex-vereador de Princesa e então prefeito do novo município de Manaíra, emedebista roxo e seguidor leal de Ruy Carneiro, exasperou-se com a fala de Agripino quando este disse que Ruy não se pronunciava no Senado da República. Irado, lá de onde estava, gritou Joaquim Mariano, aos brados:

- Isso não é verdade, pois todo dia eu escuto, no meu rádio, os pronunciamentos do senador Ruy Carneiro.

Do palanque, João Agripino invectivou energicamente, dizendo:

- Ou o rádio ou o senhor, um dos dois está mentindo.

  Injuriado por ter sido chamado de mentiroso, Joaquim Mariano quis partir para o palanque com o propósito de agredir fisicamente o candidato a governador. Agripino, conhecido como “pavio curto”, e como homem que não levava desaforo pra casa, lá de cima do caminhão, vendo o ruge-ruge, acenava com a mão, chamando o prefeito para a briga. A turma do deixa-disso entrou em ação, acalmou Mariano e a confusão foi dissolvida, terminando tudo em paz.

     Passadas as eleições e o calor da campanha, João Agripino foi eleito e, já governador, em junho de 1966, convidou Joaquim Mariano - ainda prefeito de Manaíra - para, juntamente com outros prefeitos da região, comparecerem à capital do Estado, com o fito de terem com o chefe do Poder Executivo estadual, uma audiência com a finalidade de carrear recursos e benefícios para seus municípios. Recebido por Agripino no Palácio da Redenção, juntamente com os demais prefeitos, foi Joaquim Mariano imediatamente reconhecido pelo governador que, ao cumprimentá-lo, perguntou-lhe de chofre:

- E aí, prefeito, o rádio do senhor ainda mente muito?

Joaquim Mariano, em busca de benefícios oficiais para seu município, não achou de bom alvitre desagradar a Sua Excelência. No seu estilo matreiro, soltou uma gargalhada e respondeu ao governador:

- E... é o seguinte, doutor João Agripino, relógio que atrasa não adianta e coisa que atrapalha a vida da gente, não vale a pena possuir, por isso, eu vendi o rádio, me desfiz daquela peste.

     Joaquim Mariano fez as pazes com o governador e voltou pra Manaíra coberto de benefícios governamentais para seu município.

 

 





 

Um cidadão de destaque

Antônio Rialtoan Araújo é um princesense diferenciado. A despeito de haver acabado de entrar na faixa dos 60 anos de idade, já tem longa história para contar. Nasceu em Princesa em 03 de fevereiro de 1959, filho de Manoel José de Araújo (Sinhorzinho Bernardino) e de dona Maria Lopes de Lima (Mãezinha Lopes), casado com dona Tereza Lúcia Araújo (formada em História, Extensionista Rural da antiga EMATER e ex-vice-prefeita de Princesa por dois mandatos) e pai de três filhas e um filho, todos formados: Rituânia (Enfermeira) Rachel (Farmacêutica), Rayania (Advogada) e Rialtoan Filho (Médico).

Com muita dificuldade – por ser filho de um agricultor e de uma professora -, aqui cresceu e aqui estudou. Já aos 21 anos de idade, trabalhou como recenseador no Censo Demográfico de 1980. Com a inauguração da Rádio Princesa, em 1982, se tornou locutor daquela emissora. Animado com o sucesso da audiência radiofônica, candidatou-se, em 1988, a vereador à Câmara Municipal de Princesa. Mesmo tendo obtido expressiva votação, não conseguiu êxito eleitoral, ficando numa suplência.

Nomeado funcionário da 16ª Ciretran, ali funcionou até sua aposentadoria e, naquele ofício, esteve sempre a servir os que o procuravam facilitando - sempre dentro das normas estabelecidas - a burocracia nos negócios do trânsito. Com isso, continuou pavimentando sua estrada para a vida pública, o que era para ele uma meta, uma vez sentir-se vocacionado para as coisas da política. Em 1992, candidatou-se novamente ao cargo de vereador. Desta feita, entre os 15 eleitos, colocou-se no 5º lugar, com 346 votos. Daí para a frente, Rialtoan seguiu impávido sua carreira política e foi reeleito, seguidamente em: 1996, 2000, 2004, 2008 e 2012.

Com essa inusitada performance, o nosso biografado entrou para os anais da história política de Princesa como o único vereador que conseguiu seis mandatos consecutivos. No exercício parlamentar, foi líder do governo em alguns mandatos e líder da oposição em outros. Aguerrido aonde estivesse, sempre pautou sua atuação na Câmara Municipal pela lealdade e coerência. Um “leão” para atacar, um “escudo de ferro” para defender, mas sempre obedecendo aos parâmetros da civilidade. Presidiu a Casa de Adriano Feitosa por duas vezes e foi um dos vereadores mais atuantes do Legislativo princesense. Nas eleições de 2004, graças ao reconhecimento quanto ao seu importante papel dentro do partido, sua esposa, Tereza Lúcia, foi indicada candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Thiago Pereira de Sousa Soares. Encerrada sua lide política em Princesa (talvez por enquanto), resolveu ser candidato a prefeito do município vizinho de São José de Princesa. Nessa empresa não obteve êxito, porém, comportou-se com civilidade e espírito democrático aceitando a vitória de seu adversário.

O espírito diligente de Antônio Rialtoan Araújo o fez superar situações as mais adversas. A certa altura do exercício da função de parlamentar mirim, quando teve seu salário rebaixado - vítima de perseguição política -, não se intimidou, tampouco sucumbiu. Foi para a roça plantar batatas  para garantir o sustento da família. Não bastasse isso, misturou, dentro de suas várias atividades, a de Corretor de Imóveis. Essa coragem e determinação, talvez, herdada do seu avô, Manoel Lopes Diniz, mais conhecido como “Ronco Grosso”, que lutou na Guerra de Princesa ao lado do coronel Zé Pereira, foi o que moveu sempre sua vida.  

Em tempos recentes, depois de passar por tantas na vida, numa demonstração de seu empenho pessoal em atingir metas, Rialtoan, de forma temporã, já com mais de 50 anos de idade, resolveu retornar aos bancos da escola. Prestou vestibular, foi aprovado e começou a cursar Ciências Jurídicas na Faculdade de Serra Talhada/PE. Estudava, concomitante com seu filho mais novo que hoje é formado em Medicina. Formado em Direito, prestou exame da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, no que foi de primeira mão aprovado e é hoje, Antônio Rialtoan, um conceituado advogado, militando aqui em Princesa. Esse exemplo que atesta a força do querer se constitui um exemplo para aqueles que cultuam o pensamento de não perder oportunidades. Por essa saga de vida – que ainda está em curso – é, Antônio Rialtoan Araújo, um cidadão de destaque que honra a terra princesense.





Em São José de Princesa avança a vacinação de crianças












De conformidade com a disponibilidade de doses fornecidas pelo governo do Estado, o município de São José de Princesa, através da Secretaria de Saúde, vem realizando a imunização das crianças de 5 a 11 anos. A ordem é buscar, nas comunidades rurais, as crianças em idade de vacinação. Nessa sexta-feira (28), o mutirão de vacinação foi nas comunidades dos sítios Almas, Machado, Lagoa de Dentro e Caldeirão. É esse o compromisso da administração com a saúde da população.



Em Tavares, exames de ultrassom são realizados de forma indiscriminada


A Prefeitura Municipal de Tavares, reafirmando seu compromisso com a saúde de seus munícipes, oferece exames de ultrassonografia, desde o início de 2021. Ontem (28), para reforçar o atendimento, a prefeitura contratou o médico, doutor André Luís e foram realizados 71 exames, abrangendo ultrassonografias: mamárias; abdominais totais; pélvicas; das vias urinárias; tireoide; parede abdominal; transvaginal e obstétrica. O atendimento foi realizado no Hospital Municipal “José Leite da Silva”. “A atitude do prefeito é de suma importância, porque atende, na maioria das vezes, gestantes que não têm condições de pagar o exame. Buscamos, a todo momento, atender um maior número de tavarenses”. Afirmou a secretária de Saúde, Márcia Marques.