terça-feira, 31 de março de 2020

O POETA RENA BEZERRA NOS PRESENTEIA COM UMA ODE AO NOSSO JATOBÁ




SEJAMOS RACIONAIS

Princesa é só euforia
O Jatobá transbordou
O que era morto voltou
A viver com alegria.
O riso é supremacia
No semblante dessa gente
Que sofreu amargamente
Vendo o Jatobá morrer,
Só não vamos cometer
Mesmos erros novamente.

Foi um mês de muitas chuvas
Por toda aquela bacia
Confirmando o que dizia
O prenúncio das saúvas.
Vestiu feito mãos e luvas
Tudo bem precisamente
Na hora devidamente
Que ninguém queria crer,
Só não vamos cometer
Mesmos erros novamente.

Apesar das chuvaradas
Tinha umas barragens na frente
Mas Deus bem rapidamente
Deixou logo abarrotadas.
assim ficaram lotadas
Sangrando diariamente
Que descia plenamente
Pro Jatobá reviver,
Só não vamos cometer
Mesmos erros novamente.

Não vamos nessa jornada
Logo após os agravantes
Usando como foi antes
A nossa água sagrada.
Não vamos lavar calçada
Nem carro indevidamente
Nem deixar completamente
O jardim todo embeber,
Não podemos cometer
Mesmos erros novamente.

Não vamos fazer de novo
Negócio de nossa água
Pra mais tarde um rio de mágoa
Não banhar todo esse povo.
Vamos botar um estorvo
Nos pipas severamente
Pois levaram abertamente
Nossa água pra vender,
Não podemos cometer
Mesmos erros novamente.

Eu nunca mais quero olhar
Princesa passando sede
E a tubulação da rede
Sem ter água pra passar.
Eu não quero mais lembrar
Da cena mais comovente
Os bairros diariamente
Sem ter água pra beber,
Não podemos cometer
Mesmos erros novamente.

A redenção foi chegada
O Jatobá reviveu
O sangradouro desceu
Pela parede molhada.
Só falta nessa andada
O povo literalmente
Ser muito mais consciente
Do que imagina ser,
E nunca mais comgeter
Esses erros novamente.

Mote glosa
Rena Bezerra

FIM DE TODA E QUALQUER CREDIBILIDADE




Ontem, este Blog veiculou uma matéria dando conta de que o Hospital Regional (que agora é municipal) estava apto para receber pacientes com suspeita de contaminação com o Coronavírus. Exultei com isso, acreditando nas palavras do senhor prefeito municipal. Na verdade, dei uma última chance a Nascimento, o pai da mentira. Digo isso, porque o que se constata hoje, é que aquele nosocômio continua atendendo às pessoas de formal normal. Uma normalidade que, nesses tempos de Coronavírus, é anormal. Ali, estão atendendo pacientes com uma triagem única. Ou seja, todo mundo junto. Não há uma triagem específica para as pessoas que apresentam sintomas que podem ser provocados pelo vírus que mata. A mentira do prefeito foi montada após a divulgação, pelo doutor Aledson Moura, de um projeto muito bem elaborado para ser adaptado àquele hospital quanto à sua transformação em um Centro de Referência para o atendimento e tratamento das pessoas que possam ser acometidas da COVID-19. No afã de se fazer antecipado, Nascimento divulgou prontamente que já tinha pronto projeto similar, no que estava faltando com a verdade.

A prova da mentira

É bem acertado aquele ditado que ensina: “A mentira tem pernas curtas!”. No sábado (28/03), quando participava de uma entrevista na “Rádio Princesa FM”, o senhor prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, afirmou, textualmente: “O Hospital Regional está adequado, temporariamente, para receber qualquer paciente que tenha suspeita do Coronavírus”. Estas foram as palavras do prefeito. Antes que Nascimento fechasse a boca, o telefone da Rádio tocou e, ao atender, o jornalista Júnior Duarte (entrevistador) ouviu de uma senhora o seguinte relato:“Júnior, ontem, levei meu filho até o Hospital Regional, com sintomas de gripe: febre, falta de ar, coriza, dor de cabeça e tosse. Não foi atendido pelo médico e sim, porum enfermeiro que mandou que ele tomasse o medicamento ibuprofeno e um banho”. Ao ouvir isso, o entrevistador disse: Prefeito, ibuprofeno não pode, né?O prefeito, sem jeito, disse: “É, tem de procurar o médico plantonista”. E aí? Como é que ficam as coisas diante desse fato comprovado no ar, na taba da cara do prefeito? No Hospital que, segundo Nascimento, está adequado para receber pacientes infectados com Coronavírus quem atende é um enfermeiro? E o remédio receitado é justamente o “ibuprofeno” que, segundo o Ministério da Saúde, não pode ser ingerido por pessoas com os sintomas acima apresentados? Aonde nós vamos parar?

A irresponsabilidade continua

Como se não bastasse, no domingo (29/03), um dia após o prefeito anunciar o adequamento do Hospital, atendendo a projeto do diretor clínico, doutor Wagner (que postou vídeo nas redes sociais afirmando a elaboração e aplicação desse projeto), uma gestante que procurou aquele nosocômio, foi atendida normalmente, sem nenhum cuidado especial quanto à triagem específica, misturada com outros pacientes que aguardavam atendimento. Na verdade, mais uma mentira do prefeito. Ali não existe nenhum isolamento, nenhuma separação, tá tudo junto e misturado. Um saco de gatos que poderá causar sérios danos à saúde do povo de Princesa. Até agora, as mentiras de Nascimento têm prejudicado sobremaneira o povo de Princesa, porém, agora a coisa é mais séria, pois, trata-se de vidas humanas. Só há um remédio: humildade. Prefeito, já que o senhor não tem projeto algum para essa Pandemia de Coronavírus, que mata, tenha humildade, adote o projeto elaborado por doutor Aledson e cuide da saúde do povo de Princesa. Aliás, de irresponsabilidades, basta! Além de haver fechado o hospital São Vicente, o senhor municipalizou o único hospital existente na região que agora, sem recursos do Governo do Estado, está sem condições de prestar um serviço de qualidade à nossa saúde. Acho que, em Princesa, a mentira vai matar mais do que o Coronavírus.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 31 DE MARÇO DE 2020).

ESQUECERAM-SE DE NÓS




Passados 90 anos dos acontecimentos que fizeram de Princesa – segundo avaliação do juiz aposentado, Valdério Siqueira de Vasconcelos -, “O chão mais histórico da Paraíba”, o que se constata hoje é o quase ostracismo de seus principais protagonistas, se não lá fora, pelos menos no âmbito de Princesa. É certo que, por iniciativa de José Pereira Lima Neto (Zé de Aloysio), está sendo organizado um “Memorial” em homenagem ao coronel Zé Pereira e a seu filho o ex-deputado estadual Aloysio Pereira Lima. Já não era sem tempo, porém, é pouco. A figura do coronel José Pereira Lima está para Princesa como a de José Bonifácio de Andrada e Silva está para o Brasil. O coronel é o pai da municipalidade. Há um merchandising de biscoitos que diz o seguinte: “Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”.Parametrizando: “Zé Pereira é importante na história porque nasceu em Princesa, ou Princesa ganhou destaque histórico por conta de Zé Pereira?”. A segunda assertiva é mais condizente. É claro que a nossa terra fez-se importante no âmbito nacional graças às ações do coronelou, pelo que a ele chegou. Em 1930, Zé Pereira era o coronel mais destacado do Nordeste brasileiro. Sua influência política abrangia e reverberava por quase toda a metade oeste do estado da Paraíba. Além de coronel compatente da Guarda Nacional, o homem era quase bacharel em direito; deputado estadual por quatro legislaturas; cidadão abastado; muito influente na política paraibana e líder inconteste de toda a região polarizada por Princesa. 

A vingança de João Pessoa

Essa importância do coronel de Princesa deu azo ao afã reformista do então presidente (governador) João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Reformismo guiado por um sentimento de rancor e desejo de vingança, motivado por querelas passadas, que se pode ler como instrumento para o cerceamento da influência de Zé Pereira numa banda da Unidade da Federação chamada Paraíba. João Pessoa, quando investido da candidatura a presidente do Estado, já afirmou, ainda no Rio de Janeiro, quanto às suas intenções quando empossado: “Só irei com carta branca, Está tudo podre; só uma vassourada em regra poderia purificar a vida pública”. A alguns mais íntimos o futuro presidente da Paraíba confidenciou que, os primeiros a serem punidos, seriam: os “Santa Cruz” de Monteiro; os “Dantas” do Teixeira e o coronel José Pereira de Princesa.Como vemos, o propósito de João Pessoa era mesmo defenestrar Zé Pereira de sua posição de mando e acabar com sua influência política. Este resistiu o quanto pode às perseguições do novo presidente. Porém, em face da exclusão do nome do ex-presidente João Suassuna da chapa que concorreria nas eleições daquele ano (1930), o pote encheu e entornou. Daí veio o rompimento político e a consequente “Guerra de Princesa”. Esse movimento heroico que, além de não permitir a ocupação da cidade [Princesa] rebelada, deu a Zé Pereira a estatura histórica de quem foi protagonista de um movimento que contribuiu fortemente para a eclosão de outro movimento de maior monta: A Revolução de 1930. Nas palavras do político e historiador paraibano, Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello, em seu seminal trabalho sobre a nossa história: “A Paraíba na Primeira República” pp. 108: “(...) Como seria de esperar, João Pessoa não se embaraçou com o desacordo da Comissão Executiva. Passando por cima desta, e ignorando a convenção do partido, apresentou sua chapa em manifesto que assinou sozinho, e em que demonstrava como concebia e praticava os poderes de chefe de governo e de partido. Era explicável que esse fato desse motivo à dissidência encabeçada pelos chefes sertanejos. Mas não era previsível que dela resultasse, em coisa de dias ou horas, o episódio de Princesa, que lançou a Paraíba na luta civil e tanto concorreu para a inevitabilidade da Revolução”.

Os dois esquecidos

Diante disso, fica patente a importância de Princesa em face da ação do coronel no contexto desses importantes acontecimentos, fazendo jus, sim, a homenagens maiores. Foi aqui que começou a Revolução de 30. Porque não um monumento em seu louvor na Praça central da cidade. Uma estátua em bronze (tal qual a de Epitácio Pessoa) e de corpo inteiro? A grande maioria dos nossos jovens sequer sabe quem foi o coronel José Pereira Lima. Do outro lado, o esquecimento é maior ainda. Trata-se de Nominando Muniz Diniz (“seu” Mano), o homem que assumiu o poder político em Princesa quando da queda de Zé Pereira com a chegada do novo poder emanado da Revolução de 30.este não tem sequer um busto exposto em uma das praças da cidade. A casa aonde sempre viveu se encontra fechada, abandonada. As posses deixadas por Nominando foram de grande valia para a formação de toda uma prole em 1ª e 2ª gerações, existindo ainda hoje alguns bens remanescentes por ele deixados e seus herdeiros, sequer fazem lembrar-se da sua existência e da sua importância na história política de Princesa. Com certeza, estão os dois maiores protagonistas da história da nossa terra, na outra dimensão, dizendo; “Esqueceram-se de Nós”.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 31 DE MARÇO DE 2020).

PRINCESA E AS SUAS PESTES





Quando criança eu escutava dos mais velhos sobre as agruras porque passou o povo de Princesa em tempos idos. Uma tia velha, chamada Francisca, a quem nós tratávamos por “Tia Chiquinha”, não parava de relembrar a catástrofe que foi a seca de 1888, a tragédia provocada pela epidemia da Febre Amarela iniciada em 1900 e que durou até 1903 e a famigerada “Gripe Espanhola que assolou o Brasil em 1918. Dessas três pragas, a mais terrível foi a Febre Amarela, causada pelo vírus stegomya fasciata. Essa epidemia matou um quarto da população da então Vila dPrincesa. As pessoas morriam algumas, com menos de 24 horas da apresentação dos primeiros sintomas e, não morreram mais graças ao diligente esforço do médico cearense, doutor Ildefonso Augusto de Lacerda Leite que, infelizmente, por motivos outros foi cruelmente assassinado. A estiagem de 1888 foi responsável pelo maior êxodo de pessoas, daqui saídas para outras paragens em busca de comida e água. Segundo tia Chiquinha, nessa seca, as pessoas se alimentavam de animais mortos encontrados pelas estradas e bebiam água extraída de cactos. Em 1918, a “Gripe Espanhola” foi menos rigorosa, ateve-se principalmente ao sul do País, não se registrando nenhuma morte em Princesa. 

Mais de 100 anos depois

Agora, mais de 100 anos depois da última epidemia,estamos vivendo esse período de sofrimento, mais com a expectativa da chegada da COVID-19 do que com o pânico implantado pela imprensa, acrescido do rigor do isolamento social que nos coloca a todos impacientes a espera do desfecho da chegada dessa terrível doença. A trégua que estamos tendo se deve à incubação da doença que, segundo as autoridades de saúde, pode tardar, mas virá. Nunca, em tempo algum, vivemos situação similar. A população trancada dentro de casa; as escolas fechadas;não temos mais Feira Livre; o Jatobá transbordando e o povo privado de ali se divertir; os mais pobres desempregados e passando necessidades; o presidente da República batendo cabeça com os governadores; a incerteza quanto à eficiência do Poder Público em prover um atendimento à saúde de todos. É uma situação verdadeiramente inusitada, pois, em pleno século XXI, na era da comunicação digital e virtual, estamos adotando comportamentos medievais, de quarentena em isolamento social que chega ao ponto, diante da impotência da ciência em tratar uma doença para a qual não há remédio, o Sumo Pontífice da Igreja Católica recorrer, em orações, a um ícone do século XIV (a imagem do Cristo Crucificado que, segundo os católicos os livrou da peste que assolou a Europa no século XV) pela saúde do mundo. Pelo que vemos a peste não tem idade, tampouco escolhe tempo ou lugar. Estamos vulneráveis e só nos restar cuidado e conformação.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 31 DE MARÇO DE 2020).

INVASÃO NA MADRUGADA



Em Princesa, o zoadento proselitismo do poder público está dando lugar à silenciosa invasão do Coronavírus que está entrando na cidade, sorrateiramente, nas caladas da noite. Ontem, recebi um vídeo de um princesense anônimo, que mostra a chegada de um ônibus, lotado de trabalhadores vindos do corte de cana em São Paulo e entrando na cidade de madrugada. Segundo as imagens, o ônibus estacionou em frente ao Posto “São Sebastião”, no Bairro Maia e ali apearam vários homens - daqui e davizinha cidade Tavares – e, sem nenhum controle, entraram na cidade, sem cumprir os protocolos necessários como a aferição de temperatura e demais sintomas que podem ser decorrentes da COVID-19. Já que os mesmos vêm do estado de São Paulo, o epicentro do mal, região onde a doença já grassa sem pena, deveriam as autoridades de saúde, exercerem algum controle sobre essa chegada

Irresponsabilidade sanitária

Isso está ocorrendo em Princesa porque o Poder Público não está cumprindo seu papel em exercer o controlenecessário. Em Tavares, há vários dias, todas as entradas da cidade estão sendo monitoradas pela Secretaria Municipal de Saúde daquela cidade, 24 horas por dia. Ninguém entra nem sai sem que os profissionais de saúde saibam de onde vêm e para onde vão, além da constatação quanto ao estado de saúde de cada um. Esse controle faz-se necessário, pois, o afrouxamento observado em Princesa está transformando a nossa cidade em porta de entrada para todos os municípios da região, uma vez que desembarcam aqui, onde não há controle algum, e migram para suas cidades de origem. Princesa, diante da falta de responsabilidade do poder público, é hoje um entreposto para a disseminação do Coronavírus. Urge que providências sejam tomadas imediatamente. Com a palavra o senhor prefeito municipal e sua equipe responsável pela nossa saúde.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 31 DE MARÇO DE 2020).

BOLSONARO X GOVERNADORES: AFROUXAMENTO PERIGOSO




Com a desculpa de estar defendendo o emprego e, consequentemente evitar a derrocada da economia nacional, o presidente da República, Jair Bolsonaro,impedido pela justiça de veicular propaganda oficial contrária ao isolamento social, com o slogan; “O Brasil Não Pode Parar”, está fazendo inserções diárias nos canais de televisão, quando fala, aos gritos, incitando as pessoas a retornarem a seus postos de trabalho e recomendando a reabertura das escolas. Parece até um poder que não pode. Ainda bem. Na democracia compartilhada que vemos agora no Brasil, os governadores, mais responsáveis e cônscios de que o problema da Pandemia é mesmo muito grave, mesmo à revelia do presidente, defendem e mantêm o isolamento social. É claro que é difícil para a população manter-se por longo tempo, confinada e sem atividade alguma. Porém, devemos considerar que estamos no período mais perigoso dessa Pandemia. Estamos atravessando um momento de trégua porque é o das contaminações, período em que o vírus está mais forte enós, vulneráveis porque sem nenhuma resistência por parte dos nossos organismos. Temos de ter paciência para não termos de correr atrás do prejuízo que se traduz em mortes e mais mortes. Lamentável o desserviço do presidente e louvável a resistência dos governadores. Tomara que nessa corda de força, viva o povo e morra o vírus.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 31 DE MARÇO DE 2020).

segunda-feira, 30 de março de 2020

A PESTE CHINESA

Imagens internet 


Depois de escutar notícia na televisão de que a China fechou suas fronteiras para os estrangeiros e de ler artigo escrito pelo advogado Wellington Marque Lima, que foi divulgado neste Blog, me inspirei para escrever sobre o caso. É engraçado, depois de contaminarem o mundo com o vírus maldito, contraído de um morcego, os chineses fazem parecer que o problema agora é nosso, do resto do mundo. Um povo degradado pela boca, pois comem ratos, cachorros escorpiões, morcegos, grilos, dentre outras iguarias estapafúrdias que alguns admiradores daquela cultura classificam de dieta excêntrica, agora tiram o corpo de banda. É certo que o tal Coronavírus – de quem o morcego é um dos hospedeiros -, veio de um animal com o qual os chineses da cidade de Wuhan tiveram íntimo contato (deglutiram), contraíram a doença e a disseminaram pelo mundo. Lá, eles cuidaram rápido e conseguiram debelar o mal. Agora, livres da COVID-19,se fecham, como que dizendo: “se virem, nós já resolvemos o nosso problema, a bola agora está com vocês”. Concordo plenamente com o nobre advogado Wellington Lima quando diz que os responsáveis pela “peste chinesa” nos devem uma satisfação ou mesmo uma indenização e que o mundo pressione para que eles parem com a comercialização aleatória de animais silvestres, o que já provocou outras epidemias que assolaram o mundo. País nenhum tem o direito de, com seus hábitos medievais, prejudicar os demais. Em que pese o estrondoso desenvolvimento tecnológico e econômico daquele país-continente, falta a eles um pouco mais de civilidade. O mundo agradecerá quando resolverem tê-la.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 30 DE MARÇO DE 2020).

ATÉ QUE ENFIM UMA BOA NOTÍCIA




Depois de muita pressão de vários lados, até que enfim tivemos a boa nova de que o senhor prefeito determinou a organização do Hospital Regional (que é municipal) para funcionar, também, como hospedeiro de pessoas com a COVID-19. Tudo ocorreu da seguinte forma: no sábado de manhã, doutor Aledson Moura fez circular nas Redes Sociais um vídeo por ele próprio apresentado, divulgando a elaboração de um projeto completo para a instalação de um Centro de Referência para tratamento das pessoas que forem contaminadas pelo Novo Coronavírus. Na tarde do mesmo dia, o prefeito, em entrevista radiofônica, comunicou a todos que o diretor clínico do Hospital Regional havia elaborado também um projeto com o mesmo fim. Na verdade, não interessa por quem foi elaborado o projeto. O importante é que, até que enfim,está-se fazendo alguma coisa em prol da saúde do nosso povo. Isso nos tranquiliza mais, pois, a partir de agora, sabemos que o Hospital Regional (antigo SESP) está apto para receber pacientes com essa terrível doença. Continuaremos vigilantes.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 30 DE MARÇO DE 2020).