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terça-feira, 27 de junho de 2023

A CAIXA D’ÁGUA E O CRUZEIRO

Em 1967, com a chegada da energia elétrica de Paulo Afonso chegou também - após a construção do açude “Jatobá II” -, a água encanada em Princesa. Para viabilizar a distribuição da água para as residências da cidade, o governo do Estado, sob a administração do governador João Agripino, através da CAENE – Companhia de Águas do Nordeste – atendendo a uma reivindicação do então deputado estadual Nominando Muniz Diniz (“seu” Mano), determinou a construção da Caixa D’água do Cruzeiro. Para tanto, foi escolhido o local mais alto do perímetro urbano, o que se tornou o Cartão Postal da cidade.

À época eu tinha apenas 10 anos de idade e me lembro da acorrida dos moradores da cidade àquele local para conhecerem a nova Caixa D’água e se deslumbrarem com a beleza daquele “monumento”. Vendo isso, o então prefeito Gonzaga Bento mandou promover uma total reforma no enorme cruzeiro ali existente - que foi construído na administração do prefeito José Pereira Cardoso em 1940 -, obra que deu nome ao Bairro mais antigo da cidade de Princesa. Até hoje, aqueles dois “monumentos” - ora esquecidos pela população -, são tidos como marcos importantes da nossa formação urbana.


 

                                                                                                         


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