Em Princesa, a desunião das oposições causou frustração em
grande parte do eleitorado. Já em Manaíra, a inesperada desunião da situação,
causou revolta popular. São casos e circunstâncias distintas, porém parecidas.
Enquanto aqui em Princesa confabulações - ocorridas até às vésperas das
convenções -, evoluíam para uma aliança, lá em Manaíra, era tudo dado como
certo que a situação marcharia junta em oposição à candidatura do médico,
doutor Messias Simão. Em Princesa, de última hora, o grupo liderado por doutor
José Sidney, desistiu de se compor com o staff
dos Moura. Também de última hora, o engenheiro manairense, José Wellington
de Sousa, então aliado do prefeito Nel, debandou para a oposição e ofereceu o
nome de sua esposa para compor a chapa com o doutor Messias.
Com essa inesperada decisão, o tempo fechou na política da
terra do poeta Eliseu Guabiraba. O prefeito Nel pronunciou discurso fortíssimo,
quando denunciou a traição do ex-prefeito Zé de Sousa; chamou a todos os seus
adversários políticos de corruptos, ladrões e traidores e reafirmou sua
candidatura à reeleição. Antes desses acontecimentos, era dito pela boca de
quase todos (até pela dos que declaravam apoio eleitoral a Nel), que Messias
era franco favorito, na corrida eleitoral do próximo dia 15 de novembro. Agora,
notícias que vêm de lá, dão conta de que o feitiço virou por cima do feiticeiro
e que a decisão de Zé de Sousa entornou o caldo, causou revolta popular e o
quadro que se apresenta, no momento, favorece à candidatura pela reeleição do
atual prefeito. Uma eleição que era dada como favas contadas em prol do grupo
oposicionista, agora toma novo rumo e pode dar a bola de Zé de Ana. Enquanto
isso, em Princesa, tirante da pesquisa da rádio de Conceição, tudo continua
como dantes. Parafraseando o barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”.
DSMR, EM 24 DE SETEMBRO DE 2020.
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