Em 1967, com a chegada da energia elétrica de Paulo Afonso
chegou também - após a construção do açude “Jatobá II” -, a água encanada em
Princesa. Para viabilizar a distribuição da água para as residências da cidade,
o governo do Estado, sob a administração do governador João Agripino, através
da CAENE – Companhia de Águas do Nordeste – atendendo a uma reivindicação do então
deputado estadual Nominando Muniz Diniz (“seu” Mano), determinou a construção
da Caixa D’água do Cruzeiro. Para tanto, foi escolhido o local mais alto do
perímetro urbano, o que se tornou o Cartão Postal da cidade.
À época eu tinha apenas 10 anos de idade e me lembro da
acorrida dos moradores da cidade àquele local para conhecerem a nova Caixa
D’água e se deslumbrarem com a beleza daquele “monumento”. Vendo isso, o então
prefeito Gonzaga Bento mandou promover uma total reforma no enorme cruzeiro ali
existente - que foi construído na administração do prefeito José Pereira
Cardoso em 1940 -, obra que deu nome ao Bairro mais antigo da cidade de
Princesa. Até hoje, aqueles dois “monumentos” - ora esquecidos pela população
-, são tidos como marcos importantes da nossa formação urbana.
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