ODE

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Bolsonaro Inelegível por 8 anos

Cassado por 59 milhões de votos nas eleições do ano passado (2022), o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro acaba de ser, agora, condenado à inelegibilidade pelo Tribunat Superior Eleitoral - TSE, por 5 votos a 2. Com essa decisão, Bolsonaro não poderá concorrer a eleições por um período de 8 anos seguintes ao pleito de 2022, portanto, até 2030.

A condenação do ex-presidente se deu por ataques ao sistema eleitoral por ocasião de uma reunião que promoveu com a presença dos embaixadores de países estrangeiros em 18 de julho de 2022. Nessa reunião, Bolsonaro solapou o sistema eletrônico de votação tentando desacreditá-lo junto à comunidade internacional com a divulgação de mentiras.



O Censo de 2022 traz resultados surpreendentes

A divulgação dos resultados prévios do Recenseamento, realizado no ano passado (2022), traz informações que causam surpresa a todos. Os números desdizem todas as previsões e estimativas anteriores. Na região polarizada por Princesa, que compreende, além da sede, os municípios de Água Branca, Juru, Tavares, São José de Princesa e Manaira, à exceção de Tavares, todos os municípios tiveram suas populações diminuídas em relação ao último Censo, realizado em 2010.

Princesa, que tinha uma população de 21.283 habitantes, tem agora 21.148, ou seja: 35 pessoas a menos. Água Branca detinha 9.449 pessoas e, agora, 9.308 almas, 141 a menos. Manaira contava 10.759 habitantes e hoje conta com 10.447, ou seja: 312 habitantes a menos. Juru e São José de Princesa foram os municípios que tiveram perdas mais significativas; a primeira, tinha 9.826 viventes e, agora, tem somente 9.237, 589 habitantes a menos e, São José de Princesa, passou de 4.219 para 3.423 pessoas, portanto, 796 a menos.

Somente Tavares teve um ganho populacional, quando aumentou de 14.103 habitantes para 14.141 pessoas, ou seja: 38 almas a mais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, isso é fruto da diminuição de nascimentos e também da migração necessária dos habitantes do interior do Nordeste para as cidades do Sul e Sudeste, em busca de empregos nas lavouras de cana-de-açúcar, laranja, maçã, café, etc. Na verdade, essa é uma tendência observada em todo o interior do Brasil, sinal de que as populações rurais, na busca de ocupação, vêm optando por cidades de outras regiões.



Prefeito de Tavares consegue verba para calçamentos

Ontem (29), o prefeito de Tavares, José Genildo da Silva (Coco de Odálio), esteve em João Pessoa, na sede da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF, para assinar convênios com aquela companhia com o fito de realizar obras de pavimentação, em paralelepípedos, em várias ruas da cidade de Tavares, Distritos e Povoados.

Os recursos orçam em torno de R$ 700 mil e foram conseguidos através de emendas destinadas pelo senador Veneziano Vital do Rego (MDB). Além dessas obras, Coco conseguiu também, através do senador Efraim Filho (UB), a aquisição de uma máquina retroescavadeira para o município. "Nosso trabalho continua sempre pensando no melhor para o município de Tavares", disse o prefeito Coco.



FRASES FAMOSAS

"Cura-se a ferida aberta pela espada, mas é incurável a ferida aberta pela lingua"

PROVÉRBIO ÁRABE

"Dinheiro é como eletricidade; beneficia os prudentes, fulmina os insensatos"

DINAMOR

"Você também considera a sua boneca de pano como se fosse sua filha?

Quem não tem filhos tem esse fetiche"

V. BAMSF



A Festa em meio ao Caos

A situação em Princesa é cômica e ao mesmo tempo trágica. Cômica, quando se constata que temos um prefeito que mais parece um palhaço ridicularizando a si próprio e aos do seu entorno em constantes performances risíveis, nas redes sociais, em busca da promoção de uma administração falida. Trágica, quando vemos a irresponsabilidade de um gestor que prioriza festas dançantes, financiadas pelo erário, dispendendo somas astronômicas em detrimento do que é necessário para o povo como: Saúde, salários, merenda escolar, pagamentos de serviços, etc.

Mesmo assim, com tudo atrasado, o alcaide princesense não se constrange em propagandear sobre uma festa milionária que realizará, no próximo mês de julho, no que gastará quase meio milhão de reais. Não bastasse isso, ainda debocha dos que apontam suas falcatruas e sequer se digna em explicar o malfeito. Porque Nascimento não explica a história mal contada dos cheques endossados e dos botijões de gás que não entregues? Mas, não! Rodeado de áulicos, faz-se, além de palhaço, honestíssimo. De sorte que, depois da festa, vem a ressaca.



quinta-feira, 29 de junho de 2023

Sindicato dos Trabalhadores Federais da Paraíba realiza Assembleia em Princesa

O Sintserf - Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Federal da Paraíba, promoverá amanhã (30), em Princesa, o seu Congresso anual. Pela primeira vez esse evento acontecerá numa cidade do Alto Sertão paraibano, o que demonstra o prestigiamento que o Sintserf concede aos servidores da região da Serra do Teixeira. O evento se instalará, a partir das 17h30, no Acqua Clube aqui em Princesa. Na ocasião, estarão presentes, além dos servidores, representantes das diretorias estadual e federal do Sintserf.



Em Princesa, a união das oposições está consolidada

Reunidas ontem (28), as lideranças da oposição em Princesa, confraternizaram pelo Dia de São Pedro e, ao mesmo tempo, ao redor da fogueira, consolidaram o compromisso de partirem juntos: doutor Sidney, doutor Aledson, Sidney Filho e doutor Alan Moura, unidos para a formação de uma chapa para disputar as eleições do próximo ano. "Sem individualismo, tudo faremos pelo bem de Princesa", disse Sidney Filho. Já o doutor Aledson, afirmou: "Estamos prontos para servir à nossa terra e livrá-la do jugo da irresponsabilidade".

Na conversa entre os dois grupos ficou acertado que, no momento, não existe "chapa pronta" e que estão conversando para escolher o melhor caminho para a consecução de uma vitória nas urnas. Pelo visto, ficou acertado que qualquer um dos líderes da oposição poderá encabeçar a chapa, mas que estão abertos à conversação com outros segmentos políticos. De uma coisa todos têm certeza: a oposição partirá unida. Outra notícia alvissareira é que, os integrantes da família Moura estarão todos juntos, hoje, comemorando São Pedro no "São João Matuteiro". E, o boneco de Olinda, aguardando as fotos.





O São Pedro das bonecas


Mesmo em meio ao caos em que se encontra o município, o prefeito de Princesa debocha em comemorações, na companhia de quatro gatos pingados, zonando com a cara dos princesenses. Ontem (28), enquanto estavam suspensos os atendimentos médicos nos Postos de Saúde; enquanto o Hospital Regional, sucateado, não atendia ninguém; Nascimento se reunia com os “babões de plantão” para comemorar o dia do Chaveiro do Céu. Além de debochado, o alcaide de Princesa, se faz desonesto quando não cumpre seus compromissos quando, além dos salários atrasados dos contratados e dos terceirizados, da falta de pagamento aos fornecedores e prestadores de serviços, passa a perna nos deficientes. Senão, vejamos:

Ontem também, um filho de uma pessoa portadora de deficiência, me ligou para denunciar que Nascimento passou a perna em sua mãe, quando o chamou na prefeitura para endossar um cheque de R$ 250 para que sua genitora recebesse uma feirinha, um bujão de gás e R$ 100 de carne. O denunciante me informou que recebeu a feirinha, mas, quando foi buscar o botijão de gás, o fornecedor informou que não entregaria porque o prefeito não pagou e, a carne, as moças que vendem, disseram que só entregarão o tecido muscular no mês de julho. Deve ser esse dinheiro dos deficientes que está financiando a orgia junina das bonecas oficiais.

Foram muitas as famílias que já endossaram os cheques de R$ 250 e, esses cheques, já foram sacados na boca do caixa no Banco do Brasil por algum dos “babões de plantão” de Nascimento. No entanto, o benefício prometido não foi cumprido. Pergunto: onde está o dinheiro? Foram quase 200 famílias, o que perfaz um total de quase R$ 50 mil. Como disse acima, são essas famílias de deficientes enganados que custeiam a brincadeira de bonecas do prefeito? O deboche do alcaide salta aos olhos quando sabemos que, além dessa falcatrua das “feirinhas”, outras existem também. Daqui do alto, o boneco de Olinda fica espiando as coisas que serão levadas ao conhecimento Tribunal de Contas e, em futuro próximo algum verme poderá estar comemorando com outro tipo de chaveiro.



quarta-feira, 28 de junho de 2023

Saudades do "Bar do Gera"

O "Bar do Gera", que era situado à Rua Tenente Oliveira, no centro de Princesa, funcionava quase que como um escritório para a maioria dos barnabés princesenses. Quase todos os funcionários públicos (municipais, estaduais e federais) ali se reuniam, quase todos os dias, para discutir assuntos vários, sempre regados a uma cachacinha (de preferência) e, às vezes, cerveja, além de um animado jogo de "buraco". Acabou tudo: a foto acima registra o terreno do prédio recentemente demolido onde funcionava o bar.

Eram assíduos frequentadores, capitaneados por Paulo Mariano: Eduardo Abrantes, Ilo Rodrigues, Agnelo, Dominguinhos, Afonso Antas, Marcos Porróia, Evaristo da EMATER, Marçalzinho, Braga, Raul da Promotora, Manoel Marrocos, Zoma, Virgulino, Benedito e Pajé de Zé de Fausto, João de Frade, Benami, Antônio Lira e muitos outros. Todos os dias ali estavam quase todos a confabularem - no horário que compreendia das onze às treze horas -, quase sempre sobre política.

Com a transferência de Paulo Mariano para João Pessoa, esse encontro diário começou a se dissolver. Com a prematura morte de "Gera", o bar fechou, deixando órfãos seus frequentadores que não desanimaram e passaram a frequentar o "Bar do Prego". Hoje, porém, com a recente demolição do prédio que abrigava aquele antológico bar, foi-se a última lembrança daqueles tempos que não voltam mais. Saudades do "Bar do Gera"



O Santo mais completo de todos

Hoje (28) é véspera do Dia de São Pedro, o Santo mais completo de todos. Pedro é o padroeiro dos pescadores; o Santo da chuva e o "Chaveiro do Céu", além de ter sido o primeiro Papa da Igreja Católica. Quando Apóstolo de Cristo, Pedro pescava peixes e, Este, o transformou em pescador de almas dando-lhe o privilégio de cuidar das chaves do Céu, inclusive da que abre as comportas para derramar a abençoada chuva. Numa passagem do Evangelho de Mateus, Jesus dissera: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na Terra será ligado nos Céus"

São Pedro é o protagonista da última festa da tríade junina. A primeira é dedicada a Santo Antônio, o casamenteiro, que comemora o aniversário de sua morte em 13 de junho de 1231. A segunda festa louva São João, o Santo da fogueira que foi acesa para anunciar seu nascimento em 24 de junho do ano 1 a.C. Já Pedro, foi morto por volta de 326 d.C., provavelmente no dia 29 de junho. De acordo com o sincretismo religioso do Brasil, no Candomblé, esses Santos são conhecidos e venerados como: Antônio, Ogum; João, Xango e, Pedro, Oxóssi.

Da mesma forma como Antônio não tem sido muito criterioso no tocante aos casamentos - quando hoje se observam mais divórcios e uniões civis do que casamentos na Igreja -, Pedro (talvez por conta de seu estado senil), já não tem sido também muito cuidadoso com a distribuição equitativa das chuvas. Já João - um Santo mais voltado para o profano quando, em sua homenagem, nem novena rezam -, tem proporcionado muitos lucros aos promotores das Festas Juninas e muita alegria aos que gostam do folguedo.



Mesmo com o caos que se instalou na Saúde de Princesa, algo de bom acontece

Até pouco tempo atrás, o desmantelo na Saúde de Princesa se atinha ao Hospital Regional e aos Postos de Saúde. Agora, além da falta de médicos nos PSF's, das consultas limitadas e da falta de remédios e, o Hospital Regional, em completo abandono, o desmanche se estende também a outros setores da Saúde Pública Municipal. E, o pior é que, mesmo diante desse caos e das denúncias que são veiculadas diariamente, o senhor prefeito sequer se pronuncia a respeito quando prefere anunciar festas em pleno período de Emergência por ele mesmo decretada.

Pelo menos algo de bom vem acontecendo no reino de Nascimento. Aos poucos, os comportamentos estão mudando os funcionários criaram coragem de denunciar - embora de forma anônima por medo de retaliação. Ontem (27), um servidor da área de Endemias me procurou para informar que o setor está completamente sucateado, que eles estão trabalhando sem nenhum Equipamento de Proteção Individual - EPI e que falta tudo; de insumos a papel timbrado e canetas para as anotações corriqueiras. Enquanto isso, as bonecas dançam e o prefeito rodopia.



Segundo Bolsonaro, em se tornando inelegível, a bola da vez não será Tarcísio, mas sim, uma bala de prata

Ontem (27), teve continuidade o julgamento de Jair Bolsonaro, pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Aquela Corte Eleitoral julga o ex-presidente por abuso de poder político e econômico quando da reunião que Bolsonaro promoveu com embaixadores, com o intuito de descredenciar as urnas eletrônicas. Há quem diga que o resultado desse julgamento já são favas contadas: Bolsonaro será condenado e tornar-se-á inelegível por 8 anos até 2030. Na Justiça brasileira é assim: o resultado já é conhecido mesmo antes do final do julgamento.

Já demonstrando resignação com esse pré-julgamento, Bolsonaro, em entrevista concedida ontem (27), à jornalista Mônica Bérgamo, perguntado se, em se tornando inelegível apoiaria o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para a sucessão de Lula, o "mito" respondeu com uma evasiva dando a entender que já tem um nome na cabeça quando disse: "Eu tenho uma bala de prata', mas não digo a ninguém". Para alguns setores da imprensa, essa "bala", leia-se, é sua esposa, Michelle Bolsonaro, ou um dos seus filhos.

No Brasil, parece que eleição presidencial virou algo sem muita importância. Parece até brincadeira quando se cogita o nome de Michelle Bolsonaro como candidata a presidência da República. Ele mesmo [Bolsonaro] já disse, em tempos recentes, que ela [Michellel, não tem experiência, etc. As credenciais dessa mulher se restringem a ter sido ex-assessora parlamentar do atual marido; evangélica fanática; hipócrita quando negou as joias sauditas, entre outras estripulias. Quanto aos filhos, quem deve saber é Fabricio Queiroz. Aonde nós estamos? E, para onde vamos?



terça-feira, 27 de junho de 2023

TCE-PB E PRF ASSINAM TERMO DE COOPERAÇÃO PARA COMPARTILHAMENTO DE DADOS E TECNOLOGIAS

 Por Edição: Fábia Carolino

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) e a Polícia Rodoviária Federal da Paraíba (PRF-PB) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica, nesta terça-feira (27), com o objetivo de compartilhamento de dados e tecnologias entre as duas partes, a fim de incrementar as ações relativas à segurança pública e viária no âmbito do Estado da Paraíba. A reunião aconteceu na Presidência do Tribunal com a presença dos diretores e técnicos da Corte Paraibana.

Pelo o acordo, será elaborado um plano de trabalho observando a Política de Segurança da Informação no âmbito da Polícia Rodoviária Federal. A PRF deverá manter, sob o mais estrito sigilo, todos os processos, técnicas, tecnologias, know how, utilizados pelo Tribunal de Contas na execução do presente Acordo de Cooperação. Não haverá transferência de recursos entre as partes.

Termo de Cooperação TCE-PRF 1.jpgTermo de Cooperação TCE-PRF 2.jpg

O acordo foi assinado entre os representantes das duas instituições, o presidente do TCE-PB, conselheiro Nominando Diniz, e pelo superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba, Pedro Ivo Nogueira Loureiro.

As tratativas para celebração do convênio foram coordenadas pelo setor de Gestão da Informação do Tribunal de Contas.

Convite – Na oportunidade, o conselheiro Nominando Diniz recebeu o convite para participar da posse do novo superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Pedro Ivo Nogueira Loureiro, que vai acontecer no próximo dia 05 de julho, às 15h, no auditório Celso Furtado, do Centro Cultural Ariano Suassuna, na sede do TCE-PB.  

 

 

Ascom/TCE-PB

(27/06/2023)

Fábia Carolino

Seminário Cariri Cangaço em São José de Princesa foi completo de sucesso

Dentro da programação do “São João Matuteiro”, aconteceu, no último domingo (25) o Seminário Cariri Cangaço: Memória, História e Cultura na Praça Pública da cidade de São José de Princesa. Foi um evento coberto de sucesso, ocasião em que muitas palestras foram proferidas acerca da historiografia, não somente de São José de Princesa, mas de toda a região que compõe a Serra do Teixeira, em especial no tocante aos fatos que promoveram a Guerra de Princesa.

Além das palestras, houve apresentação de danças por grupos culturais e folclóricos, shows com bandas regionais e, coroando o evento, uma apresentação de poetas de cordel e da viola. No entanto, o que mais vem encantando os visitantes, vindos de várias cidades e Estados vizinhos, é a organização da Festa e a ornamentação da cidade com motivos que, por si só, contam a História dessa importante região polarizada por Princesa.

De parabéns estão o prefeito de São José de Princesa, Juliano Diniz e sua irmã, a secretária de Finanças, Rúbia Matuto que foi a idealizadora do “Natal Mágico” e, agora, do “São João Matuteiro” – uma festa que terá a duração de 33 dias, com mais de 200 horas de forró – que vem sendo a sensação de todos quando, além de promover o divertimento está também fomentando a economia daquela cidade com a atração de vários turistas.



Em Princesa, a cada dia se agrava mais a situação da Saúde

Enquanto o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento se diverte se apresentando em vídeos com bonecas nas mãos e rodopiando, ridiculamente, em Praça Pública, como quem está zonando com a cara do povo, se fazendo de palhaço, a Saúde do município continua pedindo socorro. No início desta semana, uma jovem, chamada Yara Santos, postou em seu face book uma reclamação sobre o descaso com relação ao transporte de pacientes que necessitam fazer tratamento fora de Princesa. Segundo Yara, uma viagem marcada para as 14h00 da última sexta-feira, não aconteceu e nenhuma providência foi tomada pelas secretarias de Transportes e da Saúde.

Não bastasse isso, segundo depoimento de um servidor efetivo que desempenha suas funções no Hospital Regional, lá, a situação é de verdadeiro caos. Na verdade, um caos imensamente tranquilo: “Não tem médicos, nem medicamentos, além de faltar outros materiais, até copos descartáveis”, disse o servidor. Em suas palavras, o Hospital não está servindo para nada, é, simplesmente um estabelecimento de “faz-de-contas”. Lamentável havermos chegado a essa situação. Imaginem, os leitores, o que não vêm passando aqueles que dependem completamente da Prefeitura e que, sem meios, são obrigados a se submeter a esse descaso.



Retratos das Campanhas Eleitorais em Princesa IV

O fotografia acima reproduzida retrata um comício realizado em Princesa no mês de agosto de 1958. Na ocasião a cidade recebeu uma caravana de políticos que faziam a Campanha Eleitoral de Ruy Carneiro ao Senado; de Alcides Carneiro à Câmara Federal e de Aloysio Pereira para deputado estadual. Ruy e Aloysio foram eleitos e, Alcides, foi derrotado. Estranhamente, o candidato Aloysio Pereira não aparece em cima do palanque.

O palanque desse comício foi armado na Rua Coronel Marcolino (Rua Grande) em frente à loja de tecidos do meu pai (Major Nequinho), exatamente onde, até dias recentes, funcionava o restaurante “O Botequim”. Nessa foto, em cima do palanque, estão retratados, da esquerda para a direita: Ruy Carneiro, Nequinho Maximiano, Waldemar Abrantes, Zacharias Sitônio, Drault Ernanny, Inocêncio Nóbrega e Cícero Marrocos. Hoje, todos os que figuram nessa fotografia estão em gozo de repouso eterno.



A CAIXA D’ÁGUA E O CRUZEIRO

Em 1967, com a chegada da energia elétrica de Paulo Afonso chegou também - após a construção do açude “Jatobá II” -, a água encanada em Princesa. Para viabilizar a distribuição da água para as residências da cidade, o governo do Estado, sob a administração do governador João Agripino, através da CAENE – Companhia de Águas do Nordeste – atendendo a uma reivindicação do então deputado estadual Nominando Muniz Diniz (“seu” Mano), determinou a construção da Caixa D’água do Cruzeiro. Para tanto, foi escolhido o local mais alto do perímetro urbano, o que se tornou o Cartão Postal da cidade.

À época eu tinha apenas 10 anos de idade e me lembro da acorrida dos moradores da cidade àquele local para conhecerem a nova Caixa D’água e se deslumbrarem com a beleza daquele “monumento”. Vendo isso, o então prefeito Gonzaga Bento mandou promover uma total reforma no enorme cruzeiro ali existente - que foi construído na administração do prefeito José Pereira Cardoso em 1940 -, obra que deu nome ao Bairro mais antigo da cidade de Princesa. Até hoje, aqueles dois “monumentos” - ora esquecidos pela população -, são tidos como marcos importantes da nossa formação urbana.


 

                                                                                                         


segunda-feira, 26 de junho de 2023

PENSAMENTOS DO DIA

"Sabedoria é saber o que fazer, habilidade é saber como fazê-lo e virtude é fazê-lo"

DAVID JORDAN

"Só quem ama pode ter ouvidos capazes de ouvir e de entender estrelas"

OLAVO BILAC

"Um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus"

PAPA FRANCISCO



Sementes Aladas

A natureza se resolve por si só. A foto acima retrata uma sementes de Ipê que, nesse período do ano, se desprendem da árvore e voam mundo afora. Para tanto, observem, elas têm uma "asinha". Esse complemento, dado pela natureza, permite, as sementes, se desprenderem da árvore-mãe e voarem pelo espaço para se disseminarem fecundando e formando novas árvores. O Ipê, conhecido como a árvore símbolo do Brasil, ocorre em todo o território nacional e é uma espécie nativa do nosso país. Com o poder de voar, essa espécie se dissemina por todo o território nacional num verdadeiro espetáculo da natureza.



Entrevista de Rúbia Matuto movimenta a sucessão em Princesa

Não 

Em entrevista concedida à Rádio Princesa FM no último sábado (24), a secretária de Finanças do município vizinho de São José de Princesa, Rúbia Matuto, perguntada pelo jornalista Júnior Duarte, se ela cogitava ser candidata a prefeita de Princesa nas eleições do próximo ano, Rúbia, de forma enigmática, respondeu com uma evasiva dizendo que não diria que sim nem que não, porém... Acontece, que evasivas, em política, significam verdade e, esses comentários, sobre sua possível candidatura a prefeita, já são de domínio público nas ruas de Princesa e acatados com muita aceitação.

Fala-se, a boca pequena, que as oposições já se articulam em busca de um nome forte que possa enfrentar o esquema político do atual prefeito de Princesa. O nome de Rúbia Matuto surgiu e vem se investindo de força quando se faz notória a aceitação nos meios populares. Rúbia, conhecida por dar uma assistência efetiva aos que necessitam de tratamento de saúde é, na verdade, um nome de peso que se contrapõe ao caos em que vive a população princesense no tocante ao descaso da atual administração quanto aos cuidados com a saúde do povo.

É certo que isso se trata, por enquanto, de pura especulação. No entanto, em se falando de política, onde há fumaça, tem fogo. E, de pouco a vagar, comendo pelas beiras, o nome de Rúbia Matuto vem pegando e causando sérias dores de cabeça ao alcaide princesense que, tudo indica, ao invés de brincar com bonecas de pano, vai ter de encarar uma "brincadeira" com uma boneca de carne e osso que detém uma efetiva possibilidade de desbancá-lo da sua arrogância e da sua incompetência administrativa. Resta, à oposição, criar juízo, unir-se e partir para a briga eleitoral com chances reais de vitória.



domingo, 25 de junho de 2023

São José de Princesa

O município de São José de Princesa foi o último a ser desmembrado do município-mãe de Princesa Isabel. Isso aconteceu, de forma efetiva, em 19 de janeiro de 1997 com a posse do primeiro prefeito eleito daquela cidade, o senhor Luís Ferreira de Morais, mais conhecido como "Luís de Matuto". Porém, foi através de Leis que, São José, uma das primeiras povoações da nossa região evoluiu para o status de cidade. Através da Lei Estadual n° 318 de 7 de janeiro de 1949, São José passou de Povoado para Distrito de Princesa e, com a publicação da Lei Estadual n° 5.921 de 29 de abril de 1994, o então Distrito, foi elevado à condição de cidade com o nome de São José de Princesa e com eleições marcadas para outubro de 1996.

São José de Princesa, localizado no sudoeste da Paraíba, tem cerca de 4 mil habitantes, está a 720 metros acima do nível do mar e é detentor das melhores terras agricultáveis da nossa região. As origens remontam ao início do século XIX (1801), quando ali chegaram as famílias "Ferreira da Luz" e "Bezerra" que, se integrando ao lugar e casando-se entre si, formaram também as famílias "Lopes" e "Siqueira". Em 1822, o padre Marçal trouxe para o então Povoado uma imagem de São José para a inauguração da nova Capela do lugar, que tem hoje mais de 200 anos. As atividades econômicas daquele burgo sertanejo, que eram restritas à agricultura de subsistência e à pecuária, apresenta, hoje, forte vocação para o turismo.



sábado, 24 de junho de 2023

O CORONEL ZÉ PEREEIRA DE PRINCESA X LAMPIÃO

Uma querela histórica que não quer calar. Essa é uma história que pode ser denominada de trilateral, uma vez envolver três nuances de diferentes opiniões. Gerada pela polêmica entrevista concedida por Lampião ao médico do Crato/CE, doutor Octacílio Macêdo, em Juazeiro do Norte, em março de 1926, quando o Rei do Cangaço afirmou o seguinte sobre José Pereira Lima*: “De todos meus protetores, só um traiu-me miseravelmente. Foi o coronel José Pereira Lima, chefe político de Princesa. É um homem perverso, falso e desonesto, a quem durante anos servi, prestando os mais vantajosos favores de nossa profissão”. Essa afirmação de Lampião (já então nomeado capitão da Guarda Nacional), causa, até hoje, muito desconforto à família do ilustre Coronel – segundo vários historiadores, reputado como o maior e mais importante coronel do Nordeste -, quando, muitas vezes é usada por adversários históricos, para macular a imagem daquele vulto sertanejo. A despeito da peremptória afirmação do cangaceiro, a família de Zé Pereira, nega que tenha havido qualquer convivência, tampouco amizade entre o Coronel e Lampião. Por outro lado, alguns historiadores afirmam que Zé Pereira teve sim, encontros com o maior cangaceiro do Nordeste, sendo até por alguns, considerado coiteiro (termo regional que designava aqueles que acolitavam cangaceiros em suas terras ou fazendas).                                                                                                                                                      No entanto, a família do Coronel nega até que os dois se conhecessem. Por outro lado, historiadores afirmam que o coronel Zé Pereira conhecia e amparava - ou permitia que o fizessem -, Lampião em suas terras. Ora, nada se pode afirmar, definitivamente, com relação a isso. Analisemos o caso sob o pano das hipóteses: Lampião pode ter concedido a tal entrevista com o intuito de se promover ou de se vingar do coronel por algo menor que possa ter acontecido. Na verdade, por ocasião da entrevista (1926), Zé Pereira ainda não era famoso nem conhecido no âmbito do Nordeste ou do Brasil. A repercussão das acusações do facínora se amplificou depois de 1930, quando Zé Pereira se tornou conhecido nacionalmente. Será que promovidas para deleite de seus adversários? Mesmo assim - além de a palavra do cangaceiro não ser digna de crédito sob qualquer suspeita -, não se pode descartar completamente a veracidade de suas afirmações.

Acontece que a história não é paraplégica: suas pernas andam e, caminhando ao longo do tempo, muitas opiniões foram formadas além dos fatos. Senão vejamos: Zé Pereira, depois da “Guerra de Princesa”, ficou famoso e conhecido em todo o Brasil, quiçá no mundo. Talvez, por conta disso, a entrevista de Lampião, sacudida da poeira do tempo, adquiriu notoriedade e passou a ter mais importância através da pena dos historiadores. Daí, a polêmica. Os que defendem as assertivas do cangaceiro, dizem que Zé Pereira acolitava o “Rei do Cangaço” e seu bando em uma de suas fazendas no Povoado de “Patos de Irerê”, no município de Princesa. Afirmam até que numa luta contra as volantes da polícia de Pernambuco, ocorrida próximo ao Povoado de Patos de Irerê, ocasião em que Lampião sofreu grave ferimento no pé, foi tratado na casa de um sobrinho do Coronel de nome Marcolino Pereira Diniz, naquele Povoado, pelo médico doutor Severiano dos Santos Diniz.

Ora, nessa época – antes da “Guerra de Princesa” –, o médico Severiano, que viria a ser adversário político do coronel depois de 30, era ainda correligionário de Zé Pereira e, portanto, seguidor de suas orientações políticas. Para os que defendem as afirmações de Lampião - que são ofensivas ao Coronel -, jamais Severiano se prestaria a atender um inimigo de seu chefe político. Mas, espere aí! Como seria Zé Pereira inimigo do cangaceiro mor, se este se arranchava na casa de um seu sobrinho? Familiares do Coronel, afirmam hoje, que se isso ocorreu, foi à revelia do chefe sertanejo, pois, segundo eles, os dois sequer se conheciam pessoalmente e que, numa ocasião, o coronel admoestara o sobrinho para que não permitisse a permanência de Lampião em suas terras.

Começo a sentir o forte cheiro da hipocrisia. Como disse antes, a história tem pernas que andam e hoje, essa história específica, anda através das pernas do “Cariri Cangaço” (entidade que divulga as atividades do cangaço no Nordeste brasileiro e seus desdobramentos, influências, etc.), quando afirma e divulga que Lampião e Zé Pereira se conheciam sim e que conviveram, se não através de estreita amizade, mas se encontraram por várias ocasiões. Os familiares continuam afirmando o contrário. Esqueçamos as opiniões sanguíneas. Passemos às conjecturas plausíveis para ambas as opiniões: Em que estaria o coronel Zé Pereira, desmerecido em haver conhecido e/ou convivido com Lampião? Em nada, pois, o maior cangaceiro do Nordeste foi recebido e nomeado por sua ordem, Capitão da Guarda Nacional, pelo padre Cícero Romão Batista, no Juazeiro, em 1926, para combater os revoltosos da Coluna Prestes e, por conta disso, nada se acrescentou aos defeitos apontados pelos críticos daquele antológico mito eclesiástico cearense.

A plausibilidade da convivência de Zé Pereira com Lampião vem à luz quando se constata que Princesa, mesmo antes de 30, quando Zé Pereira não detinha ainda o seu “exército” composto de mais de 1.000 homens em armas guardando a cidade, Lampião sequer cogitou invadir a cidade. Seria da parte do cangaceiro, medo, ou acordo tácito? Na verdade, nada vem a desmerecer Zé Pereira pelo fato de haver convivido com Lampião, pois, naqueles idos isso era uma praxe que envolvia os poderosos do Sertão: se não amigos, coiteiros. Ademais, não se registra nenhum episódio em que o coronel de Princesa encetou alguma perseguição a Lampião.

O problema foi a entrevista. Se o cangaceiro mentiu, eu pergunto: com que propósito? Se estivera dizendo a verdade, perguntamos todos: qual o interesse de Zé Pereira - homem bem conceituado, de boas relações, além de possuidor de bens consideráveis –em se apropriar, ilicitamente, de bens ou haveres de um cangaceiro que afirma nunca ter visto? Ou será que Lampião, sabedor da proibição de Zé Pereira ao seu sobrinho Marcolino de “acoitá-lo” provocou nele um sentimento de vingança materializado na difamatória entrevista? E lampião? Tão valente e destemido, porque não foi a Princesa reaver o que lhe havia sido “surrupiado” quando o coronel, fragilizado (de forças armadas), retornou a Princesa em 1936? Para essa questão da “desonestidade” do Coronel, há outra versão. Segundo alguns remanescentes de 30, há que diga que a parte do dinheiro, fruto do saque de Sousa, que tocou a Lampião, foi dado ao caboclo Marcolino** para ser guardado em segurança e que, mais tarde, em tentativa de resgate por Lampião, Marcolino informou que o dinheiro estava na mão de Zé Pereira e que este não o devolveria ao cangaceiro. Fica no ar a pergunta: quem roubou quem?

Finalizando, quem pode ou deve ser obrigado a acreditar na palavra de um cangaceiro - que soa de forma isolada -, uma vez ser esse o único depoimento desabonador com relação à pessoa do coronel Zé Pereira de Princesa, uma vez que todas as demais declarações sobre aquele valente sertanejo - contidas em vários livros, revistas, reportagens, etc. -, tratam do coronel como homem íntegro e honesto? A não ser que o assalto à cidade de Sousa/PB em 27 de julho de 1924 somado à assunção de João Suassuna (amigo e compadre de Zé Pereira) ao cargo de presidente do estado da Paraíba, em 22 de outubro de 1924, por ordem deste, o Coronel tenha-se tronado inimigo de Lampião, pois, após a posse de Suassuna, foi criado, pelo Governo do Estado, o 2º Batalhão da Polícia Militar na cidade de Patos das Espinharas, sob a liderança do coronel Zé Pereira com a responsabilidade de efetivar campanha contra o Cangaço liderado por Lampião. Mesmo porque, até o ano de 1924, as volantes da Polícia paraibana eram extremamente tolerantes com relação ao bando de Lampião.

Corroborando a indisfarçada hipocrisia do “Rei do Cangaço” quando, na mesma entrevista afirmara ser “católico” (contrariando o quinto mandamento da tábua de leis da religião Católica que diz: “não matarás”) e “amigo dos juízes”, mesmo tolerando seus irmãos haverem feito de montaria o juiz Archimedes Souto Maior, quando neste montou como se fora um animal, por ocasião da invasão da cidade de Sousa na Paraíba. Merecia aquele facínora, credibilidade? Aliás, Lampião tratava do cangaço, como se fora um negócio. Naquela entrevista, disse o cangaceiro: “Estou me dando bem no cangaço e não pretendo abandoná-lo. Não sei se vou passar a vida toda nele. Preciso trabalhar ainda uns três anos. Tenho de visitar alguns amigos, o que não fiz por falta de oportunidade. Depois, talvez me torne comerciante”.

Ora, o cangaceiro considerava sua lide de bandoleiro criminoso como um negócio lícito e normal e, com relação à pretensa visita a “alguns amigos”, depreende-se que Lampião tinha em mente atacar e saquear alguns potentados do Nordeste – a quem não havia “visitado” ainda -, para engordar os seus alforjes. A hipocrisia do maior cangaceiro do Nordeste se comprova quando constatamos que sua estada no cangaço nada tinha a ver com os crimes ocorridos contra seus familiares, pois, nunca os tinha vingado, usava sua carabina para assaltar, saquear e defender-se das volantes policiais dos vários Estados nordestinos que legalmente o perseguiam, e o mais, era só negócio. Por fim, com relação à querela do Rei do Cangaço com o coronel Zé Pereira, difícil será saber quem está com a razão: Lampião, os familiares de Zé Pereira ou os itinerantes do “Cariri Cangaço”? As interpretações ficam ao sabor dos debates.

*Coronel Zé Pereira de Princesa que, por questões políticas rompeu com o então presidente (governador) da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, em 1930, transformando o município de Princesa/PB, em “Território Livre”, portanto, separado do Estado da Paraíba.

**Marcolino Pereira Diniz é o antológico “Caboclo Marcolino” imortalizado na canção “Xanduzinha”, composição de Humberto Teixeira e cantada por Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião” e por vários outros artistas brasileiros, a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros.



Mais uma edição do “Cariri Cangaço” em São José de Princesa


Amanhã (25), o Cariri Cangaço realiza um Seminário em São José de Princesa, intitulado: “Memória, História e Cultura”. A programação estará repleta de acontecimentos culturais, palestras, etc. O evento terá início às 14h30, na Praça Central daquela cidade. Inicialmente haverá a saudação oficial feita pelo prefeito Juliano Matuto. Às 15h00, palestra proferida por Manoel Severo sobre “A importância da Memória e da História na Construção da Cidadania”. Em seguida, às 15h30, falará o historiador Emmanuel Arruda, sobre “O Cenário Político dos anos 30”. Dando continuidade, às 15h50, Luiz Ferraz Filho falará sobre “A Guerra de Princesa”. Às 16h20, o pesquisador Dominguinhos falará sobre “O Passado Próspero de Irerê”. Em seguida, às 16h40, José Tavares de Araújo Neto dirá sobre “A Batalha do Casarão de Patos de Irerê”. Às 17h00 o bisneto de Zé Pereira, Thiago Pereira, falará sobre “O Coronel José Pereira e a História de São José de Princesa”. Continuando, às 17h20, João Antas dissertará sobre “A Figura Emblemática de Marcolino Diniz”. Finalizando o ciclo de palestras, falará Dudu Lopes, às 17h40, sobre “A Emancipação de São José de Princesa”. Após as palestras, haverá um Festival de Cordel comandado pelos poetas Rena Bezerra, Sebastião Dias e Raimundo Caetano. Toda essa programação fará parte do “São João Matuteiro”, uma promoção da Prefeitura Municipal de São José de Princesa.



SABÁTICAS

. O submersível OceanGate Titan, que implodiu a 3.800 metros de profundidade no oceno Atlântico, era controlado por um joystick de videogame da Logitech que custa apenas R$ 300.

. O Titan implodiu com 5 pessoas a bordo. Cada um dos tripulantes mortos, pagou   mais de um milhão de reais para apreciar de perto os destroços do Titanic. Sem segurança alguma, deu no que deu.

. O julgamento de Jair Bolsonaro pelo TSE, que começou na última quinta-feira (22), pode torná-lo inelegível por 8 anos até 2030. Estranhamente, isso tá fazendo a festa dos bolsonaristas.

. Os correligionários do ex-presidente já comemoram antecipadamente essa provável sentença. Dizem, eles, que Bolsonaro traz muito mais proveito eleitoral para o partido (PL) como cabo eleitoral: traz os votos sem a sua rejeição.

. Com o fim da era Bolsonaro o Brasil ficou menos perigoso. O registro de armas de fogo entre janeiro e maio deste ano ficou 50% mais baixo do que no mesmo período do ano passado.

. Os desdobramentos da visita da Polícia Federal às casas do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento estão começando a acontecer. No início desta semana que se finda, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra Nascimento.

. A denúncia trata da suposta irregularidade na contratação de obras com uma empresa para a construção de pavimentação urbana.

. Divulgada por vários veículos de comunicação do Estado, essa notícia/crime deixou Nascimento abaladíssimo ao ponto de pôr a culpa neste Blog por haver divulgado uma notícia que foi manchete na Paraíba toda.

. Irritado, o alcaide princesense foi às redes sociais chamar seus adversários (principalmente a mim) de tapurus. O problema é que, tapuru, só gosta do que é podre. 

. Nesse final de governo e com a chegada das faturas, Nascimento se vê acuado e perde as estribeiras com quem o critica. Aliás, se irrita também porque não é mais defendido, nas redes sociais, como era antigamente.

. O São João de Princesa foi um fracasso total. Aguardemos o São João das bonecas no próximo mês de julho. Já estão chamando o São João Fora de Época de “Sãojoãoneca”.

. Os abraços de hoje, vão para: Soraya Barros, doutor Dehon França, Antônio Mestrinho, Terezinha Mariano, Rúbia Matuto, Manoel Severo, João Antas, Chico de Tozinho, doutor Damião Antas, Bezinho Fernandes, Lilia Muniz, Quitéria Virgulino, Márcia de Zé Vitor, Lita Maia, Emanuel Iluminata, Augusto Rodrigues, Cilene de Antônio Medeiros, Vital Rodrigues e doutor Zé Alberto Rodrigues.



 

sexta-feira, 23 de junho de 2023

“SÃO JOÃO” SEM GRAÇA


Movido pelas reclamações recebidas de duas famílias de princesenses que se deslocaram de longe para rever a terrinha e passar, aqui, o “São João”, fiquei sensibilizado com a situação relatada. Uma família, vinda de Maceió e a outra, de São Paulo. A primeira havia mais de 20 anos que não vinha a Princesa e, a outra, mais de 10. Aqui chegaram e constataram com tristeza que não existe mais o “São João” de antigamente. Aliás, “São João” algum.

Foi isso que o Prefeito de Princesa legou àqueles que vêm de longe pensando que ainda existem, aqui em Princesa, as festas de antigamente. Agora, tudo aqui é antecipado ou adiado. Faz-se necessário que se divulgue um calendário específico para Princesa. O “São João” não é mais no dia 23 de junho; a “Festa de Emancipação” não é mais em novembro. Este ano mesmo, o São João vai ser no mês de julho, o que descaracteriza completamente o espírito junino que passa a ser “Julhino”.

Tá tudo mudado e tá tudo errado! Deveria, o Poder Público, ter a sensibilidade de pelo menos divulgar antes as antecipações ou os adiamentos, para que os conterrâneos que moram lá fora e que têm vontade de rever Princesa não deem a viagem perdida! O calendário festivo de Princesa atende agora somente aos interesses do prefeito e às conveniências das bandas. Quanto ao interesse popular, o nosso alcaide tá pouco se lixando. Ontem, agarrado a duas bonecas, o prefeito mandou o povo olhar pro céu e pronto.