O assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, ocorrido
na última sexta-feira, atende a um único interesse: a reeleição do presidente
americano Donald Trump. É uma praxe naquele poderoso país quando se necessita
de reeleger um presidente do partido republicano. A receita é sempre a mesma:
guerra. O problema é que, para o bem-estar dos americanos, não importa que
vidas sejam ceifadas e países sejam desrespeitados. O que vemos hoje é o já
destroçado Iraque sendo transformado em campo de batalha para que ali se digladiem
iranianos e americanos, numa possível guerra cirúrgica, que poderá prejudicar a
todos, pois, enquanto tudo se arma para atender aos interesses do xerife loiro
do “Tio Sam”, nós, que viajamos na segunda ou terceira classe do cenário
internacional, estaremos sempre expostos a esse estresse geopolítico e aos
acidentes de percurso promovidos pelos chamados donos do mundo, o que
certamente repercutirá, negativamente, na vida de todos nós, principalmente
agora com esse alinhamento automático do Brasil em relação aos Estados Unidos.
Pelo visto, não somente nutrimos o chamado “complexo de vira-latas” (Nélson
Rodrigues), somos mesmo.
ESCRITO POR DOMINGOS
SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 07 DE JANEIRO DE 2020.
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