ODE

sábado, 29 de fevereiro de 2020

MAIS UM AMIGO QUE SE FOI




Faleceu hoje, em João Pessoa, meu dileto amigo Francisco Cipriano, mais conhecido como "Meu Santo". Doente há poucos dias, partiu em descanso eterno, deixando muitas saudades aos familiares e amigos. Porém, seu maior legado é o exemplo de vida. Vai em paz "Seu" Chico.

IMPAGAVELMENTE RIDÍCULO





Definitivamente, não tem jeito para o nosso presidente. Pelejo para não ter de escrever mais sobre suas ridicularias, mas não consigo, pois, o dever deste veículo é o de informar, até sobre coisas risíveis. Quando Bolsonaro aparece na “telinha” para dar entrevistas espontâneas eu fico logo com vergonha de ouvir. O nosso presidente, que já é alvo de caçoada pela sua falta de capacidade para o exercício do cargo que ocupa, nessas ocasiões, causa em todos nós, ao mesmo tempo, um sentimento de vergonha e desamparo moral. Na última do “mito”, vimos baixar nele o espírito do deputadozinho integrante do chamado “baixo clero” da Câmara Federal quando, esquecido de que está investido como representante da mais alta magistratura da Nação, distribuiu vários vídeos concitando a população a promover protestos contra os poderes constituídos, a exemplo do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Rodrigo “Meu Irmãozinho”

Como se não bastasse, após a divulgação dos acintes, o presidente, desfechou acerbas críticas à jornalista Vera Magalhães, responsável pela divulgação de suas meninices, como se fora dela a culpa. De sorte que temos ainda líderes da cepa do presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia que, já acostumado a apagar os incêndios ateados pelo chefe da nação, tranquiliza o povo como o fez ontem, lá de Madri, dizendo: “O Congresso está trabalhando, promovendo as reformas necessárias que darão segurança jurídica ao Brasil e nada vai desconstruir a nossa democracia”. Em casa, o vice-presidente da República, general Mourão, afirmou: “Nenhum turbilhão impedirá de atingirmos a meta estabelecida de construirmos uma democracia liberal no Brasil”. Ainda bem que temos alguns líderes com juízo suficiente para, mesmo à revelia da falta de compostura presidencial, promoverem a manutenção da ordem e do que vem sendo conquistado. Dessa vez, pelo menos os filhos do garotão que preside o Brasil, ficaram calados. Êita menino trabalhoso!


ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 29 DE FEVEREIRO DE 2020).

DOR DE TORNOZELO






O prefeito de Princesa em seus frequentes pronunciamentos radiofônicos - quando imita o grotesco e mentiroso estilo do ministro da propaganda nazista, Josef Goebbels -, está sempre a dizer que nós, da oposição, quando apontamos seus erros e defeitos como administrador de fancaria, o fazemos porque sentimos “Dor de Cotovelo”, ou seja, insinua que quando trazemos as verdades ao conhecimento público, o fazemos por inveja dele e saudades do poder. Na verdade, Nascimento, que cognominou o ex-governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho, de seu “guru”, mesmo sabendo que aquela liderança da corrupção está prestes a ser condenada pela justiça, continua a imitá-lo em suas prédicas quanto ao seu desgoverno: mente deslavadamente quando faz maquilagem dos números da saúde e da educação; se arvora de pai das obras alheias em detrimento das verdades que são os atrasos de salários de servidores comissionados e diaristas; deixar de contratar concursados para prover empregos eleitoreiros em busca de votos para seu futuro candidato; cortar gratificações de professores, dentre outros desmandos. O Ricardo de lá, em que pese estar arrastando o peso de uma “tornozeleira” na perna esquerda, pelo menos é chamado de “Rouba, Mas Faz”. O Ricardo de cá, aquele que fala dos nossos cotovelos e que, por enquanto, ainda sem “tornozeleira”, ostenta o título de “Mente e Não faz”. Hoje não tem sabáticas neste Blog, quem quiser informações hilárias recomendo escutar o programa radiofônico “Poder e Notícia”.


(ERSCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 29 DE FEVEREIRO DE 2020).

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS ENGRAÇADAS DE PRINCESA





JOAQUIM MARIANO, MIRON MAIA E OS CACHORROS


     A feira livre de Princesa, como sabem todos, acontece aos sábados. Certo dia de feira, o então vice-prefeito de Princesa, Miron Maia se encontrava na calçada de sua casa - situada no final da “Rua Grande” -, na companhia de alguns amigos quando ia passando pela rua, o fazendeiro Joaquim Mariano, com uma caixa de papelão às mãos. Instado por Miron, que o cumprimentou, os dois encetaram o seguinte diálogo:

- Bom dia compadre Joaquim, vai à feira?

- Vou compadre. Vou lá no açougue receber o dinheiro de uns bois que eu vendi quinta-feira.

- E o que é isso que leva nessa caixa?

- Uns cachorros novos.

- Cachorros? Oxente, pra quê compadre?

- Pra vender.

- Vender??? Mas compadre tenha jura, você um homem rico se passando pra isso? Vender cachorro novo na feira? Homem, você não precisa disso não...
     Joaquim Mariano deu calado por resposta e seguiu se caminho. Miron, como é de praxe, ficou a comentar com os amigos sobre o fato, censurando o compadre muquirana. Findo o papo na calçada, Maia sentou-se, sozinho, numa cadeira de balanço e ali ficou a cochilar. De repente, ouviu um grito:

- Compadre Miron!!!
     De um salto Maia pôs-se de pé já dizendo:

- Oxente, compadre Joaquim, tá doido?
     Joaquim Mariano, com um maço de cédulas de dinheiro às mãos, foi logo dizendo:

- Pronto, compadre, me diga agora aqui qual é o dinheiro dos bois e o dinheiro dos cachorros?
     Miron, pasmo com a desforra do compadre, ficou calado, sem argumentos perante aquela inteligência avarenta.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 29 DE FEVEREIRO DE 2020).
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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

BALANÇO DO CARNAVAL








Finda a “Festa de Momo”, necessário se faz um balanço da folia carnavalesca de Princesa. Observei que neste ano as alegrias não se manifestaram como nos anos anteriores. Foi um Carnaval como que por obrigação. De sorte que transcorreu tudo em paz. Acredito que a crise financeira que afeta a tudo e a todos, foi responsável pela pouca animação. O Carnaval de Princesa tem sua abertura na quarta-feira com o já famoso bloco “Galo do Maia”, seguido do tradicional “O Cariri” na sexta-feira. No sábado, sai o maior bloco carnavalesco da cidade: ”As Virgens”. Este ano, porém, esse bloco teve uma animação diferente. O Trio Elétrico contratado pela prefeitura e que seria encarregado de puxar o bloco, não chegou a tempo de fazê-lo. Solicitado pelos organizadores do bloco, o vereador Alan Moura disponibilizou o Trio Elétrico de propriedade de seu irmão, doutor Aledson Moura, o que foi feito. Essa decisão que poderia ter sido encarada com normalidade, foi contestada violentamente pelos seguidores do prefeito – diante das vistas do mesmo -, quando quiseram impedir que aquele carro de som acompanhasse “As Virgens”. Diante da truculência dos agressores oficiais, os componentes do bloco protestaram e vaiaram o edil que queria impedir o desfile com um “Trio Elétrico” que não o “seu”. Mas, mesmo assim, o bloco saiu. Tirante disso, ocorreu tudo em paz. Folia no domingo e na segunda-feira e, na terça-feira, a apoteótica apresentação das Escola de Samba “Unidos do Cruzeiro” e, uma novidade, a volta dos caretas fidalgos com a apresentação das “Jovelinas” composta de mulheres de bem e solteironas juramentadas. Na Quarta-feira de Cinzas, o encerramento com o bloco mais “tai-de-faca” da cidade: “A Traíra na Vara”. Depois daí, expiar os pecados da folia e encarar o ano que só agora começa de verdade.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 28 DE FEVEREIRO DE 2020).

OS PETS E AS CRIANÇAS




Dados estatísticos dão conta de que o Brasil é o segundo país do mundo – atrás apenas dos Estados Unidos da América -, que mais gasta com a manutenção de bichos de estimação: cães, gatos, peixes, passarinhos, bacurins, etc. O dispêndio dos brasileiros das classes “A” e “B” com seus bichinhos queridos, no ano de 2019 somou 34 bilhões de reais! Isso mesmo, uma fábula! Enquanto isso, o Programa Social criado pela Rede Globo de Televisão chamado “Criança Esperança”, que visa arrecadar recursos para promover a melhoria da vida das crianças pobres e abandonadas, arrecadou, no mesmo ano, apenas 22 milhões de reais. Nada contra os animais irracionais. Porém, seria mais racional que esses abonados, se não querem adotar uma criança abandonada, pelo menos destinassem 10% do que gastam com seus animaizinhos de estimação para ajudar aos seus iguais que, desprovidos do hipócrita “Livre Arbítrio”, não tiveram a mesma sorte dos seus cães, gatos, etc. É uma reflexão sem dor e necessária para correção de rumo.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 28 DE FEVEREIRO DE 2020).